quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cirurgias plásticas mais procuradas

Lipo, silicone, nariz e orelhas são alvos prediletos do brasileiro



Disponível: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11970-Tire-duvidas-sobre-as-cirurgias-plasticas-mais-procuradas.htm

O Brasil é referência em cirurgias plásticas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), são realizadas aqui 629 mil cirurgias plásticas por ano. O país é inclusive destino de estrangeiros atraídos por preços mais baixos dos que os do exterior e pela boa reputação dos médicos brasileiros.
E nesse país tropical, a preocupação com a aparência tem níveis altíssimos. Dentre as queixas mais comuns de quem procura um consultório de um cirurgião plástico estão a barriga, o tamanho dos seios, o envelhecimento da pele, a aparência do nariz e das orelhas.
No entanto, uma cirurgia plástica é uma decisão que envolve riscos de possíveis complicações a arrependimentos, pois mexe com a saúde e a aparência. "A plástica não garante satisfação, mas quando observados alguns pontos e tomados os cuidados certos, pode ser fonte de boa melhora na autoestima", de acordo com o cirurgião plástico Alan Landecker. Confira esses cuidados e saiba mais sobre as cinco cirurgias mais feitas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Lipoaspiração
As estatísticas da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, SBCP, indicam que são realizadas 90.000 lipoaspirações por ano. A lipoaspiração está sujeita às mesmas complicações que qualquer outro procedimento cirúrgico, por isso é precisos estar atento as cuidados antes da cirurgia. Doenças cardíacas graves, alterações pulmonares, anemia, diabetes e hipertensão arterial precisam estar sob controle para que o paciente seja operado.
"Outra grande contra-indicação diz respeito às alterações psicológicas, como depressão e doenças ligadas à auto-imagem, como a anorexia e a bulimia. Nesses casos é preciso acompanhamento profissional psicológico antes da cirurgia", de acordo com o cirurgião plástico Ruben Penteado. Para prevenir problemas é necessário que o médico investigue se o paciente apresenta histórico anterior de flebite e trombose nas pernas.

"Desconfie de promessas milagrosas. "Minilipo", "lipinho" ou "lipo Light" são nomes que seduzem e podem até confundir quem quer melhorar o contorno corporal, mas tem medo de se submeter a uma cirurgia. ?Não considero apropriado 'mascarar' o procedimento, lipoaspiração é sempre lipoaspiração, com os seus riscos e benefícios. É preocupante observar a banalização das lipoaspirações de pequeno porte?, diz o médico.

Prótese de silicone
Ter seios volumosos e firmes é uma das grandes ambições das brasileiras. De acordo com a Associação Brasileira de Cirurgia Plástica, 21% das cerca de 460 mil cirurgias estéticas realizadas em 2009 foram de aumento de mama. Uma grande preocupação atual dos médicos está no exagero do tamanho pedido por algumas pacientes. "Tão importante quanto resolver essa desarmonia estética é adequar o tamanho do implante ao tipo corporal de cada mulher. Uma prótese grande fica bem para uma mulher alta ou que tenha quadris largos, já nas baixinhas pode passar a impressão que a mulher está acima do peso", afirma Rubens Penteado, diretor do Centro de Medicina Integrada (SP).
Um mito sobre as próteses é o de que elas impedem a amamentação. As próteses são colocadas abaixo das glândulas mamárias, não interferindo no aleitamento. Outro questionamento recorrente sobre o silicone é sobre a validade das próteses. Quanto a este ponto, antes que a paciente se submeta à cirurgia, é preciso que o médico esclareça que uma prótese de silicone não dura por toda a vida. No entanto, o tempo de vida útil de uma prótese é algo imponderável e completamente individual. É preciso entender que o corpo encara a prótese como um transplante, e, em alguns casos, há rejeição à prótese de silicone.
É aconselhável que a cada ano após o implante, se faça uma revisão da prótese, pois a troca também pode se tornar necessária em função da flacidez da pele ou do reposicionamento dos seios. Por exemplo, depois de uma gestação, o corpo da mulher passa por uma série de transformações, e a troca da prótese pode ser feita para devolver o equilíbrio à silhueta.

