quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Ômega 3: sua influência na pele

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/omega-3-sua-influencia-na-pele/

Estudos recentes apontam que os ácidos graxos ômega-3 exercem um papel foto protetor da pele

A manutenção de uma pele saudável esta ligada a uma alimentação equilibrada.  Fica evidente que a deficiência de alguns nutrientes pode acarretar varias manifestações cutâneas levando a imperfeições estéticas. Um nutriente que vem sendo essencial para a saúde da pele são os ácidos graxos ômega-3.
Os estudos recentes apontam que os ácidos graxos ômega-3 exercem um papel foto protetor da pele, devido as suas propriedades antiinflamatórias. Este efeito protetor está ligado à inibição da prostaglandina que é inflamatória.
Estudos observacionais têm mostrado que a ingestão de ômega-3 está associada ao risco reduzido de câncer de pele, pois, a ingestão de ômega-3 mantém a imunidade alta mesmo após exposição aos UV.
Também pela ação antiinflamatória os ácidos graxos ômega-3 atuam como coadjuvante no tratamento de patologias inflamatórias da pele, como psoríase e eczema atópico.

As boas fontes de ácidos graxos ômega-3 são: chia, linhaça, nozes e canola, peixes como atum, sardinha e salmão.Por meio da alimentação, é possível absorver esses nutrientes. Contudo, a dieta do brasileiro está cada vez mais deficitária, o que também prejudica a proteção e regeneração da pele.
Para ter uma pele bonita e protegida adicione na sua refeição fontes de ácidos graxos ômega-3!
RECEITA: MIX RICO EM ÔMEGAS
Ingredientes:
- 100g de farinha de linhaça
- 100g de farinha de chia
- 100g de nozes e castanha do Brasil picada
Modo de fazer: Misture todos os ingredientes, guarde em um pote escuro e mantenha na geladeira. Você pode utilizar para polvilhar saladas, iogurtes, frutas.
REFERÊNCIAS

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CÉLULAS-TRONCO CONSEGUEM RECONSTRUIR CARTILAGENS, OSSOS, TECIDOS MOLES E CABELOS

Disponível: http://fisioterapia.com/noticias/imprimir/1340?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=22%2F11%2F2013+-+FISIOWEEK+-+ED+71+-+nov%2F2013

Animais jovens são conhecidos por repararem seus tecidos sem esforço, mas essa capacidade pode ser recuperada em adultos?
Um novo estudo de pesquisadores do Programa de Células-Tronco do Hospital Infantil de Boston (EUA) demonstra que sim. Reativando um gene adormecido chamado Lin28a, que é ativo em células-tronco embrionárias, eles foram capazes de regenerar cabelo e reparar cartilagens, ossos, pele e outros tecidos moles em um camundongo.

O estudo também descobriu que o Lin28a promove a reparação tecidual, em parte, por acelerar o metabolismo das mitocôndrias – os motores que produzem energia nas células -, sugerindo que uma função mundana celular de “camareira” poderia abrir novos caminhos para o desenvolvimento de tratamentos regenerativos. Os resultados foram publicados online pela revista científica Cell no último dia 7 de novembro.

“Os esforços para melhorar a cicatrização e reparação tecidual falharam em sua maioria, mas a alteração do metabolismo fornece uma nova estratégia que esperamos que venha a ser bem sucedida”, afirma o pesquisador sênior do estudo, George Q. Daley, doutor em Medicina, diretor do Programa de Transplante de Células-Tronco Infantil de Boston e estudioso do Instituto Médico Howard Hughes.

“A maioria das pessoas naturalmente pensa que os fatores de crescimento são os principais intervenientes na cicatrização de feridas, mas descobrimos que o metabolismo do núcleo das células é a taxa de limitação em termos de reparação tecidual”, acrescenta o doutorando Shyh-Chang Ng, co-autor do artigo junto de Zhu Hao, doutor em Medicina, ambos cientistas do Laboratório de Daley. “A taxa metabólica elevada que vimos quando reativamos o Lin28a é típico de embriões durante a sua fase de crescimento rápido”.

O Lin28, descoberto pela primeira vez em vermes, funciona em todos os organismos complexos. É abundante em células estaminais embrionárias, se expressa fortemente durante a formação do embrião precoce e tem sido utilizado para reprogramar as células da pele em células estaminais. Ele atua através da ligação ao RNA e regula como os genes são traduzidos em proteínas.

Para entender melhor como o Lin28a promove a reparação dos tecidos, os pesquisadores analisaram sistematicamente a que RNAs específicos ele se conecta. Eles inicialmente focaram sobre um minúsculo RNA chamado Let-7, que é conhecido por promover a maturação celular e envelhecimento.

“Estávamos confiantes que Let-7 seria o mecanismo”, conta Shyh-Chang. “Porém, havia algo mais envolvido”.

Especificamente, os pesquisadores descobriram que o Lin28a também aumenta a produção de enzimas metabólicas nas mitocôndrias, as estruturas que produzem energia para a célula. Por promover o aceleramento bioenergético de uma célula, eles descobriram que o Lin28a ajuda a gerar a energia necessária para estimular e fazer crescer novos tecidos.

“Nós já sabemos que defeitos acumulados no metabolismo mitocondrial podem levar ao envelhecimento em muitas células e tecidos”, explica Shyh-Chang. “Estamos mostrando o inverso: que o melhoramento do metabolismo mitocondrial pode aumentar o reparo e a regeneração teciduais, recuperando a capacidade de reparação notável de animais jovens”.

Outros experimentos mostraram que contornar o Lin28a e ativar diretamente o metabolismo mitocondrial com um composto de pequenas moléculas também tinha o efeito de aumentar a cicatrização de feridas. Isto sugere a possibilidade de induzir regeneração e promover a reparação de tecidos utilizando medicamentos.

“Como o Lin28 em si é difícil de introduzir nas células, o fato de que fomos capazes de ativar o metabolismo mitocondrial farmacologicamente nos dá esperança”, afirma Shyh-Chang.

O Lin28A não induziu a regeneração universalmente em todos os tecidos. As tentativas com o tecido cardíaco mostraram pouco efeito e, enquanto os pesquisadores foram capazes de aumentar a reconstituição de pontas dos dedos em ratos recém-nascidos, eles não conseguiram os mesmos resultados nos adultos.

“O Lin28a poderia ser um fator-chave na constituição de um coquetel de cura”, garante Shyh-Chang, “mas há outros fatores embrionários que ainda não foram encontrados”.

