terça-feira, 26 de outubro de 2010

Castanhas um punhado de muita saúde



Disponível: http://saude.abril.com.br/edicoes/0326/nutricao/castanhas-577601.shtml?pag=1

Uma porção diária de nozes, amêndoas e afins garante um coração mais protegido, combate o envelhecimento precoce e ajuda a aplacar a fome. Não saia de casa sem o seu kit

Difícil deixar de associá-las a celebrações. Castanhas, amêndoas e nozes não podem faltar a qualquer mesa de aperitivo que se preze. Por influência dos países do hemisfério norte, onde a colheita acontece no outono e no inverno, os brasileiros também criaram o hábito de devorá-las nas festas de fim de ano. Mas, apesar de acompanharem a comilança de doces e petiscos gordurosos, essas oleaginosas estão longe de comprometer a saúde. Ao contrário. Não é de hoje que a ciência investiga — e comprova — seus benefícios para o organismo.

Um levantamento que acaba de ser conduzido na Universidade Loma Linda, nos Estados Unidos, sugere que a ingestão diária de 67 gramas de castanhas e companhia, o que dá aproximadamente dois punhados, reduziria o LDL, o mau colesterol, em 7,4%. As concentrações de triglicérides chegaram a cair até 10%. “Isso é resultado da grande quantidade de gorduras monoinsaturadas que esses alimentos fornecem”, explica Joan Sabaté, chefe do Departamento de Nutrição da universidade, que revisou 25 estudos sobre o assunto, realizados em sete países.

Esse ácido graxo, presente também no azeite de oliva, é responsável por varrer as moléculas de colesterol das artérias e nos proteger de infartos e derrames. “Ele deve corresponder a 20% de todas as calorias que uma pessoa consome”, afirma a nutricionista Anna Carolina Di Creddo Alves, do Instituto do Coração, em São Paulo.

Os especialistas brasileiros só discordam da pesquisa americana em um ponto: a quantidade. “Não há dúvida de que as oleaginosas entram na lista de boas escolhas alimentares, mas 67 gramas todos os dias, para alguns, pode ser um exagero”, acredita Daniel Magnoni, nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração, na capital paulista. Assim, justifica o médico, fica difícil balancear a dieta. “O ideal seria comer no máximo 30 gramas, para não aumentar demais o consumo de gordura nem de calorias”, recomenda a nutricionista Silvia Cozzolino, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo. E não faltam registros de que, mesmo em doses menos generosas, a turma das castanhas é capaz de manter o coração batendo cheio de vigor. Para facilitar a sua vida, seguimos as orientações desses experts e preparamos um kit cheio de vitaminas, minerais e gorduras do bem. Além de saboroso, ele fornece menos de 200 calorias e garante sua dose diária de saúde aonde quer que você vá.

Já existem indícios de que a gordura monoinsaturada, que se tornou célebre por brecar o surgimento de doenças cardiovasculares, pode acelerar o processo de emagrecimento. Mais que isso: o ácido graxo presente nas oleaginosas agiria diretamente na barriga. Universidades europeias mostraram, por exemplo, que 2 colheres de azeite de oliva deixam a silhueta mais fina. E essa não é uma questão meramente estética. O tecido gorduroso que se acumula na região abdominal contribui para o surgimento do diabete e, ao lado da hipertensão e do colesterol alto, faz parte de um conjunto de problemas que recebeu o nome de síndrome metabólica — um mal que diminui a expectativa de vida e tem deixado os médicos alertas. “A monoinsaturada age contra processos inflamatórios em geral, como aqueles envolvidos na obesidade”, explica a nutricionista Daniela Jobst, de São Paulo.

Ao prescrever que seus pacientes acrescentem algumas unidades de nozes e castanhas à dieta, não é incomum que se recomende comê-las antes das refeições. “As gorduras costumam demorar mais para ser digeridas pelo organismo, por isso prolongam a sensação de saciedade”, afirma a nutricionista gaúcha Vera Rocha Barone, que pesquisou as nozes em seu doutorado, na Universidade de Grenoble, na França.

