Pesquisa afirma, no entanto, que consumo não tem relação com parto prematuro
Um estudo publicado em fevereiro no periódico BMC Medicine indica que a ingestão de cafeínaem excesso na gravidez pode estar relacionada ao nascimento de bebês com baixo peso. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores do Hospital da Universidade Sahlgrenska, na Suécia.
Os autores coletaram dados de quase 60 mil gestantes durante um período de 10 anos. Depois de excluírem as mulheres com condições médicas complicadas, eles não encontraram qualquer ligação entre o consumo de cafeína e o risco de parto prematuro. Mas foi encontrada uma associação com baixo peso do bebê ao nascer. O consumo de cafeína analisado era feito a partir de alimentos ou bebidas.
De acordo com o estudo, para cada 100 miligramas de cafeína ingerida pela mãe durante a gravidez, o bebê perdia cerca de 30 gramas ao nascer. Os pesquisadores consideraram 3,6 quilos aproximadamente como um peso normal do bebê no nascimento. Mesmo depois que foram excluídas as fumantes, um grupo que apresenta maior risco de complicações, a relação permaneceu.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um limite de 300 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a três xícaras de 240 miligramas de café coado americano, que é mais fraco que o brasileiro. Os estudiosos afirmam que as conclusões não são definitivas porque a pesquisa foi observacional e uma correlação não equivale a uma causa. Mas eles sugerem que o consumo de cafeína pelas gestantes seja feito com cautela.
Mude os hábitos para ter uma gravidez tranquila
Uma gravidez saudável rejeita o cigarro e as bebidas alcoólicas e dá atenção máxima à qualidade da dieta. Mas além desse trio de cuidados indispensáveis à saúde da mãe e do bebê há algumas mudanças de hábitos que a mulher deve realizar em nome do desenvolvimento de uma gestação tranquila e livre de incômodos, como as temidas dores nas costas, causadas pelo crescimento da barriga. Os ginecologistas Denis José Nascimento, presidente da comissão de gravidez de alto risco da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) e Mário Martinez, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, listam sete tópicos que merecem atenção especial durante os nove meses.
Os autores coletaram dados de quase 60 mil gestantes durante um período de 10 anos. Depois de excluírem as mulheres com condições médicas complicadas, eles não encontraram qualquer ligação entre o consumo de cafeína e o risco de parto prematuro. Mas foi encontrada uma associação com baixo peso do bebê ao nascer. O consumo de cafeína analisado era feito a partir de alimentos ou bebidas.
De acordo com o estudo, para cada 100 miligramas de cafeína ingerida pela mãe durante a gravidez, o bebê perdia cerca de 30 gramas ao nascer. Os pesquisadores consideraram 3,6 quilos aproximadamente como um peso normal do bebê no nascimento. Mesmo depois que foram excluídas as fumantes, um grupo que apresenta maior risco de complicações, a relação permaneceu.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um limite de 300 miligramas de cafeína por dia, o equivalente a três xícaras de 240 miligramas de café coado americano, que é mais fraco que o brasileiro. Os estudiosos afirmam que as conclusões não são definitivas porque a pesquisa foi observacional e uma correlação não equivale a uma causa. Mas eles sugerem que o consumo de cafeína pelas gestantes seja feito com cautela.
Mude os hábitos para ter uma gravidez tranquila
Uma gravidez saudável rejeita o cigarro e as bebidas alcoólicas e dá atenção máxima à qualidade da dieta. Mas além desse trio de cuidados indispensáveis à saúde da mãe e do bebê há algumas mudanças de hábitos que a mulher deve realizar em nome do desenvolvimento de uma gestação tranquila e livre de incômodos, como as temidas dores nas costas, causadas pelo crescimento da barriga. Os ginecologistas Denis José Nascimento, presidente da comissão de gravidez de alto risco da Febrasgo (Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia) e Mário Martinez, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, listam sete tópicos que merecem atenção especial durante os nove meses.
Tomar banhos muito quentes
Uma grávida que toma banhos muito quentes, ou vai à sauna, pode ter problemas de queda de pressão e até mesmo desmaios. "A gestante tem os vasos naturalmente mais abertos para facilitar a troca de sangue com seu bebê. E a água quente aumenta ainda mais essa dilatação, o que causa a queda depressão sanguínea", explica o obstetra do São Luiz.
Uma grávida que toma banhos muito quentes, ou vai à sauna, pode ter problemas de queda de pressão e até mesmo desmaios. "A gestante tem os vasos naturalmente mais abertos para facilitar a troca de sangue com seu bebê. E a água quente aumenta ainda mais essa dilatação, o que causa a queda depressão sanguínea", explica o obstetra do São Luiz.
Tomar alguns tipos de vacinas
A única vacina que pode ser tomada durante a gravidez é a contra a gripe. As demais, como hepatite B e rubéola estão proibidas, porque trazem versões atenuadas dos vírus transmissores e podem levar ao desenvolvimento da doença. Vale lembrar que o vírus da rubéola provoca alterações nos tecidos em formação - quanto mais no início da gestação a mulher for infectada por ele, maior o dano para a criança.
A única vacina que pode ser tomada durante a gravidez é a contra a gripe. As demais, como hepatite B e rubéola estão proibidas, porque trazem versões atenuadas dos vírus transmissores e podem levar ao desenvolvimento da doença. Vale lembrar que o vírus da rubéola provoca alterações nos tecidos em formação - quanto mais no início da gestação a mulher for infectada por ele, maior o dano para a criança.