Fonte: hypescience

terça-feira, 1 de outubro de 2013

PEELING, DERMO ABRASÃO OU LASER CO2

Disponível: http://fisioterapia.com/noticias/imprimir/1137?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=10%2F07%2F2013+-+FISIONEWS+-+ED+18+-+jul%2F2013

Toda a base da dermatologia moderna se sustenta na hidratação (cremes), esfoliação (peeling, dermo abrasão, laser co2) e proteção (protetor solar).
Os peelings são tratamentos à base de substâncias químicas abrasivas ou através de abrasão mecânica, conhecida por peeling cirúrgico ou dermo abrasão.
Estes tratamentos são indicados para amenizar marcas de expressão como a seqüela de acne, cicatrizes, rugas, código de barra labial nos pacientes fumantes.

Promovem a retirada e renovação das camadas mais externas da pele, estimulando a hidratação e nova formação de colágeno, responsáveis pelo aspecto de rejuvenescimento.

Quanto mais abrasivo for o tratamento, maior a sua eficácia, mas podem ser feitos em longo prazo, não causando nenhuma restrição as atividades diárias, mas sendo obrigatório o uso de protetor solar.

Com a dermo abrasão, o rosto é verdadeiramente lixado. Ocorre a formação de uma crosta fina sobre a pele, que dura de uma a duas semanas (dependendo da profundidade da abrasão). Após a queda dessas crostas, aparece uma pele fina e avermelhada, que aos poucos vai adquirindo sua aparência normal e rejuvenescida. Nessa fase, utilizam-se cremes específicos para promover uma adequada proteção e “cicatrização” da pele.

O Laser de CO2 pode ser ablativo (resurfacing da pele) ou não ablativo (mais superficial). Seu uso tem trazido enorme satisfação aos pacientes que realizam o procedimento. Pode ser doloroso para alguns pacientes. Os mais sensíveis necessitam de sedação no centro cirúrgico para a realização do procedimento.

No resurfacing da pele, o paciente fica afastado das atividades por 7 a 14 dias. Com o laser de CO2 não ablativo podemos realizar o procedimento na sexta feira, no consultório, voltando as atividades na segunda feira.

É imperativo o uso de bloqueadores solares após o uso do laser de CO2, com o risco de manchas na pele se não for seguida esta recomendação.

Reconstrução após trauma ou câncer de pele
O câncer de pele é uma lesão normalmente duradoura na pele. Popularmente conhecida como “um machucadinho que não cicatriza”, algumas pessoas ainda referem ser decorrente de algum trauma inespecífico (o gato me arranhou e não cicatriza mais).

Estas lesões podem ser câncer, crescem e se não tratadas em tempo hábil causam cicatrizes grandes, as vezes, necessitando de enxertos ou retalhos.

Se você tem um machucado que não cicatriza a mais de 30 dias, crescendo, irregular (não é redondo, áspero, …), com mais de uma cor em seu interior, procure uma dermatologista para avaliação, pois você pode estar com um câncer de pele. (Alguns tipos de câncer de pele não seguem estas alterações).

No trauma as mais variadas lesões podem ser encontradas. Normalmente tratadas nas emergências hospitalares, de preferência devem ser reconstruídas em até 6 horas após a ocorrência ou tardiamente de forma eletiva.
Fonte: Busca Saúde

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

5 mitos sobre a criação de filhos que ninguém tinha coragem de te contar

Disponível: http://super.abril.com.br/cotidiano/5-mitos-732733.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super

Açúcar, televisão, sujeira. Tudo isso faz mal, certo? Nem sempre. Como a ciência e a medicina estão em constante evolução, boa parte do que se acreditava ser saudável ontem pode fazer mal amanhã. E vice-versa. Na criação de filhos é a mesma coisa: muito do que o senso comum indica que os pais devam proibir ou evitar na verdade podem ser itens muito saudáveis para o desenvolvimento das crianças. Antes de tomar alguma recomendação como verdade absoluta, é bom lembrar que em outros tempos a palmatória era um objeto comum para educar estudantes nas escolas e que, no início do século passado, pastilhas de cocaína eram usadas para tratar a dor de dente em crianças pequenas - duas coisas inimagináveis hoje. Que tal agora conhecer um outro lado dos vilões atuais? Então deixe antigos conceitos de lado e vire a página.

Mito 1 - açúcar deixa as crianças agitadas 
Pirulitos, balinhas, sorvete: além de engordar e causar cáries, essas bombas de açúcar dão tanta energia que funcionam como drogas estimulantes, capazes de fazer as crianças rodopiarem pela sala a noite inteira. Ok, as duas primeiras afirmações são verdadeiras, mas a última é puro mito. O grande vilão da alimentação infantil pode não ser uma maravilha da alimentação, mas também não é um estimulante. "O chocolate, por conter cafeína, pode de fato deixar as crianças mais agitadas. Mas o açúcar sozinho, não", diz Isa Jorge, nutricionista e professora da USP.

Como algumas crianças já são agitadas por natureza, ganhar um doce pode ser um motivo a mais de felicidade que vai deixá-las acesas por mais tempo - daí uma razão para que os pais tenham a impressão de que ela está mais ativa.

"Pelo contrário, por ser um sabor conhecido das crianças, o açúcar pode trazer conforto e ter efeito calmante", diz a nutricionista. Não é à toa que se oferece um copo de água com açúcar para alguém que acabou de tomar um susto. Em uma pesquisa do centro de estudos sobre paladar Monell, na Filadélfia, de 198 crianças, metade foi capaz de suportar dor por mais tempo depois de tomar água com açúcar. Além de ser o primeiro sabor reconhecido pelas crianças pequenas, o vilão também pode funcionar como um analgésico.

Mito 2 - Sujeira ajuda a criar anticorpos Como já diriam as propagandas de sabão em pó, para que as crianças cresçam saudáveis, faz bem uma boa dose de vitamina "S" (de sujeira), certo? Por isso, virou moda entre os pais moderninhos deixar o filho se esbaldar na lama.

Os argumentos em prol dessa atitude vêm da Teoria da Higiene, proposta pelo médico inglês David Strachan no fim dos anos 80. Ele concluiu que crianças nascidas em famílias com muitos irmãos, expostas a mais agentes infecciosos, teriam menos alergias, pois colocam seu sistema imunológico para trabalhar. Ou seja: o aumento dos casos de doenças como asma, bronquite e rinite seria causado pelo excesso de limpeza e pelo pouco contato com outras pessoas contaminadas. A partir dela, surgiram vários experimentos e análises - que comparavam desde a incidência de asma nas Alemanhas Ocidental e Oriental (a primeira, mais rica, tinha mais) até o aumento de diabetes em ratos de laboratório que cresceram em um ambiente limpinho. Acontece que, apesar de todos os testes e subteorias que ela gerou, a Teoria da Higiene nunca foi comprovada e aceita oficialmente.

"Sujeira faz mal, sim. Principalmente até os dois anos de idade, quando toda criança ainda é imunologicamente deficiente", afirma o pediatra Sérgio Eiji Furuta, da Unifesp. Vale lembrar também que muitos dos defensores da Teoria da Higiene vivem em países desenvolvidos, onde muitas doenças já foram erradicadas. "Deixar no Brasil que seu filho coma areia do parquinho é colocá-lo em risco de pegar toxoplasmose e outras doenças tropicais", diz Furuta.