O kit diário proposto aqui ainda está cheio de substâncias que combatem os radicais livres, aquelas moléculas que se formam naturalmente ao longo da vida e provocam o envelhecimento das células. “O selênio e a vitamina E apresentam uma capacidade antioxidante significativa”, ressalta Silvia Cozzolino. Você também vai encontrar ali boas porções de minerais como fósforo, magnésio e zinco, necessários para que o corpo funcione corretamente da cabeça aos pés. “Pouca gente se lembra de falar, mas essas oleaginosas são ricas em arginina, que ajuda a dilatar os vasos e melhorar a imunidade”, acrescenta Jobst.

Quem carrega o combinado de oleaginosas também leva consigo quantidades consideráveis de proteínas e fibras. Mas atenção: elas não são o que podemos chamar de fontes legítimas desses ingredientes, portanto jamais poderão substituir carnes, frutas e hortaliças nesses quesitos. Antes de preparar o seu estoque de nozes e castanhas, preste atenção em algumas estratégias para aproveitar melhor tudo o que elas oferecem: o ideal é guardá-las na geladeira, de preferência em um recipiente fechado. Dessa forma, você evita a oxidação das gorduras. “Quando isso acontece, dá para notar porque o sabor fica alterado, rançoso”, diz a nutricionista Vera Rocha Barone. O fogo também pode fazer com que alguns benefícios evaporem. “O selênio, por exemplo, não resiste no forno a mais de 150 graus”, avisa Silvia Cozzolino.

O nutrólogo Daniel Magnoni lembra de algo fundamental para aqueles preocupados com os assuntos do coração: a indústria costuma acrescentar sal a esses produtos vendidos como aperitivo. E, aí, comer demais é dar um tiro no pé. O sódio é uma verdadeira bomba para as artérias e nós, brasileiros, já comemos além da conta. Olhe bem nos rótulos e escolha as versões menos salgadas. De bônus, você passa longe da hipertensão.

Na verdade, o direito ao excesso não deve ser concedido a ninguém que preza por uma saúde sempre em equilíbrio. E isso não vale somente para as nozes e castanhas. “A ingestão exagerada de qualquer alimento resulta em sobrepeso e, às vezes, obesidade”, reforça Joan Sabaté, o líder da pesquisa americana. No caso das oleaginosas, ele considera preferível que elas substituam alimentos ricos em gordura saturada ou os muito calóricos. Em outras palavras: quando você troca o salgadinho e o refrigerante por uma porção como essa que preparamos, o corpo todo fica em festa.

Não esqueça as nozes e as castanhas no armário por muito tempo. Em contato com o calor e o oxigênio, perdem-se consistência, sabor e, principalmente, seus nutrientes.

Saúde na dose certa: incluir a combinação abaixo no seu dia a dia satisfaz o paladar e deixa os vasos mais relaxados


1 Castanha-do-pará tem
Calorias - 35
Gordura saturada - 0,8g
Gordura monoinsaturada - 1,2g
Gordura poli-insaturada - 1,2g
Selênio - 200 á 400mcg
Vitamina E- 0,38mg
Zinco - 0,23mg
A porção é pequena mesmo e há um motivo para isso. Uma única unidade nativa da Floresta Amazônica brasileira já supera a recomendação diária de selênio, que é de 55 miligramas para adultos saudáveis. “O limite máximo é de 400 microgramas”, enfatiza Silvia. Os exageros fazem mal: podem enfraquecer unhas e cabelos, além de deixar o hálito com cheiro de alho. “Já em medidas adequadas, o selênio participa da produção dos hormônios da tireoide, melhora o sistema imunológico e até reduz o risco de câncer”, diz a nutricionista. Atualmente, o maior produtor dessa semente, que também pode ser chamada de castanha-do-brasil ou castanha-da-amazônia, é a Bolívia.


