sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Calvície feminina



Calvície feminina (alopécia androgênica)

Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/calvicie_feminina.shtml

A calvície, que já incomoda bastante os homens, quando acomete as mulheres pode ser causa de grande ansiedade e sofrimento emocional. Os cabelos tem grande importância na estética da mulher e são muito valorizados como característica feminina. A perda deles traz enorme significado em relação à auto-estima sendo motivo frequente de busca de tratamento.
A alopécia androgênica (calvície) é uma manifestação fisiológica que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar as mulheres. Ocorre devido à uma herança genética e o histórico de calvíce pode vir tanto do lado da mãe como do pai.
O processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase sobre o hormônio testosterona (a mulher também apresenta este tipo de hormônio, porém em menor quantidade que o homem) resultando no subproduto DHT (dihidrotestosterona). Este último age sobre os folículos pilosos, provocando o seu afinamento e miniaturização.
Outras causas, como anemia ou alterações tireoideanas, podem provocar a queda dos cabelos nas mulheres, porém a manifestação ocorre de forma diferente, também provocando rarefação dos cabelos mas sem o afinamento característico da alopécia androgênica.

Mulher fica careca?
A perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos. A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído. Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.
O quadro pode se tornar mais intenso se a mulher apresentar alterações hormonais, como a síndrome do ovário policístico ou o hirsutismo. Em algumas mulheres, a alopécia androgênica só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos.

Tratamento
A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima. O tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os folículos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com o uso de anti-andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos). Podem ser utilizados por via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo. A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes.
Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vitamínica e substâncias de uso local.
O tratamento é contínuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se ter paciência e perseverança. Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado. Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltará a acontecer.
Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopécia areata. A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista.

Laser capilar: efeito colateral vira tratamento para calvície

Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/laser_capilar.shtml

Há mais ou menos 10 anos, quando surgiram os primeiros equipamentos a laser para a eliminação definitiva de pêlos, vimos uma grande revolução nesta área. Aqueles pêlos indesejáveis eram eliminados, proporcionando uma melhora tanto da aparência estética, como no incômodo das pessoas de terem que se depilar frequentemente.
Como tudo não são flores, raros efeitos adversos ocorriam, como queimaduras e manchas residuais, mas um deles chamou a atenção dos pesquisadores nesta área: um aumento do número de pêlos na região em volta da área tratada. Esse efeito colateral inicialmente não entendido, pode ser hoje, a solução para milhares de pessoas que sofrem de queda de cabelo.

Bioestimulação: tratamento da queda de cabelos
O nome para esse fenômeno chama-se bioestimulação, ou seja, a energia gerada pelo laser para destruir os pêlos, chega em baixa potência nos tecidos vizinhos da área tratada. Acredita-se que esta baixa energia quando chega ao bulge, uma estrututa situada na haste do pêlo, riquíssima em células tronco, causa uma estimulação destas células, proporcionando um engrossamento dos pêlos pré-existentes.
A partir deste fato, entram no mercado, lasers de baixa potência , com comprimento de onda suficiente para atingir esta região do pêlo, visando tratar vários aspectos da queda de cabelo. Ele deve ser introduzido quando a queda está ainda na fase inicial, no momento da minituarização do pêlo, já que esta técnica não devolve os cabelos que caíram há muito tempo, pois os folículos pilosos nesta fase, já estão destruídos.
As melhores indicações são: pessoas que tem história familiar de calvície ou de pouco cabelo, que começaram a notar um aumento na queda; pessoas com queda de cabelo por algum motivo de doença ou stress; aqueles que tem notado um afinamento ou uma mudança na estrutura do pêlo.

Escurecimento dos fios brancos?
Esses aparelhos também têm potencial para serem utilizados para escurecer os pêlos, através do mesmo estímulo nas células troncos, que vão estimular os melanócitos a produzir melanina, pigmento que vai dar a cor aos pêlos, mas na prática este efeito ainda não está bem estabelecido.
A evolução da tecnologia nos abre uma grande perspectiva para o tratamento da calvície. Mais estudos precisam ser feitos, mas no momento os resultados para o fortalecimento capilar e para a recuperação dos pêlos perdidos recentemente estão bastantes promissores.

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