Nos primeiros seis meses de vida, o organismo do bebê ainda é tão frágil que uma simples gripe pode matar. O ideal nessa fase é seguir aquelas velhas regras: mantê-lo longe de qualquer local contaminado e pedir para que todas as visitas que chegam da rua lavem as mãos antes de pegá-lo no colo. Com o tempo, o bebê vai aumentando sua capacidade de produzir anticorpos, e os cuidados podem diminuir.

Mas calma, não há motivo para paranoia. Pode deixar a criança comer a bolacha que caiu no chão rapidinho. É tudo uma questão de bom senso - ou de que chão estamos falando. "Se for em um hospital, no meio da rua ou parquinho, de jeito nenhum. Já no chão de casa, que está sempre limpo, tudo bem", afirma o pediatra.

Mito 3 - Mamadeira é sempre pior do que leite materno 
Em qualquer caixa de leite em pó, está a advertência do Ministério da Saúde: "O aleitamento materno evita infecções e alergias e é recomendado até os dois anos ou mais". Desde 2001, a Organização Mundial da Saúde recomenda que até os seis meses de idade a criança não tome ou coma nada, a não ser leite materno. Seria isso mais uma mentira que os médicos contam às mães?

Não. Não há dúvidas de que o leite produzido pela própria mãe é o melhor para mamíferos de qualquer espécie - inclusive humanos. Transmite anticorpos da mãe e é mais fácil de ser digerido e ter suas vitaminas aproveitadas pelo corpo do bebê.

O problema é que nem toda mulher pode ou gosta de amamentar. Mesmo as que podem às vezes não devem, como no caso das que precisam tomar remédios como antidepressivos, já que os princípios ativos podem passar pelo leite. Também acontece com frequência de o bebê se recusar a mamar no peito da mãe.

Em casos assim, ninguém precisa ficar paranoico com a saúde futura do bebê. "Hoje temos fórmulas de leite de vaca em pó que imitam muito bem a composição do leite materno. São alimentos saudáveis e confiáveis", afirma o pediatra Sérgio Eiji Furuta, da Unifesp. O maior problema é em relação ao tipo de proteína do leite da vaca, principalmente nos três primeiros meses de vida, que é mais difícil de ser processado e pode aumentar as chances de alergias. Outra perda é em relação aos anticorpos que o bebê só recebe pelo leite da mãe. Mas isso não significa que os bebês adeptos da mamadeira vão necessariamente ficar mais doentes. "Faz mais diferença nessa fase colocar a criança na creche, onde ela fica exposta a um número enorme de vírus e bactérias", afirma.

Outro ponto polêmico é o tempo de amamentação exclusiva até os seis meses de idade. No ano passado, uma equipe formada por pediatras e nutricionistas da University College, de Londres, ousou contra-argumentar as recomendações da OMS. Depois de fazer uma revisão de várias pesquisas, concluíram que as crianças deveriam comer alimentos sólidos a partir dos quatro meses de idade, para evitar anemia por deficiência de ferro e um maior risco de alergias alimentares. De acordo com os pesquisadores, os conselhos da OMS servem mais para países subdesenvolvidos, com pouco saneamento básico, onde há maiores riscos de que o alimento oferecido ou a água usada para fazer uma mamadeira estejam contaminados.

Se existe uma patrulha em relação à amamentação exclusiva, também há preconceito no outro lado: gente que acha um absurdo crianças que mamam muito além dos dois anos. Pode parecer esquisito mesmo, mas os médicos garantem que não há nenhuma contraindicação. Nem mesmo psicológica. "Apenas um comportamento isolado não é o bastante para dizer que há uma dependência patológica", afirma a psiquiatra Daniela Ceron-Litvoc, pesquisadora da Unifesp. Amamentar um bebê crescidinho pode, afinal, ser também cultural. No Nepal, por exemplo, 93% das crianças ainda mamam aos dois anos de idade.


Mito 4 - Televisão afasta as crianças dos livros 
Se a sua avó ainda acredita que a televisão atrapalha o desenvolvimento das crianças, pode contar para ela que esse é mais um mito. A impressão de que elas ficariam preguiçosas e com aversão aos livros é falsa. "Não dá para dizer que a televisão faz mal por princípio", afirma a educadora Rosália Duarte, especialista em educação da PUC-Rio. "O problema é restringir o tempo da criança a uma atividade só. Brincar somente na rua ou praticar esportes o dia inteiro também não vai ser bom", diz.

Segundo a Academia Americana de Pediatria, o ideal é que as crianças passem no máximo duas horas por dia em frente a telas luminosas (computadores e celulares entram na conta). E existe uma forma correta de assistir: de preferência em família. "Pesquisas mostram que assim a experiência muda completamente. Como quando leem um livro com um adulto e comentam sobre ele", afirma Roberta Golinkoff, especialista em linguagem e educação da Universidade de Delaware, nos EUA.

E quanto às pesquisas que dizem que a TV tem impacto negativo nas notas escolares? Para provar que elas não representam a realidade, os economistas Matthew Gentzkow e Jesse Shapiro, da Universidade de Chicago, analisaram as notas de 300 mil crianças americanas que nasceram por volta de 1947, quando a televisão chegou em alguns Estados. Excluídas as diferenças sócio-econômicas, oito anos depois as notas daqueles que tinham televisão em casa não eram nada piores do que as das outras crianças. Em muitos casos, eram melhores. E olha que naquela época os programas não eram assim tão educativos.

"Quanto maior a diversidade de experiências, melhor para a educação. E a TV contribui mostrando várias atividades culturais", diz Rosália Duarte.

Mito 5 - Videogame atrapalha a concentração 
Pelo contrário. Não só os pais modernos, que também cresceram jogando, mas psicólogos e neurocientistas já sabem hoje que os jogos eletrônicos trazem uma série de benefícios para as crianças - do aumento da concentração à capacidade de tomar decisões. Se alguém aí se pergunta como enfrentar monstros ou acelerar um carro virtual pode ajudar a desenvolver habilidades intelectuais, entenda: o importante não é no que você está pensando enquanto joga, mas a forma como você está pensando. Em boa parte dos jogos, a criança é obrigada a parar para coletar evidências, analisar situações, prever o desenrolar da partida, consultar seus objetivos a longo prazo e só então decidir.