2 Nozes têm
Calorias - 65,4
Gorduras saturadas - 0,4g
Gorduras monoinsaturadas - 0,9g
Gorduras poli-insaturadas - 4,7g
Magnésio - 15,8mg
Zinco - 0,3mg
Potássio - 44,1mg
O fruto da nogueira é provavelmente a mais pesquisada das oleaginosas. “Estudos publicados em diversas partes do mundo esclarecem os benefícios das nozes para a saúde”, afirma o nutrólogo Edson Credidio, pesquisador da Univesidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo, em seu livro Alimentos Funcionais na Nutrologia Médica (Editora Ottoni). Elas fornecem boas pitadas de magnésio, indispensável para quem deseja combater a fadiga e resguardar os ossos. Só não dá para exagerar por causa dos níveis de gordura — entre as suas companheiras de kit, as nozes são as que apresentam maior quantidade da versão poli-insaturada, que é, sim, benéfica, desde que não haja exageros.


3 Amêndoas têm
Calorias - 41
Gorduras saturadas - 0,3g
Gorduras monoinsaturadas - 2,2g
Gorduras poli-insaturadas - 0,9g
Vitamina E - 1,9mg
Fósforo - 35mg
Potássio - 51mg
Garantem os cientistas que uma porção de amêndoas pode reduzir o LDL em 3%. E, o melhor, sem alterar o peso. Elas apresentam quantidades consideráveis da vitamina E alfatocoferol, que é a forma desse nutriente mais bem absorvida pelo corpo. Uma curiosidade: segundo o nutrólogo Edson Credidio, um estudo realizado no King’s College, em Londres, mostra que nem toda a gordura dessas oleaginosas é absorvida pelo organismo. Isso porque, durante a mastigação, não conseguimos romper todas as paredes das células da amêndoa, que participam da absorção do nutriente. O resultado leva à suspeita de que o alimento teria menos calorias do que o imaginado.


4 Castanhas de caju têm
Calorias - 43
Gorduras saturadas - 0,68g
Gorduras monoinsaturadas - 2g
Gorduras poli-insaturadas - 0,58g
Fósforo - 36mg
Magnésio - 19,5mg
Potássio - 42,3mg
Não confunda: a castanha é o fruto do cajueiro, não o caju em si. Aliás, eis uma planta genuinamente brasileira. “Em terras nacionais, seu cultivo se concentra no estado do Ceará”, conta Antônio Teixeira, engenheiro agrônomo da Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza. Só que hoje ocupamos o terceiro lugar no ranking dos produtores, atrás de Índia e Vietnã. Do quarteto que ilustra esta página, a castanha de caju é a campeã em gorduras monoinsaturadas — em três unidades você encontra 2 gramas. Sem falar que ela brinda o organismo com fósforo, que ajuda a prevenir a osteoporose, e potássio, essencial para equilibrar o ritmo dos batimentos cardíacos.

Outras opções anticolesterol:
Amendoim

“No Brasil, ele era consumido pelos índios muito antes da chegada dos portugueses”, afirma Masaharu Nagato, engenheiro de alimentos da consultoria Nagato & Pignocchi, de São Paulo. Ele lembra que é fundamental ficar atento à segurança do alimento, que pode conter aflatoxina, substância cancerígena produzida por fungos. A dica é procurar produtos com o selo de qualidade da Abicab, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados.

Avelã

“Ela tem propriedades antioxidante e antienvelhecimento, é rica em ômega-9 e possui anti-inflamatórios potentes”, enumera a nutricionista Daniela Jobst. Em outras palavras, só tem a acrescentar quando incluída na dieta. Mas, insistimos, preste atenção nos exageros. Ainda mais no caso das avelãs, que fazem uma combinação tentadora com chocolates e outros doces.

Pistache

Originário da Ásia Central, é consumido como aperitivo ou como ingrediente de doces e sorvetes. Quando o assunto é caloria, praticamente empata com o amendoim — são 571 em 100 gramas, ante as 585 do amendoim. O pistache também carrega pitadas de cálcio e vitamina B6, uma fonte de bom humor (veja reportagem sobre o complexo B). O Irã, a Grécia, a Turquia e os Estados Unidos são seus principais produtores.

