segunda-feira, 22 de agosto de 2011



Tire oito dúvidas sobre varizes nas pernas

Elas podem ser sinal de problemas sérios de circulação


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As varizes dos membros inferiores são uma doença comum mas que muitas vezes passam despercebidas. Estima-se que cerca de um quarto dos adultos com mais de 40 anos apresente a doença em algum grau. Consequentemente, as dúvidas acerca do assunto são frequentes. Para esse artigo, listei as perguntas que mais ouço.

1.O que são varizes de membros inferiores?
Varizes de membros inferiores são veias dilatadas, tortuosas e incompetentes situadas na porção mais superficial das coxas e pernas, isto é, logo abaixo da pele. O termo incompetente significa que a veia é incapaz de fazer com que o sangue flua somente na direção do coração. Assim, o sangue fica congestionado nestas veias, tornando-as mais volumosas e por isso mais visíveis.

2.Usar salto alto leva ao aparecimento de varizes?
É um conceito ainda controverso e não confirmado. Sabe-se que a musculatura da panturrilha fica subutilizada quando se usa saltos muitos altos, e que isto supostamente prejudica o retorno do sangue para o coração. No entanto, ainda não há provas definitivas da associação entre varizes e uso de salto alto.

3.Quem tem familiares com varizes possui maior chance de desenvolver a doença?
Sim. Existem fatores genéticos ainda não completamente compreendidos que levam a aumento da ocorrência de varizes em certas familias. Mas é importante ressaltar que as varizes são causadas por múltiplos fatores, ou seja, nem todos em uma familia desenvolverão a doença.

4.Microvasinhos, se não tratados, podem virar varizes?
As telangiectasias, conhecidas como "vasinhos", são veias muito finas (entre 0,5 e 1,5 milímetros, aproximadamente), que podem causar dor e queimação, além da insatisfação estética. Mas não são estas veias que se tornarão varizes. As telangiectasias crescem pouco em tamanho. O mais comum é crescerem em extensão, ou seja, "espalharem-se" pelas pernas
Estima-se que cerca de um quarto dos adultos com mais de 40 anos apresente a doença em algum grau.

5.Ouvi dizer que não adianta operar das varizes, pois elas voltam. É verdade?
Quando um médico opera suas varizes, ele remove apenas as veias doentes. Porém, ao longo de muitos anos, as veias que eram sadias na época da primeira cirurgia podem tornar-se varicosas. Assim as varizes retiradas não "voltam". O que pode voltar é a doença em si. Cirurgias bem planejadas e realizadas com as técnicas corretas costumam ser de resultado duradouro e trazer satisfação aos pacientes por muitos anos.

6.Existem varizes internas?
O sistema de veias das pernas pode ser dividido em dois grupos: o superficial e o profundo, este último situado entre os músculos das pernas e dentro destes. Essas veias podem tornar-se dilatadas e incompetentes, mas o termo "varizes internas" não é correto.

7.Quais são as complicações das varizes?
Em estágios mais avançados as varizes podem trazer complicações bastante inconvenientes, sendo as mais comuns as citadas abaixo:
Dermatite ocre: É uma inflamação crônica da pele, associada a hiperpigmentação (manchas escurecidas) nas pernas, tornozelos e pés. Além de eventualmente provocar coceiras, traz um aspecto estético muito indesejável.
Flebites: São processos inflamatórios nas veias com varizes, gerando trombos (coágulos) em seu interior. É um quadro bastante doloroso e que costuma deixar sequelas, tais como manchas e dores.
Ulceras varicosas: São feridas nas pernas e tornozelos provocadas pela congestão do sangue nesta região. Tais úlceras aparecem nos estágios mais avançados da doença, e são de difícil cicatrização. Além disto provocam um impacto muito negativo na qualidade de vida dos pacientes, podendo impedi-los até mesmo de trabalhar.

8. Varizes podem levar ao aparecimento de trombose?
Sim. Varizes em seu estágio intermediário e avançado são fatores de risco para a formação de coágulos nas veias das pernas, a chamada "trombose venosa profunda". Por isso, ao perceber novas varizes é importante procurar um especialista para saber se o caso pode ter mais complicações.


Exercícios são aliados para tratamento das varizes
Intensidade e carga são os principais cuidados na hora do treino


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Quando as varizes aparecem, partir para a atividade física parece ser um caminho benéfico para reativar a circulação sanguínea dos membros, comprometida pela falta de capacidade dos vasos em enviar o sangue para o resto do corpo. Mas surge a dúvida: será que posso fazer qualquer tipo de exercício? "A maioria deles está liberada, mas a atenção deve ser redobrada com a carga o exercício", explica a coordenadora da equipe médica do grupo Bio Ritmo, Ana Lúcia de Sá Pinto .

Escolhendo a melhor atividade
Antes de determinar a carga do exercício, é preciso escolher aquele que mais se adapta ao seu dia a dia. Para quem gosta de desafios, há a corrida e a musculação. A caminhada, a bicicleta e a natação também são ótimas opções. Mas o exercício super recomendado pela especialista para quem tem varizes são práticas como o Deep Water Running, que consiste em realizar movimentos de corrida dentro da água, evitando assim o atrito aos membros inferiores que uma corrida normal pode gerar.