Os games podem inclusive ajudar a melhorar o foco em crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Nos Estados Unidos, a Nasa estuda alguns desses efeitos benéficos há mais de dez anos. "Livros ativam nossa imaginação e música desperta emoções, mas os jogos te forçam a decidir, escolher, priorizar", afirma o escritor Steven Johnson no livro Tudo que é Ruim é Bom pra Você (Zahar, 2012). Segundo os especialistas, o segredo para o sucesso - e para afastar o sedentarismo e a obesidade frequentemente relacionados aos videogames - é moderação. É preciso aprender a limitar o tempo de uso e garantir que a criança tenha outras atividades além dos jogos - pratique esportes, brinque ao ar livre, leia livros.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

COMO DORMIR MELHOR NA GRAVIDEZ

Disponível: http://fisioterapia.com/noticias/imprimir/1111?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=21%2F06%2F2013+-+FISIOWEEK+-+ED+49+-+jun%2F2013

Posições recomendadas às gestantes no momento de descanso e dicas de postura são verdadeiros aliados no bem-estar das mamães
Divisor de águas na vida de uma mulher, a gestação exige cuidados indispensáveis para o desenvolvimento e saúde não apenas do bebê, mas da mãe. Por esse motivo, a partir do momento no qual a gravidez é descoberta, o acompanhamento por meio do pré-natal deve ser iniciado, uma vez que pode evitar fatalidades. A partir de então, torna-se necessário que a gestante fique atenta e divida com o médico toda a rotina da gravidez. Quaisquer anormalidades, como cólicas ou sangramentos, devem ser pontuadas ao especialista. Outra questão que exige atenção é a alimentação. Indica-se que a gestante reduza o consumo de bebida que contenham cafeína, uma vez que a substância aumento o risco de baixa de peso do bebê, que evitem o uso de bebidas alcoólicas, assim como a ingestão  de carne crua ou mal cozida, bem como os cigarros.

No dia-a-dia, cuidados com a postura também podem trazer benefícios e diminuir os efeitos que o crescimento da barriga pode acarretar. É importante, por exemplo, prestar atenção em como apanhar um objeto no chão. Lembrar sempre de fazê-lo flexionando os joelhos. Nunca curvar a coluna para baixo. Ao realizar os afazeres domésticos, mantenha o abdômen sempre contraído e cuide para que seus ombro sejam mantidos para trás de forma relaxada. Assim, as costas não ficarão curvadas. Ao sentar-se, optar por manter os pés apoiados no chão, mantendo a coluna reta. Se necessário, colocar um travesseiro na região lombar.

A hora de dormir tam bém exige alguns cuidados por parte da gestante. A melhor opção para o repouso em qualquer idade gestacional, segundos os fisioterapeutas, é deitando-se para o lado esquerdo, utilizando um travesseiro para apoio cervical (altura do ombro à cabeça) e outro entre as pernas. "Com o passar da gestação e o crescimento uterino, também pode ser utilizado um travesseiro para apoiar o abdômen lateralmente".

Ao adotar a posição lateral esquerda, a circulação sanguínea da gestante se mantem normal, evitando o mal estar bastante comum no fim da gravidez. Porém, se repousar de barriga para cima ainda for agradável, deve-se elevar as pernas com a ajuda de travesseiros para melhorar a circulação e apoiar melhor a lombar no colchão. Até o quinto mês é possível que a mulher durma de bruços, a mãe não amassará o bebê, porque ele está extremamente protegido dentro do útero e não se machucará.

Com o avanço da gestação, o desconforto ocasionado pelo crescimento do bebê e, consequentemente, da barriga, as grávidas podem sentir fortes dores nas pernas e nas costas. Para amenizá-las  deve ser usados travesseiros. A dica é posicioná-los em meios às pernas ao deitar de lado, o que deixa a coluna mais reta. Também vale colocar um sob a barriga, outro para abraçar, enfim, usar quantos for necessários para uma posição alinhada e confortável. Teste diversos tamanhos e formatos, identificando o que melhor se encaixa no seu corpo.
Fonte: Bonde News

terça-feira, 3 de setembro de 2013

AUTISMO - PRIMEIROS SINAIS DO PEQUENO AUTISTA

Disponível: http://fisioterapia.com/noticias/imprimir/1185?utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=10%2F08%2F2013+-+FISIONEWS+-+Ed.+19+%7C+ago.2013

Algumas pistas podem ajudar os pais a antecipar a descoberta do problema em bebês e aumentar o progresso do tratamento
Receber o diagnóstico de autismo de um filho é como embarcar rumo a um universo desconhecido. É preciso encontrar a maneira de aterrissar nesse pequeno mundo em que a criança parece estar isolada. A doença, uma espécie de pane do desenvolvimento neurológico, costuma ser identificada pelos médicos entre 1 ano e meio e 3 anos, mas especialistas apostam que os próprios pais são capazes de detectar os primeiros sinais a partir dos 8 meses e, assim, buscar ajuda especializada quanto antes.

Pesquisadores da Universidade de Miami, nos Estados Unidos, descobriram que a chave para esse flagra precoce está na comunicação não verbal. A equipe do professor de psicologia Daniel Messinger comparou crianças sem histórico familiar do problema com irmãos caçulas de autistas, que teriam um risco maior de herdá-lo. Foi observado o modo como o bebê olha para objetos, o jeito como ele pede o que deseja e como reage quando lhe apontam para alguma direção. Pequenos com falhas gestuais nos primeiros meses de vida apresentaram sinais mais evidentes de autismo após os 2 anos e meio de idade.

É possível observar outros indícios nos bebês, como explica o médico Estevão Vadasz, coordenador do Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. "O olhar é extremamente importante para demonstrar o vínculo materno", exemplifica. "Mas, enquanto é amamentado, o autista pode não fitar a figura da mãe e ter um olhar perdido."

Outro comportamento que pode acender a luz amarela é ele aceitar o colo de qualquer pessoa. "Com 8 meses, a criança costuma estranhar quem não é do seu convívio e até chorar, mostrando que está insatisfeita. Já um autista sente-se igualmente confortável com qualquer um", lembra o psiquiatra.

O choro quase ininterrupto, uma inquietação constante ou, ao contrário, uma apatia exacerbada também merecem atenção. "Muitas vezes os médicos não observam a relação entre o bebê e as pessoas, porque focam o aspecto orgânico", aponta Cristina Keiko Inafuku de Merletti, psicóloga da ONG Lugar de Vida, especializada no acompanhamento de autistas. Ela alerta que, quando o autismo é leve, exames eletroencefalográficos, genéticos e de neuroimagem às vezes não acusam alterações significativas. Daí, mais do que nunca, conta a percepção dos pais no dia a dia.

Vale notar até mesmo se o pequeno se incomoda com o toque, com alguns sons e com certas texturas de alimentos, o que chega a dificultar demais a transição do leite para as comidas sólidas. Como o autista tem os sentidos afetados, isso também costuma ocorrer.

Em casa, nota-se a ausência de fala, uma aparente surdez e os movimentos pendulares estereotipados de tronco, mãos e cabeça. Já os especialistas analisam transtornos de linguagem, de socialização, comportamentos restritos e repetitivos. O espectro autista é diferenciado pelos graus de comprometimento dessas características (saiba detalhes abaixo). A doença atinge mais meninos - quatro para cada menina -, e metade dessas crianças tem ainda algum retardo mental.