Elas vão bem com...
...doces, salgados, saladas… Pedimos algumas sugestões à chef Heloisa Bacellar, do Lá da Venda, uma mistura de armazém e restaurante em São Paulo. Bom apetite!
“Qualquer pão, bolo ou torta fica mais gostoso com um toque de nozes e castanhas”, afirma a chef. Ela recomenda picar e incluir na própria massa, durante o preparo. Só que, dessa forma, é bom avisar, prioriza-se o sabor, e não os nutrientes. Temperaturas muito altas podem degradar as vitaminas e as gorduras benéficas.
›› No café da manhã, experimente misturar as nozes e as castanhas ao cereal matinal ou ao iogurte. “Também dá para salpicar sobre a salada”, diz Heloisa. Consumi-las assim, sem cozinhar, é a melhor maneira de aproveitar seus atributos.
Para deixar os petiscos ainda mais crocantes e perfumados, Heloisa recomenda jogar um pouco de tomilho e alecrim sobre um mix de oleaginosas e levar ao fogo baixo por dez minutos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Efeitos do refrigerante no organismo

Disponível: http://andreiatorres.blogspot.com/2010/09/efeitos-do-refrigerante-no-organismo.html

Já nos primeiros minutos após o consumo de refrigerantes o corpo começa a sofrer, especialmente se forem cafeinados. Nos primeiros 10 minutos, 10 colheres de sopa de açúcar chegam no seu intestino. Como o refrigerante é adicionado de ácido fosfórico que mascara o sabor ultra doce, você não irá vomitar. O problema é que esta enorme quantidade de açúcar em 20 minutos estará em sua corrente sanguínea, estimulando o pâncreas a produzir insulina que fará você estocar isto tudo. O fígado também será estimulado convertendo grande parte deste açúcar em gordura. Após 40 minutos a absorção de cafeína, dos refrigerantes a base de cola, foi completa. Se você for sensível à substância suas pupilas podem dilatar e sua pressão sanguínea subir. Em resposta, o fígado vai jogar mais açúcar na corrente sanguínea. Aos 45 minutos o corpo aumenta a produção de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer. O ácido fosfórico que foi absorvido junto com o açúcar se liga ao cálcio ao magnésio e ao zinco aumentando o risco de osteoporose e também de pedras nos rins. Após 60 minutos a quantidade de açúcar cai muito em virtude da superprodução de insulina o que faz você querer consumir mais refrigerante, carboidratos simples (encontrados em pães e bolos, por exemplo) ou mesmo doces. Se você não consumir pode ficar mais irritado ou cansado. Por isto, refrigerantes, só de vez em quando!


Pessoas do mundo todo continuam a aumentar o consumo de refrigerantes alarmando os nutricionistas que consideram os mesmos muito ácidos (podendo causar estragos nos dentes e no sistema digestório), pobre em nutrientes (vitaminas e minerais), rico em açúcar (que está ligado ao ganho de peso) ou em adoçantes artificiais (cujo uso exagerado ainda é motivo de controvérsias acerca da segurança ao organismo).