Rejuvenescimento facial
Também conhecido como ritidoplastia, a cirurgia é a mais procurada para quem quer dar "aquela levantada" na expressão. De acordo com o cirurgião Alan Landecker, para que a cirurgia da face dê certo, ela deve ser calculada tendo por base todas as regiões do rosto e do seu entorno, inclusive pescoço e couro cabeludo. "Em geral, o paciente deve ficar em repouso por até 15 dias e é importante que se observe o surgimento de hematomas, que devem ser drenados, pois podem evoluir para uma necrose", completa o médico.
Atualmente, são utilizadas técnicas que reposicionam os tecidos, dando um resultado mais natural, restaurando a forma e o volume de áreas que haviam "murchado". A técnica é a mais indicada para quem está preocupado com a flacidez facial, pois o laser ou luzes polarizadas e pulsáteis não são capazes de substituir a cirurgia. Esses procedimentos podem até melhorar a qualidade da pele, mas não corrigem a flacidez, o excesso epidérmico e as rugas profundas e extensas, servindo melhor como tratamentos complementares.

Rinoplastia
A plástica de nariz traz como maiores riscos as deformações e assimetrias. No entanto, conforme explica Alan Landecker, hoje, os melhores consultórios usam uma técnica que têm 96% de sucesso, que é a chamada técnica estruturada. Ela consiste no seguinte: em vez de apenas cortar os ligamentos entre as cartilagens do nariz, como ocorria na antiga técnica, há um fortalecimento do esqueleto, através de vigas de cartilagem. Como qualquer outra plástica, o resultado estético da rinoplastia é previamente avaliado, havendo casos em que a cirurgia pode não trazer bons resultados. "Já cheguei a não operar alguns pacientes, pois sabia que o nariz não tinha uma estrutura adequada para a cirurgia e que o resultado final não seria conforme o esperado", diz Alan.

Otoplastia
Não poder prender os cabelos com o calor que faz nas estações mais quentes é, no mínimo, um grande incômodo. Isso é uma preocupação frequente em quem tem "orelhas de abano": um problema que pode parecer insignificante, mas que mexe com a autoestima. A cirurgia é feita, em muitos casos, ainda na infância. Por volta dos três anos e meio de idade, as cartilagens já atingiram 90% do seu tamanho. Portanto, crianças que apresentam as orelhas salientes podem submeter-se à otoplastia bem cedo. Os cirurgiões plásticos recomendam que se espere até seis ou sete anos de idade para que o procedimento seja realizado.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Leite Materno



Bebês amamentados somente com leite materno até os 6 meses têm melhor imunidade

Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=leite-materno-imunidade&id=5786

Só leite materno
Bebês alimentados exclusivamente com leite materno até os seis meses de idade ganham proteção extra contra infecções, dizem cientistas gregos.
O efeito observado independe de fatores como acesso à saúde e programas de vacinação, eles explicam.
Segundo os especialistas da Universidade de Creta, o segredo estaria na composição do leite materno.
As conclusões do estudo, que envolveu pouco mais de 900 bebês vacinados, foram publicadas na revista científica Archives of Diseases in Childhood.
A equipe ressalta, no entanto, que o benefício só ocorre quando o bebê é alimentado com leite da mãe apenas. Ou seja, acrescentar fórmulas ao leite materno não produz o mesmo efeito.
Especialistas em todo o mundo já recomendam que bebês sejam alimentados somente com leite materno pelo menos durante os seis primeiros meses de vida.

Sapinho
Os pesquisadores gregos monitoraram a saúde de 926 bebês durante 12 meses, registrando quaisquer infecções ocorridas em seu primeiro ano de vida.
Entre as infecções registradas estavam doenças respiratórias, do ouvido e candidíase oral (sapinho).
Os recém-nascidos receberam todas as vacinas de rotina e tinham acesso a tratamentos de saúde de alto nível.
Quase dois terços das mães amamentaram seus filhos durante o primeiro mês, mas o número caiu para menos de um quinto (menos de 20%) seis meses depois.
Apenas 91 bebês foram alimentados exclusivamente com o leite da mãe durante os seis primeiros meses.
Os pesquisadores constataram que esse grupo apresentou menos infecções comuns durante seu primeiro ano de vida do que os bebês que foram parcialmente amamentados ou não amamentados.