Muitas vezes são diagnosticadas enfermidades associadas, como convulsões, e até epilepsia. Encrencas gastrointestinais são igualmente comuns. Como não mostram o que sentem, principalmente a dor, os pais devem ficar de olhos abertos. Crises de ansiedade e até a agressividade também afetam o tratamento. Nesses casos, a medicação para tranquilizar é uma grande aliada. Especialistas brasileiros e americanos já iniciaram os testes com o hormônio oxitocina, ligado à afetividade, como alternativa.

As avaliações são individuais, mas as terapias costumam ser feitas em grupos para estimular a socialização. Englobam o acompanhamento comportamental, o pedagógico e o aprimoramento da comunicação. "E, quanto mais cedo as intervenções forem iniciadas, maiores são os progressos, principalmente nas relações afetivas, nas atividades diárias e motoras", ressalta Daniel Messinger, líder do estudo americano.

Carolina Ramos Ferreira, coordenadora pedagógica da Associação de Amigos do Autista (AMA), reforça que é importante dar continuidade em casa ao trabalho realizado pelos especialistas. "É preciso incentivar, ensinar a se vestir, a escovar os dentes e a comer sozinho. O excesso de proteção pode fazer com que os pais bloqueiem ainda mais a autonomia dessas crianças e jovens", alerta.

Família preparada
Portanto, o grande desafio é orientar a família. Cristina Keiko, da ONG Lugar de Vida, acha que a mãe e o pai costumam receber a notícia de forma inadequada, quase técnica, e transformam-se em pesquisadores, deixando de perceber as nuances do desenvolvimento infantil. Aliás, muitas entidades oferecem cursos para o aprimoramento dos pais, mas esses espaços especializados são escassos para dar conta da demanda.

Com um bom acompanhamento, o autista pode ficar com menos limitações e até frequentar a escola regular com alguém servindo de apoio. Tudo vai depender do grau da deficiência. Por isso, a observação é fundamental para captar detalhes valiosos que ajudam a entrar nesse mundo tão especial.

Fugir de casa é mais um sintoma

Quase metade dos autistas americanos com menos de 4 anos já deu algumas escapadas. É o que revela um estudo do Instituto Kennedy Krieger com 1,2 mil famílias. Na maioria das vezes, o que motiva essas crianças é chegar a algum lugar específico. Os números são alarmantes, já que elevam o risco de acidentes. Pelo menos 65% dos fujões foram atropelados ou quase atropelados. Outros 24% sobreviveram a afogamentos.

Diagnóstico unificado em 2013

O manual americano psiquiátrico, usado como uma das principais referências para doenças mentais, ganhará uma quinta e polêmica revisão no ano que vem. Ele eliminará as diferenças das síndromes do espectro autista - o nome Asperger deixaria de existir, por exemplo. Especialistas temem que isso prejudique a investigação dos casos. "O risco é que os pacientes sejam classificados com uma rotulação patológica muitas vezes equivocada", alerta a psicóloga Cristina Keiko. Entenda a diferença:

Autismo clássico É uma pane neurofisiológica, que cria obstáculos para o processamento cerebral. A sociabilidade é sempre comprometida. Nos casos mais graves, a fala chega a ser afetada. Nos moderados, há uma interação com o mundo, porém mais passiva.

Asperger Menos grave, tem características semelhantes às do autismo, como o interesse restrito por objetos e problemas de socialização. Atinge sete meninos para cada menina. Mas, no caso, inteligência e memória fora do comum roubam a cena.
Fonte: Revista Abril

terça-feira, 27 de agosto de 2013

TRÊS SAPATOS QUE FAZEM MAL PARA OS SEUS PÉS

Disponível:
Especialistas apontam que uso excessivo de sapatilhas, chinelos e saltos anabela podem causar danos aos pés, costas e quadril
Figurinhas carimbadas no dia-a-dia do brasileiro, os chinelos, as sapatilhas e as sandálias anabela merecem cautela redobrada, afirmam especialistas.

As delicadas sapatilhas tipo bailarina equivalem a andar sobre um pedaço de papelão, por não ter apoio ao arco do pé, reporta o site especializado WebMD. Isso pode causar um doloroso problema nos pés chamado fascite plantar. Se você ama o estilo, tente palmilhas para evitar uma dor moderada, afirma o website. Ainda assim, elas não fazem milagres, então usar sapatilhas todos os dias não é aconselhável.

Chinelos são perfeitos para ocasiões informais, como ficar em casa, ir à praia, à piscina, mas quando falamos de longas caminhadas, os especialistas do pé fazem um apelo: usem sapatos de verdade para fazê-lo (homens, isso também inclui vocês). Eles são também uma péssima ideia para praticar esportes, fazer hiking, ou mesmo usar em longas caminhadas urbanas. Diferentemente de sapatos resistentes, chinelos também não oferecem apoio ao arco dos pés, amortecimento para calcanhares ou absorção de choques, segundo a Associação Médica Americana de Podiatria. Isso também pode resultar fascite plantar, além de problemas nos joelhos, nos quadris e nas costas

Uma opção melhor seriam as papetes ou tênis tonificadores, que foram desenhados para intensificar o exercício durante caminhadas. Enquanto o Conselho Americano de Exercício diz que não há evidências de que eles realmente tonifiquem mais, o solado mais grosso nos sapatos fazem um trabalho melhor na proteção dos pés, e alguns deles oferecem um bom sustento do arco plantar.

Outro sapato que pode trazer problemas é a sandália anabela com palmilhas rígidas, o que experts dizem que pode comprometer a biomecânica do caminhar. Se você adora as sandálias anabelas, opte por sandálias de alturas menores, o que pode colocar menos tensão nos pés, diz o site WebMD.
Fonte: Gazeta do Povo.



"TUDO EM EXCESSO FAZ MAL."

sábado, 24 de agosto de 2013

Otimizando resultados com Iontoforese

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/otimizando-resultados-com-iontoforese/

Saiba o que é iontoforese e como o profissional de estética pode utilizar essa técnica


A iontoforese é uma poderosa técnica que o profissional da estética utiliza para otimizar os resultados dos tratamentos estéticos por promover aumento da entrega de ativos funcionais nos sítios ativos indicados.
A melhora nos resultados acontece porque a corrente elétrica galvânica permite que ativos hidrossolúveis com cargas consigam permear através da função barreira do extrato córneo, mesmo que eles tenham peso molecular superior a 500 Daltons, o que não seria possível sem o auxílio da técnica (BOS & MEINARDI, 2000).
Hoje o mercado disponibiliza uma porção de produtos com indicação da associação da iontoforese que acabam gerando dúvidas em como realmente utilizar esta técnica de maneira satisfatória, por isso muitos estudos têm sido conduzidos para identificar quais substâncias são viáveis para esse processo de transferência, além de demonstrar os níveis de penetração, distribuição e efetividade da técnica vencendo a barreira imposta pela pele (PRAUSNITZ & LANGER, 2008).