Atenção à carga
Agora que o exercício já foi escolhido, é hora de determinar a carga. Segundo Ana Lúcia, é importante começar com uma carga mais baixa para acostumar o músculo. "Muita gente acha que a musculação não pode ser feita ou que pode aumentar o surgimento de varizes, mas ela pode ser feita, desde que o treino seja de intensidade leve a moderada para o corpo se adaptar", afirma a especialista.

Periodicidade na academia
Depois de escolhido o exercício e a carga, é hora de decidir qual o tempo reservado durante a semana para fazer da academia uma aliada no tratamento das varizes . A especialista recomenda frequentar a academia de 3 a 5 vezes na semana. "Nesse período, uma hora por dia é o suficiente para apresentar resultados sem exigir muito do corpo", completa Ana Lúcia.

Alerta vermelho
Mesmo que a maioria dos exercícios estejam liberados, há aqueles que podem agravar as varizes, como o boxe, por exemplo. "Quando a pessoa fica muito tempo em pé, sem movimentar membros inferiores, a circulação sai prejudicada", explica Ana Lúcia. Como afirma a médica, quando é apenas um hobby, não há a cobrança e a competitividade que geralmente o esporte desencadeia. "Tudo depende da intensidade do exercício", completa.


Conheça os tratamentos para acabar com as varizes e evite que elas voltem
Por causa dos seus hormônios, as mulheres são as principais vítimas do problema


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Elas causam um desconforto horrível: dói ficar em pé, incomoda ficar deitado, causa vergonha usar uma saia ou vestido mais curto. Só no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, estima-se que mais de vinte milhões de pessoas sofram com as varizes. E, dessas pessoas, as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormônios femininos (principalmente a progesterona) que levam à dilatação das veias.Mas, felizmente, o tratamento do problema está cada vez mais eficaz. Seja para acabar com as mais profundas ou para secar os vasinhos, a medicina dispõe de uma série de opções. Para saber tudo sobre elas, o MinhaVida foi atrás de duas dermatologistas que conhecem tudo sobre o assunto. Confira a seguir a entrevista com Mônica Carvalho-Nakatsubo e Silvia de Almeida Zimbres, ambas da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Existe mais de um tipo de varizes?
Na verdade, as varizes podem ser superficiais ou profundas. Dependendo da profundidade, o tratamento deve ser cirúrgico. Já as mais superficiais são tratadas com esclerose (processo de secagem dos vasos). Tecnicamente, as varizes são divididas em três tipos:
- Telagiectasias: menor calibre, menores que 2mm (capilares e vênulas dilatadas);
- Microvarizes: entre 2 e 5 mm;
- Varizes: veias dilatadas de maior calibre- maiores que 5 mm

Por que elas se formam?
As varizes podem se formar por tendência genética. Mas há outros fatores que contribuem para o surgimento delas, como o uso de anticoncepcional à base de hormônios, sedentarismo, gravidez, menopausa, obesidade e envelhecimento.

Quando há necessidade de cirurgia?
Existe a necessidade de cirurgia em casos de varizes que causam dores, sensação de peso e inchaço nas pernas. Sendo assim, o paciente deve procurar um cirurgião vascular e realizar um exame mais complexo, chamado ultra-som Doppler (útil para avaliar a necessidade de cirurgia).

A alimentação pode ajudar no controle de novas varizes? Sem dúvida. A obesidade, por exemplo, dificulta o retorno venoso do sangue para o coração e desencadeia varizes. Além disso, o consumo de sal deve ser restrito, evitando ainda mais o aumento de pressão nos vasos e o acúmulo de líquido no tecido.

Os vasinhos são uma espécie de antecedente das varizes?
Os vasinhos são veias mais finas e superficiais. A pessoa pode ter só vasinhos ou vasinhos e varizes. Na verdade, eles não são antecedentes, mas servem para indicar que já existe uma pressão maior nos vasos dos membros inferiores e, por isso, existe uma predisposição maior para o aparecimento de vasos de calibre maior (varizes). Por isso, o cuidado deve ser redobrado nessas pessoas.

Quais são os tratamentos disponíveis hoje em dia para deixar as pernas lisinhas?
Há a cirurgia, para os vasos de maior calibre, que são retirados cirurgicamente. A segunda opção é a esclerose de vasos mais superficiais, com uso de um agente esclerosante (glicose, polidocanol, por exemplo) que faz as paredes dos vasos juntarem-se umas na outras. A técnica é feita pelo dermatologista e custa, em média, R$ 200 por sessão. A terceira opção é o tratamento a laser para secar os vasinhos.
- Esclerose: aplicações com pequenas injeções de glicose e anestésico em vasos pequenos (telagiectasias e algumas microvarizes)
- Laser através de pele: o mais usado é o Nd-YAG 1064 nm, principalmente para telagiectasias.
- Laser endovascular (por dentro do vaso): usado para vasos maiores.
- Cirurgia: usado para vasos maiores, consiste em mini-incisões com pinçamento e ligadura dos vasos. Segundo a médica vascular Francisca Hatta, a cirurgia sai por R$ 5 mil, em média.

Que mudanças de hábitos são necessárias para evitar novos casos?
Evitar anticoncepcionais via oral, parar de fumar, fazer atividade física freqüentemente e usar meias elásticas, em caso de pessoas que trabalham muito tempo sentadas ou mesmo de pé.

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