Anticorpos da mãe
E as infecções que os bebês contraíram foram menos severas, mesmo levando-se em conta outros fatores que podem influenciar os riscos de infecção, como número de irmãos e exposição à fumaça de cigarro.
O pesquisador Emmanouil Galanakis e sua equipe disseram que a composição do leite materno explica os resultados do estudo.
O leite materno contém anticorpos recebidos da mãe, assim como outros fatores imunológicos e nutricionais que ajudam o bebê a se defender de infecções.
"As mães deveriam ser avisadas pelos profissionais de saúde de que, em adição a outros benefícios, a amamentação exclusiva ajuda a prevenir infecções em bebês e diminui a frequência e severidade das infecções", os especialistas dizem.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Novos tratamentos para amenizar as estrias

Novos tratamentos para amenizar as estrias



Disponível: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11945-Novos-tratamentos-para-amenizar-as-estrias.htm

As estrias surgem quando ocorre o rompimento das fibras responsaveis pela elasticidade da pele, as fibras colagenas. Com um formato de três hélices contorcidas em um mesmo eixo, elas se encontram na segunda camada da pele, a derme.
Estas fibras podem romper-se por diversos motivos: aumento de peso brusco, seja devido a uma gravidez ou pelo "efeito sanfona"; durante a fase da puberdade, no crescimento acelerado ou; por causa de alguns medicamentos, como é o caso do uso de corticóides.
Em alguns casos elas podem ser prevenidas, evitando o ganho de peso ou aumento muscular muito rapidamente. Assim as fibras têm uma menor chance de se romper, o que causa as estrias. Entretanto, em alguns casos isso na pode ser evitado, como no crescimento rápido do adolescente ou a distensão da barriga da gestante.
O aparecimento das estrias é determinado principalmente pela genética. Algumas vezes nos deparamos com pacientes obesas sem nenhuma estria, e outras, que com uma pequena distensão da pele formam muitas estrias. A alimentação é muito importante para que se evite o aparecimento das estrias.
Para ser saudável deve ser pobre em doces e gorduras, rica em vitamina c, e deve conter pelo menos oito copos de água por dia. Esses componentes ajudam na produção de colágeno, e consequentemente melhoram a elasticidade da pele.
Os exercícios físicos também são fundamentais, pois além de diminuir o acúmulo de gordura, o estímulo muscular propicia a melhora da circulação local, seja a sanguínea ou a linfática. Quando eficiente, a circulação linfática faz com que o inchaço seja menor e assim as distenções também ocorram em menor frequência. No entanto, tome cuidado, pois exercícios de musculação que visem a hipertrofia muscular podem propiciar o aparecimento de novas estrias.

"Quanto mais precoce o tratamento, melhor o resultado"


Os cuidados básicos com a pele também diminuem a chance do seu aparecimento. Nesse caso, a hidratação é a melhor aliada, pois uma pele bem hidratada suporta mais os efeitos da distensão.
Logo, para combater as estrias, além das orientações acima, se possível hidrate a pele pelo menos duas vezes ao dia. Cremes à base de óleo de amêndoa, aloe vera, hamamelis, ureia, e ácido lático, auxiliam no processo de hidratacao e regeneração celular. A boa hidratação permite maior distensão sem arrebentar a pele, o que daria lugar às estrias.
As estrias são lesões irreversíveis e, portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor. Vale ressaltar que, no caso de estrias recentes, quando ainda estão com aspecto avermelhado, ainda podem ser removidas com a luz intensa pulsada ou lasers que têm como alvo estes pigmentos avermelhados.
Quanto mais precoce o tratamento, melhor o resultado. Essas estrias recentes podem chegar a desaparecer completamente. Para lesões mais antigas (as estrias brancas) podemos usar as seguintes soluções terapêuticas:
Microdermoabrasão: Trata-se de remover as células mortas da camada mais externa da pele, através de um equipamento que faz a esfoliacao das lesoes, estimulando a formacao de colágeno e elastina na pele, tratando progressivamente as estrias.
Intradermoterapia: Consiste em injeções de substância na derme, através de uma agulha de 4mm, visando estimular novo colágeno e melhorar a circulação do local.
Peeling químico: Aplicação de ácidos, que promovem a descamação local e produção de novas fibras de colágeno, além da retração das estrias.
Radiofrequencia (Accent): Estimula o colágeno e promove a reorganização da trama elástica, melhorando o aspecto das estrias.
CO2 fracionado: Tratamento bastante promissor à base de laser que melhora muito a qualidade da pele e atenuando o efeito das estrias. Este processo pode ser realizado através de sessões mensais.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

você cuida adequadamente de sua saúde?