Fluxo de eletrorrepulsão.
Fonte: Ciência Hoje ed. 259.

Para entender a indicação da técnica devemos ir mais fundo nos seus 3 mecanismos de ação, sendo o primeiro o mais conhecido que é a eletrorrepulsão, onde , tanto ativos de valência positiva quanto negativa serão liberadas, desde que sejam colocadas sob o eletrodo que apresente a mesma carga elétrica, portanto ativos de valência positiva deverão ser exclusivamente colocadas sob o polo positivo, enquanto os de valência negativa somente no polo negativo, assim a interação ativo/campo elétrico proverá força adicional suficiente para direcionar íons de polaridade semelhante através da pele, como demonstrado na figura 1 (OLIVEIRA, 2005).
O segundo evento a eletroosmose, que é o movimento transdermal de parte do solvente juntamente com os componentes neutros e iônicos nele diluídos. Durante a aplicação de corrente elétrica contínua através da pele verifica-se um fluxo de água do ânodo (polo positivo) para o cátodo (polo negativo), que é conhecido como fluxo eletroosmótico, como demonstrado pela figura 2. (LOW & REED, 2002).

Fluxo eletrosmótico.
Fonte Ciência Hoje ed. 259
.

Esse fluxo induzido eletricamente causa um movimento transdermal de solutos ionizáveis e não carregados eletricamente que estão dissolvidos na solução doadora. No entanto, o fluxo eletroosmótico depende da característica elétrica da membrana sobre a qual está sendo aplicada a corrente (OLIVEIRA, 2005).
O terceiro evento remete a aumento da permeabilidade intrínseca da pele pela aplicação do fluxo elétrico. Durante a iontoforese Barry (2002) observou que a concentração de íons no estrato córneo aumenta e a resistência da pele diminui, aumentando sua permeabilidade durante a passagem do campo elétrico.
Os estudos não indicaram ainda qual seria o mecanismo de ação mais significativo na permeação de ativos funcionais, mas que a somatória deles resulta no aumento da entrega dos ativos funcionais na camada alvo de tratamento.
De maneira geral deve-se seguir o seguinte padrão para os testes:
Primeiramente identificar qual a carga do produto e o eletrodo utilizado na condução, eles devem ser sempre da mesma carga para gerar a eletrorrepulsão.
Depois confirmar qual o pH do seu produto, produto de pH ácido devem conter ativo que geram cargas positivas e serem conduzidos pelo eletrodo positivo, se for um produto alcalino ele deve ter cargas negativas e ser conduzido pelo eletrodo negativo, produtos bipolares comprometem a funcionalidade da permeação.
O tempo de condução dependerá de qual camada se deseja tratar, segundo o estudo desenvolvido por Ferreira (2011) para tratamento da epiderme utilizar uma potência de 0,2 mA por 5 minutos tratando uma região de meia face, para derme manter a carga e aumentar o tempo de tratamento para 10 minutos e para atingir a hipoderme aumentar o tempo de tratamento para 15 minutos.
Outra pergunta que geralmente surge é se a iontoforese pode ser utilizada apenas para ativos ionizáveis, e a resposta é não. Apesar dos resultados serem otimizados para ativos ionizáveis a técnica pode ser utilizada como forma de aumento da permeação de ativos funcionais para os demais ativos também, lembrando sempre de seguir a risca que produtos de perfil ácido são ionizados no polo positivo e ativos de perfil alcalino são ionizados no polo negativo.
Esta poderosa ferramenta pode garantir que o profissional da estética consiga resultados de melhor qualidade em um menor número de sessões, basta ser utilizada da maneira correta.

Referências bibliográficas 

BARRY, B.W. Drug delivery routes in skin: a novel approach. Adv Drug Deliv Rev., v. 54, S31-S40, 2002.
BOS, J.D.; MEINARDI, M.M. The 500 Dalton rule for the skin penetration of chemical compounds and drugs. Exp Dermatol. n. 9, p 165–9, 2000.
FERREIRA, R; FONSECA, F. A. A.  Avaliação da correta ionização na iontoforese com definição de polaridades: influência de cargas e do ph do meio. Cosmetic & Toiletries. v. 23, n. 3, p 106, 2011.
FFO. Futuro de Fármaco no Organismo. Ciência Hoje. ed.259, p 23-7, 2009.
LOW, J.; REED, A. Eletroterapia Explicada Princípios e Pratica. 3. ed. São Paulo:Manole, 2002.
NIRSCHL, R.P.; RODIN, D.M.; OCHIAI, D.H.; MAARTMANN-MOE, C.; DEXAHE- 01-99 Study Group. Iontophoretic administration of dexamethasone sodium phosphate for acute epicondylitis: A randomized, double-blinded, placebo-controlled study. Am J Sports Med., v. 31, p 189-95, 2003.
OLIVEIRA, A. S.; GUARATINI, M. I.; CASTRO, C. E. S. Fundamentação teórica para iontoforese. Ver. bras. fisioter., v. 9, n. 1, p 1-7, 2005.
PRAUSNITZ, M. R.; LANGER, R. Transdermal drug HYPERLINK “http://www.biomedexperts.com/Abstract.bme/18997767/Transdermal_drug_delivery”deliveryHYPERLINK “http://www.biomedexperts.com/Abstract.bme/18997767/Transdermal_drug_delivery”.Nature biotechnology, v. 26(11), p 1261-8, 2008.


sábado, 17 de agosto de 2013

Muito além da Hidratação: Ácido Hialurônico Fracionado Vetorizado por Silício

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/muito-alem-da-hidratacao-acido-hialuronico-fracionado-vetorizado-por-silicio/

Depois da comprovada eficácia do Ácido Hialurônico, surge o Ácido Hialurônico Fracionado Vetorizado por Silício Orgânico