Usar hidratantes com ureia em doses altas
Os cuidados com a hidratação são mais intensos na gravidez - a pele se distende demais e, caso não esteja bem hidratada, formam-se as estrias. Mas a mulher deve evitar produtos com ácido retinoico e excesso de ureia. "O ácido retinoico pode prejudicar a formação do feto", afirma o obstetra do São Luiz. Quando ao uso da uréia, ele não é indicado pela Anvisa, pois trata-se de uma substância tóxica que pode prejudicar o bebê de alguma forma. Como alternativa, o especialistas indica os óleos de semente de uva e de amêndoas, que penetram a pele, hidratam e não fazem mal ao bebê.
Os cuidados com a hidratação são mais intensos na gravidez - a pele se distende demais e, caso não esteja bem hidratada, formam-se as estrias. Mas a mulher deve evitar produtos com ácido retinoico e excesso de ureia. "O ácido retinoico pode prejudicar a formação do feto", afirma o obstetra do São Luiz. Quando ao uso da uréia, ele não é indicado pela Anvisa, pois trata-se de uma substância tóxica que pode prejudicar o bebê de alguma forma. Como alternativa, o especialistas indica os óleos de semente de uva e de amêndoas, que penetram a pele, hidratam e não fazem mal ao bebê.
Fazer química no cabelo
As mudanças hormonais provocadas pela gestação refletem-se no cabelo da mulher, que pode perder a força ou o brilho, além de ter alterações na oleosidade. Mas tratamentos químicos para resolver esses problemas não podem ser feitos. Isso vale para as tinturas, para a escova progressiva e outros tipos de alisamento, todos tóxicos ao bebê. "Alguns tonalizantes sem amônia podem ser usados, desde que não entrem em contato com a raiz do cabelo. Mesmo assim, o ideal é levar a embalagem ao médico na consulta pré-natal e pedir a opinião dele quanto ao uso", afirma o obstetra Mário Martinez.
As mudanças hormonais provocadas pela gestação refletem-se no cabelo da mulher, que pode perder a força ou o brilho, além de ter alterações na oleosidade. Mas tratamentos químicos para resolver esses problemas não podem ser feitos. Isso vale para as tinturas, para a escova progressiva e outros tipos de alisamento, todos tóxicos ao bebê. "Alguns tonalizantes sem amônia podem ser usados, desde que não entrem em contato com a raiz do cabelo. Mesmo assim, o ideal é levar a embalagem ao médico na consulta pré-natal e pedir a opinião dele quanto ao uso", afirma o obstetra Mário Martinez.
Abusar do peso na musculação
A atividade física é altamente recomendada neste período, mas a mulher precisa ter cuidado com os exageros, principalmente se ela não treinava antes de engravidar. Pegar peso demais, segundo a dupla de especialistas, causa lombalgia (dores nas costas), e pode até levar a um parto prematuro. Além disso, na gravidez, existe uma mudança natural do eixo do corpo, já que a barriga acaba projetando a coluna para frente (em um caso de hiperlordose) e é preciso fortalecer os músculos das costas para evitar dor.
A atividade física é altamente recomendada neste período, mas a mulher precisa ter cuidado com os exageros, principalmente se ela não treinava antes de engravidar. Pegar peso demais, segundo a dupla de especialistas, causa lombalgia (dores nas costas), e pode até levar a um parto prematuro. Além disso, na gravidez, existe uma mudança natural do eixo do corpo, já que a barriga acaba projetando a coluna para frente (em um caso de hiperlordose) e é preciso fortalecer os músculos das costas para evitar dor.
Usar salto alto
A mudança no centro de gravidade da gestante, causada pelo crescimento da barriga, já dificulta os movimentos. Equilibrando-se sobre um par de saltos, a dificuldade da mulher torna-se dobrada. "A mulher começa a andar com as pernas abertas, para aumentar a base de apoio do corpo. Com isso, cresce o risco de quedas, além dos problemas relacionados à postura", afirma o especialista do Hospital São Luiz. Por isso, prefira sapatilhas, chinelos e sapatos mais baixos. Se a ocasião pedir saltos, 4cm são o limite seguro.
A mudança no centro de gravidade da gestante, causada pelo crescimento da barriga, já dificulta os movimentos. Equilibrando-se sobre um par de saltos, a dificuldade da mulher torna-se dobrada. "A mulher começa a andar com as pernas abertas, para aumentar a base de apoio do corpo. Com isso, cresce o risco de quedas, além dos problemas relacionados à postura", afirma o especialista do Hospital São Luiz. Por isso, prefira sapatilhas, chinelos e sapatos mais baixos. Se a ocasião pedir saltos, 4cm são o limite seguro.
Ingerir café demais
Mais de 150ml de café por dia (o equivalente a três xícaras) pode causar problemas ao feto. "A cafeína tem ação vasoconstritora e, em excesso, atrapalha a transfusão de sangue da mãe pra criança", explica Denis Nascimento. Isso significa que o feto receberá menos nutrientes e pode ter o desenvolvimento prejudicado.
Mais de 150ml de café por dia (o equivalente a três xícaras) pode causar problemas ao feto. "A cafeína tem ação vasoconstritora e, em excesso, atrapalha a transfusão de sangue da mãe pra criança", explica Denis Nascimento. Isso significa que o feto receberá menos nutrientes e pode ter o desenvolvimento prejudicado.
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