Somente um em dez brasileiros cuida adequadamente da saúde



Disponível: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=8680&mode=browse&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter; Fonte: Prefácio Comunicação. Press release. 17 de setembro de 2010.

Apesar de 86% dos brasileiros avaliarem sua saúde física como boa, apenas 11% deles são realmente comprometidos com ela, adotando uma alimentação balanceada, a prática de atividades físicas e realizando exames médicos regulares, segundo a pesquisa Phillips Index 2010, do Instituto Ipsos. Essa pequena proporção de pessoas que cuidam da saúde de forma correta pode ser reflexo de outros dados apontados pelo levantamento, como o fato de apenas 61% julgarem-se responsáveis por sua própria saúde e 26% dos entrevistados terem pavor de hospitais.

Esse medo de hospitais pode, segundo especialistas, ajudar a explicar o pequeno número de pessoas que fazem exames regulares. Os dados mostram que menos da metade da população (46%) faz check-ups anualmente, enquanto 35% das pessoas nunca se submeteram a essas baterias de exames para controle da saúde. Realidade que contrasta com a expectativa de 60% dos entrevistados, que esperam viver mais de 80 anos.

“Poucas são as pessoas que procuram o check-up da forma como ele deve ser encarado, ou seja, como uma prevenção. A grande maioria das pessoas só chega ao consultório quando já possuem algum indício de enfermidade”, explica o médico patologista Ércio Seabra, do Laboratório São Marcos.

A pesquisa indica que a faixa etária que menos procura os exames preventivos é a dos jovens. Segundo os especialistas, entre os check-ups mais procurados por essa porção da população destacam-se aqueles que buscam identificar doenças sexualmente transmissíveis e aqueles direcionados aos efeitos do consumo de álcool, preocupações recorrentes entre pessoas de 16 a 24 anos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Subcision no Tratamento da Celulite



Disponível: http://www.sbcd.org.br/procedimentos.php?id=85

Subcision® é a técnica cirúrgica usada para a correção de rugas e sulcos da face, cicatrizes deprimidas e outras alterações do relevo cutâneo, incluindo a celulite.
Subcision® é a técnica cirúrgica usada para a correção de rugas e sulcos da face, cicatrizes deprimidas e outras alterações do relevo cutâneo, incluindo a celulite. Em tais alterações, a pele encontra-se retraída por septos fibróticos subcutâneos do sistema musculoaponeurótico superficial (SMAS).

A palavra Subcision® é originada do termo em inglês, Subcutaneous Incisionless Surgery que, na língua portuguesa, significa cirurgia subcutânea sem incisão. Foi descrita e registrada em 1995 por Orentreich e Orentreich, como uma nova alternativa cirúrgica para a correção de rugas e cicatrizes deprimidas da face.
Em 1997, no Brasil, a técnica foi indicada, pela primeira vez, para o tratamento da celulite. Hexsel e Mazzuco (1977) sugeriram a técnica para o tratamento da celulite de grau avançado e, em 2000, publicaram o passo-a-passo do procedimento cirúrgico. Com a técnica Subcision®, as traves fibrosas subcutâneas são seccionadas para liberar a tração que elas exercem sobre a pele. No procedimento cirúrgico são também seccionados vasos sangüíneos, presentes junto aos septos, resultando na formação de hematomas. Esses hematomas, estimulam a formação de um novo tecido conjuntivo, que vai atuar preenchendo o local tratado e redistribuindo a gordura, as forças de tração e tensão (Heysel et al.2003).

A Subcision® é também utilizada para o preenchimento cutâneo corrigindo as depressões do relevo cutâneo que aparecem após a lipoaspiração, nas cicatrizes deprimidas, nas áreas doadoras de gordura para enxertos, em áreas pós-traumáticas ou em doenças inflamatórias subcutâneas. Contudo, essa técnica não é indicada para a correção da celulite de graus mais leves, como os graus I e II, nem para o tratamento de flacidez ou de gordura localizada. Estas duas últimas condições podem estar associadas a piora do quadro da celulite já instalada ou serem confundidas com uma celulite de grau III. Na celulite, os resultados são diretamente relacionados com indicação correta, adequada avaliação pré-operatória e seguimento das orientações pós-operatórias, especialmente quanto ao uso de roupas compressivas, durante 30 dias, que delimitarão a extensão do hematoma e promoverão uma recuperação mais rápida.