O Ácido Hialurônico é um *polissacarídeo natural com excelente compatibilidade biológica, é o principal componente da nossa matriz extracelular (MEC) que além da sua função estrutural, pode influenciar na proliferação celular, está presente em mais de 50% dos tecidos do corpo humano, principalmente nos tecidos conjuntivos e nervosos. Antigamente, era extraído da crista de galo, mas atualmente é obtido principalmente através de fermentação.
Este componente ‘chave’ da matriz extracelular está envolvido em vários mecanismos do processo de cura de lesões, é altamente higroscópico e é essencialmente importante para a visco-elasticidade da pele. Devido à suas propriedades físico-químicas excepcionais e capacidade higroscópica, além da participação em diversos processos biológicos, o processo de envelhecimento leva a uma menor produção de Ácido Hialurônico, com consequente perda de elasticidade, firmeza, hidratação e volume da pele.  Os principais sinais do envelhecimento são as rugas, perda de volume e de contorno facial.
A interação entre o Ácido Hialurônico de aplicação tópica e seu receptor da membrana celular CD44 inicia algumas vias de sinalização intracelular, regulando a proliferação, a migração e a diferenciação celular. A resposta celular é amplamente influenciada pelo tamanho da molécula e pela estrutura de fragmentos formados pela degradação do AH pela ação de radicais livres ou da hialuronidase.
Metabolicamente, o Ácido Hialurônico é muito ativo: a meia vida desse composto na pele é de um dia. Embora esteja presente em todos os tecidos, mais de 50% do AH do corpo humano encontra-se na pele. Na epiderme, participa da proliferação e da diferenciação das células basais e na derme está associado ao Versican.  
Molécula Ácido Hialurônico
Peeling Biológico – Efeito Retinoic Like
Peeling Biológico – Efeito Retinoic Like








Ácido Hialurônico fracionado vetorizado por um silício é uma molécula classificada entre 150 – 600 Kda, ou seja, de baixo peso molecular, tais moléculas demonstraram excelente ação de estimular a proliferação celular e intensificar a renovação epidérmica (Efeito Retinoic Like). O papel do AH Hialurônico na pele depende de suas propriedades físico-químicas e de sua afinidade com os receptores da superfície celular (principalmente os receptores CD 44 e RHAMM). Na epiderme, a interação do ácido com esses receptores, desencadeia um sinal que estimulará a proliferação de queratinócitos, diferenciação e mobilidade celular intensificando o Tour Over Celular, apresentando ainda, características de um peeling natural proporcionando clareamento e textura diferenciada a epiderme. Além desta notável função, pode-se observar um comportamento expressivo no aumento dos GAGS (glicosaminoglicanos) na junção dermo epidérmica e na papila dérmica, que identifica o estímulo da produção do AH natural da pele, proporcionando um preenchimento e uma espessura diferenciada .
Combinado com o Vetor Biológico (Silício Orgânico), cuja afinidade com as membranas biológicas tem sido bastante demonstrada, pode incrementar sua ação atuando como um vetor biológico em direção a membrana celular. O Silício Orgânico participa da formação de proteoglicanas e glicoproteínas, e é um dos principais componentes do MEC.  A concentração com o passar dos anos diminui significativamente levando a uma desestruturação do tecido, gerando rugas e um aspecto envelhecido. A presença de Silício orgânico disponível na pele intensifica a formação de proteínas como o Colágeno e Elastina  através da cito estimulação de fibroblastos .
A chegada desta molécula de Ácido Hialurônico cujo tamanho ideal permite a hidratação e maior renovação celular, sem quaisquer efeitos adversos, potencializado pela ação do vetor biológico Silício Orgânico, transforma o AH em um ativa chave nos tratamentos cosméticos. O AH quando aplicado sobre a pele, tem excelente ação em peles sensibilizadas por tratamentos a Laser ou Peeling, devido à sua ação de regular a cascata de sinalização específica relacionada com a cascata inflamatória.
De acordo com o peso molecular, podemos diferenciar 3 diferentes classes de Ácido Hialurônico:
  • Ácido Hialurônico de alto peso molecular (também chamado de nativo)
  • Ácido Hialurônico de baixo peso molecular (a nova geração de AH vetorizado )
  • Ácido Hialurônico de baixíssimo peso molecular

Diferenciação das moléculas do AH      
Reações Esperadas
Peso Molecular muito baixo  < 50 KDa
Propenso a reações Inflamatórias
Peso Molecular baixo < 50 a 1000 KDa Hyaxel
Citoestimulação do Queratinócito
Peso Molecular Alto > 1000 kDa Hidratação
               Hidratação

Ação combinada do Ácido Hialurônico de baixo peso Molecular Vetorizado por Silício:
1. Ação > Silanol e AH: estimula a renovação celular dos Queratinócitos por meio do receptor CD44
2. Peeling Biológico Natural: renovação epidérmica
3. Ação > Efeito Preenchedor: potencializa as células da pele a produzirem Ácido Hialurônico e preencherem as rugas naturalmente.
4. Efeito > Hidratação >Ácido Hialurônico: molécula hidrofílica: agrupa moléculas de água e cria um reservatório
5. Silício Orgânico: Reestruturação da Derme
MEC Matriz extracelular e sua importância
Quando o assunto é envelhecimento cutâneo é de extrema importância a qualidade e integridade da matriz extracelular (MEC). Ela regula e intermedia praticamente todas as trocas celulares e os sinais intercelulares, sendo responsável em grande parte pela homeostase do tecido. No tecido conjuntivo, as células se encontram dispersas em meio abundante de matriz extracelular. A MEC é formada por elementos fluidos e fibrosos. Os fluidos são as Glicosaminoglicanas (Polissacarídeos), ou melhor, o Ácido Hialurônico e Proteoglicanas (complexos Glicoprotéicos). Os fibrosos são proteínas estruturais (Colágeno ou Fibras Colágenas) e proteínas adesivas (Fibronectina e Laminina ambas Glicoproteínas fibrosas).
O AH fracionado vetorizado por Silício é uma ferramenta extraordinária na manutenção e recuperação da MEC. Uma vez que estimula a produção das GAGs e seu amarzenamento na junção dermo epidérmica, teremos uma qualidade nas trocas celulares e nos sinais intercelulares em melhores condições. A presença do Silício na molécula, estrutura os constituintes fibrosos (Colágeno) de forma significativa.
As funções mais importantes da matriz extracelular:
· Preencher os espaços não ocupados pelas células
· Resistência aos tecidos
· Meio por onde chegam os nutrientes e são eliminados os dejetos celulares
· Ancoragem para as células
· Veículo de migração das células
· Meio para transporte de sinais intercelulares
Epiderme envelhecida
Epiderme envelhecida
Epiderme com espessamento após 10 dias de uso de Ácido Hialurônico
Epiderme com espessamento após 10 dias de uso de Ácido Hialurônico
















