quarta-feira, 24 de abril de 2013

Estresse oxidativo

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/estresse-oxidativo/

Entenda como funciona o processo oxidativo


Em condições normais, existe uma situação de equilíbrio dentro do nosso organismo onde a produção de radicais livres não ultrapassa a capacidade antioxidante do sistema enzimático endógeno e exógeno. As enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase) junto a moléculas antioxidantes não-enzimáticas (vitamina C e E, glutationa e ubiquinona) reduzem ou neutralizam os radicais livres. Quando esse fenômeno de equilíbrio existem, considera-se que existe homeostasia ou um nível de estresse oxidativo. Quando se perde o equilíbrio, ou seja, quando existe um aumento da formação de radicais livres que superam de 2 a 5% estabelecido pela homeostasia, poderá chegar o momento em que o sistema antioxidante endógeno se sinta insuficiente para poder inibir a sua produção, assim como não poderá existir uma potencialização de sua atividade antioxidante através da alimentação e, neste momento haverá desequilíbrio do estresse oxidativo.
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Neutralização de um radical livre por um antioxidante.
Portanto antioxidante é qualquer substância que, quando presente em baixa concentração comparado a do substrato oxidável, regenera o substrato ou previne significativamente a oxidação do mesmo. Para proteger a pele, o tratamento preventivo padrão é o uso de fotoprotetores que devem promover a proteção UVA e UVB. Estudos científicos também confirmaram os benefícios do uso de antioxidantes tópicos, tal como o resveratrol.
A uva possui componentes extremamente importantes na prevenção do envelhecimento precoce da pele devido seu alto poder antioxidante que combate os efeitos dos radicais livres, que são espécies altamente reativas que atacam as células do corpo, ocasionando assim o comprometimento da membrana onde acontece a peroxidação lipídica, culminando com a morte dessas células, levando ao envelhecimento cutâneo. As concentrações de resveratrol são muito mais elevadas nos vinhos tintos quando comparados com vinhos brancos, isto pode ser explicado pelo fato de que na produção do vinho branco, imediatamente após as uvas serem pressionadas, as cascas são removidas, enquanto que as cascas da uva são deixadas no vinho tinto por períodos variáveis ​​de tempo, a fim de extrair compostos aromáticos. Na França, as pessoas tiveram uma incidência muito menor de doenças coronárias do que em outros países, apesar do consumo elevado de gorduras saturadas. Isto foi atribuído a um aumento da ingestão de vinho tinto por parte da população francesa e foi chamado de “paradoxo francês” (Peter Kopp 1998). Esta estação nos convida a degustarmos um bom vinho tinto, minimizando assim eventos indesejáveis a nossa qualidade de vida!

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