O procedimento da Subcision® é simples e seguro, mas só pode ser realizado por médicos, preferencialmente com experiência no procedimento. É um procedimento de custo relativamente baixo, que pode ser utilizado em várias condições clínicas como cicatrizes, rugas, celulite e alterações pós-lipoaspiração. Antes da realização do procedimento é preciso realizar uma avaliação clínica do paciente e a exames laboratoriais. Eles detectarão as condições que poderão comprometer a cirurgia ou a saúde do paciente. É importante a investigação de distúrbios da coagulação, história de tabagismo, fatores nutricionais, infecção ativa no local, uso de medicamentos e reações adversas ao uso destes, presença de cicatrizes atróficas e história de cicatrizes hipertróficas ou quelóides. Além disso, o número necessário de sessões operatórias dependerá do tamanho, profundidade e localização do defeito, da tendência individual de formação de colágeno e da intensidade do procedimento utilizado.

Referências bibliográficas
Hexsel D.M.; Gobbato D.O.; Mazzuco R.; Hexsel C.L.. Subcision®.In: Kede, MP, Sabatovich O(Eds). Dermatologia estética. São Paulo, Editora Atheneu, 2003. p.350-57.
Hexsel D.M.; Mazzuco R. Subcision: a treatment for cellulite. Int J Dermatol. v.39,n.7, p.539-594,2000.
Hexsel D.M.; Mazzuco R. Subcision: uma alternativa cirúrgica para a lipodistrofia ginóide (?celulite?) e outras alterações do relevo corporal. An Bras Dermatol. v.72, p.27-32, 1997.
Orentreich D.S.; Orentreich N. Subcutaneous incisionless (Subcision) surgery for the correction of depressed scars and wrinkles. Dermatol Surg. p.21, p.543-549, 1995.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Chocolate amargo reduz risco de ataques cardíacos

Chocolate com moderação



Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=chocolate-amargo-ataques-cardiacos&id=5624

Uma pesquisa norte-americana concluiu que mulheres mais velhas que comem chocolate amargo uma ou duas vezes por semana podem reduzir o risco de doenças cardíacas.
De acordo com o estudo, mulheres que comem chocolate amargo até duas vezes por semana reduzem o risco de doenças cardíacas em até 33%. No entanto, as que comem todos os dias não se beneficiam.
A pesquisa foi publicada em uma revista científica da Sociedade Americana do Coração. Os cientistas analisaram dados de cerca de 32 mil mulheres entre 48 e 83 anos ao longo de nove anos.
O estudo indica que o consumo de até duas porções de 19 a 30 gramas de chocolate amargo por semana reduz em até 32% o risco de doenças do coração.
Quando o consumo aumentou para até três porções, o índice caiu para 26%. O índice de redução de risco era nulo nas mulheres que consumiam chocolate amargo todos os dias.

Açúcar e gordura
A pesquisa ressalta que comer muito chocolate não é saudável, por causa do alto índice de açúcar e gordura, que fazem com que as pessoas ganhem peso.
No entanto, o chocolate contém altos índices de flavonoides, uma substância que diminui a pressão sanguínea e protege contra doenças do coração.
Os pesquisadores afirmam que o novo estudo é um dos primeiros a identificar alguns dos benefícios à saúde do chocolate amargo no longo prazo.
"Não se pode ignorar que o chocolate é relativamente intenso em calorias e que grandes porções consumidas habitualmente aumentarão o risco de ganho de peso", afirma Murray Mittelman, um dos autores do estudo, da Beth Israel Deaconess Medical Center, de Boston.
"Mas se você vai se dar um agrado, chocolate amargo é provavelmente uma boa opção, desde que consumido com moderação."

Chocolate amargo
A diferença na qualidade do chocolate também afeta o benefício que o produto traz à saúde. Quanto mais cacau, maior o benefício.
Chocolate amargo pode conter até 75% de cacau, enquanto chocolate ao leite em geral possui até 25%.
Para a nutricionista Victoria Taylor, da Fundação Britânica do Coração, o estudo mostra a importância de se achar o equilíbrio correto na alimentação.
"Antes de se jogar nos doces, é preciso lembrar que enquanto alguns antioxidantes do chocolate são bons para o coração, os mesmos antioxidantes também estão presentes em frutas e vegetais - comidas que não têm gordura saturada ou alta caloria como o chocolate", disse ela.