Dúvidas frequentes
A partir de que idade podemos indicar o AH?
Pode-se indicar o uso de AH a partir de 25 anos para manutenção e preservação dos constituintes da MEC. Pode-se indicar seu uso conciliado com vários tratamentos estéticos como hidratação, antiage, acne, estrias e outros.
Pode ser usado durante o dia?
Pode ser utilizado durante o dia e a noite. Sua aplicação tópica tem vida útil de 24 horas na pele. O uso diurno de qualquer cosmético deve ser conciliado com o uso do filtro solar.
Em quanto tempo é possível notar os resultados?
A ação do AH será notada na pele rapidamente através de uma sensação de lifting devido ao preenchimento das linhas dando maior sustentação à pele. Em 10 dias de aplicação, pode-se observar o espessamento da epiderme de forma expressiva, resultando em um visual revitalizado.
O AH pode ser conciliado com uso de peeling químico?
Sim e trará excelentes resultados na renovação celular devido a hidratação, renovação celular e a qualidade das trocas celulares.
Quais são as suas contra-indicações?
Raramente há queixas de reações da aplicação tópica do Ácido Hialurônico, devido ao seu excelente reconhecimento biológico pelo organismo.
* Polissacarídeos, ou Glicanos são Carboidratos que por hidrólise, originam grande quantidade de monossacarídeos. São polímeros naturais, como por exemplo, a celuloseque é um polímero da glicose.
Hidrólise é uma reação química de quebra de uma molécula devido à presença de água.
Carboidratos, também conhecidos como hidratos de carbono, glicídios, glucídeos, glúcidos, glúcides, sacarídeos ou açúcares, são as biomoléculas mais abundantes na natureza, constituídas principalmente por carbonohidrogênio e oxigênio,[1] podendo apresentar nitrogêniofósforo ou enxofre na sua composição.
Fonte: Revista Biotec artigos Tecnicos ano 05 numero 14 /2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Conhecendo os nutricosméticos


Em formas de pílulas, líquidos ou alimentos, os nutricosméticos prometem benefícios

Ao produzir efeitos benéficos á saúde da pele, das unhas e dos cabelos, os nutricosméticos proporcionam, consequentemente, ganhos estéticos. Para Anunciato, Takahashi & Rocha Filho (2011) “são compostos suplementares que combinam nutrientes específicos para a pele, os cabelos e as unhas“. Suplementos esses que normalmente incluem substâncias já utilizadas pelo corpo e que oferecem propriedades de proteção ou regeneração. Em formas de pílulas, líquidos ou alimentos, estes prometem benefícios como redução da queda capilar, melhora do aspecto da pele, fortalecimento da unhas, proteção contra raios solares e diminuição da celulite. São elaborados com vitaminas, antioxidantes, ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, extratos botânicos, minerais, betacaroteno, colágeno, entre outras substâncias.
A primeira marca de nutricosméticos foi à francesa Oenobiol®, criada em 1985, produto foi fruto do trabalho da médica e nutricionista Marie Béjot. O primeiro produto Oenobiol® foi uma cápsula hidratante com ácidos graxos ômega-3. Em 1989 foi lançado o Oenobiol Solaire®, tinha como alvo preparar a pele para exposição ao Sol e se tornou o grande sucesso da marca. Atualmente, a Oenobiol® oferece várias opções, combater o envelhecimento, atenuar celulite e olheiras, auxiliar no processo de emagrecimento, atuar no fortalecimento dos cabelos e das unhas, além de produtos voltados à pele masculina.
A marca Imedeen®, do laboratório dinamarquês Ferrosan trouxe os nutricosméticos para o mercado brasileiro. Em 1994 foi o lançamento do Imedeen Classic® com proposta de tratar a pele como um todo. Pouco tempo depois chegou o Imedeen tan Optimizer®, desenvolvido para proteger a pele antes da exposição solar e prolongar o bronzeado. Outras versões do Imedeen® e várias linhas desse tipo de produto foram lançadas no Brasil nos anos seguintes.
No ano de 2002, as gigantes L’Oréal® e Nestlé® uniram suas expertises para criação dos laboratórios Innéov®. O primeiro produto da marca no Brasil foi o Innéov Fermeté®, em 2008. Desenvolvido para conferir firmeza e luminosidade à pele, une as qualidades de licopeno (antioxidantes que combate os radicais livres, acelera a renovação celular e protege as fibras de colágeno), às propriedades das proteínas do leite.
A FQM Derma® oferece um nutricosmético que previne a progressão da calvície e fortalece as unhas. A biotina, associada a outras vitaminas, tem sua atividade potencializada no sentido de prevenir a queda de cabelo, de acordo com o fabricante.A Racco®, primeira empresa brasileira a apostar no segmento de nutricosméticos, com o lançamento do Maxxi 30®, em 2009. O Maxxi 30® foi desenvolvido em associação com a Pfizer uma companhia farmacêutica norte-americana. Em sua formulação contêm o colágeno marinho, vitaminas E e C, e Zinco, as cápsulas prometem, de acordo com o fabricante, melhorar a tonicidade e hidratação geral da pele, estimular a produção de colágeno, prevenir rugas, além de aumentar a vitalidade dos cabelos e das unhas.
Dentre os produtos no Brasil da marca Innéov®, da L’Oréal®, um deles reforça e protege a fibra capilar, associando o ômega 3, óleo de semente de groselha negra e licopeno enriquecido com vitaminas C e E. Outro atua na renovação celular, através da tecnologia Lacto-Licopeno, extrato de soja e vitamina C, e um outro reforça as defesas celulares da pele alteradas pelos raios UV.
A Nutrilatina® proporciona foto proteção e ativação do bronzeado em cápsulas, com concentração de licopeno, betacaroteno, zinco e vitaminas C e E. Oferece também um nutricosmético que promete acabar com a celulite e melhorar a firmeza da pele, com a quebra da gordura localizada e ativação da microcirculação sanguínea.
A Nutricé® aposta em produtos que preparam a pele para o sol e combatem a celulite, com a tecnologia exclusiva Cellu Care Intense®, aliada a um mix de vitaminas e minerais. Inova e oferece ainda produtos voltados ao emagrecimento à base de cafeína e óleo de sésamo, à redução do apetite, à reeducação alimentar, à reposição de colágeno e à hidratação da pele.
Quanto a real eficácia e objetivo dos nutricosméticos, quando comparado a um polivitamínico, os nutricosméticos são combinações completas e concentradas de nutrientes vitamínicos, minerais e outros bioativos que atuam diretamente no ponto bioquímico relacionado com sua função ativa, e podem beneficiar os processos fisiológicos do organismo, tratando dos fatores relacionados à retração da beleza, enquanto um polivitamínico apresenta apenas combinações de vitaminas e minerais que suprem necessidades nutricionais.
BIBLIOGRAFICA CONSULTADA:
ANUNCIATO T. P. e ROCHA FILHO P. A., Nutricosméticos, Nutracêuticos e cosmecêuticos: tendências e evidências. Revista Cosmetic Ingredients CI, v.38, p. 22-23, 2011.
ANUNCIATO, T. P.; TAKAHASHI, V. P. e ROCHA FILHO, P. A. Nutricosméticos: uma análise de consumidores. Revista Cosmetics & Toiletries Brasil, v. 23 n.5, p. 42-50, 2011.
FAVORETTO, L. Pílulas da beleza. Revista HPC Essencial, v.30, p. 34-36, 2011.
STEINER, D. Vitaminas e pele. Revista Cosmetics & Toiletries Brasil, v. 23 n.2, p. 28, 2011.