Livrando-se do "vício" por refrigerantes
Para ajudá-lo a parar com o (mau) hábito tente algumas das sugestões abaixo:
1. Identifique uma razão importante para parar de ingerir refrigerantes. Quer perder peso? Diminuir o consumo de cafeína? Passar a beber mais água? Se você não tiver uma boa razão acabará voltando atrás na sua decisão.
2. Encontre uma bebida que substitua o refrigerante. A água é a melhor bebida de todas mas você também pode substituí-lo por chá gelado ou sucos de baixa calorias como o de limão e o de maracujá.
3. Parar de uma vez ou gradualmente? Isto é uma decisão muito pessoal. O ideal é ir diminuindo gradualmente. Se você ingere refrigerante várias vezes ao dia, passar para uma vez ao dia. Se você só ingere uma vez ao dia passar para 3 vezes na semana e assim sucessivamente. Porém se achar isto muito difícil pode tentar cortá-lo de uma única vez. Contudo, pense nas outras vezes em que tomou uma decisão drástica. Conseguiu mantê-la?
4. Nunca pule o café da manhã pois acabará sentindo vontade de consumir uma série de "porcarias" inclusive refrigerante.
5. O seu desejo é por refrigerantes ou por algo doce? Se este for o caso substitua-o por uma fruta doce ou mesmo por um lanche de banana, mel e aveia. Muitas vezes o desejo pelo refrigerante no meio da tarde se dá pela queda de glicose na corrente sanguínea. Por isto nunca fique muito tempo sem se alimentar. O ideal é fazer uma pequena refeição a cada 2 ou 3 horas.
6. Carregue sua garrafinha de água onde for. Se não ingerir bastante água durante o dia acabará sentindo mais vontade de outras bebidas como o refrigerante. Preste atenção no que acontece quando substituir o refrigerante por outras bebidas. Seu humor se altera? Você tem dor de cabeça? Você perde peso? Observar as conexões entre o consumo do refrigerante e sua saúde irão fazê-lo alcançar seus objetivos mais rápido.
7. Identifique os momentos críticos. Quando é que você sente mais vontade de tomar refrigerante? É no almoço, no lanche, nas festas? Identificando estes momentos você será capaz de criar melhores alternativas para reduzir ou eliminar o hábito da sua vida.
8. Lembre-se: refrigerante não vicia. As pessoas que tomam regularmente podem apreciar o sabor, o odor e a sensação de frescor mas não vão ter uma crise de abstinência com sua retirada. Ou seja, se você souber se motivar não vai ser tão difícil assim passar sem ele.

Refrigerantes e doenças cardiovasculares
Você sabia que indivíduos quem ingerem uma ou mais latas de refrigerante por dia tem um risco 50% maior de desenvolver a síndrome metabólica, uma precursora das doenças cardiovasculares? O mais interessante é que não importa se o refrigerante é normal ou diet, pelo menos é o que mostra um novo estudo publicado no Journal Circulation.
A síndrome metabólica é caracterizada por uma série de agravos a saúde, como o aumento da circunferência abdominal, baixos níveis de bom colesterol (HDL-c), pressão arterial elevada dentre outros e está fortemente ligada a doenças como derrames, infartos e diabetes.
O estudo avaliou 6000 indivíduos com risco para a síndrome metabólica. Após 4 anos de acompanhamenteo, 53% dos indivíduos que ingeriram um ou mais latas de refrigerantes ao dia desenvolveram a síndrome.
A associação americana de bebidas refuta o estudo dizendo que os resultados poderiam estar associados ao consumo de qualquer alimento ou bebida calórica e que os refrigerantes light, diet ou zero não tem associação com o ganho de peso e elevação da pressão sanguínea. Os autores do estudo enfatizam que não estão sugerindo um link direto entre o consumo das bebidas e a doença cardiovascular já que o consumo de bebidas pode estar associado também a outros fatores de risco que não foram objeto deste estudo como maior consumo de frituras e alimentos hipercalóricos e sedentarismo.
A associação americana do coração respondeu às críticas ao estudo dizendo que é importante notar que o estudo não mostra que os refrigerantes causam doenças cardiovasculares e sim que indivíduos que ingerem mais refrigerantes tiveram um risco maior de desenvolvê-las.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que o consumo de refrigerantes elevava o risco de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes. Este novo estudo mostra o mesmo resultados em adultos. Agora é esperar novas pesquisas que descubram as causas e a relação entre as bebidas e os males à saúde.

Advertência sobre refrigerantes
Uma pesquisa recente, cujos resultados foram apresentados no 234º encontro da sociedade americana de química, encontrou forte evidência de que refrigerantes adoçadas com xarope de milho rico em frutose, podem contribuir para o desenvolvimento de diabetes e obesidade, principalmente em crianças.
O xarope de milho rico em frutose é o adoçante de escolha de muitas indústrias já que é bastante doce, barato e se mistura facilmente à bebidas.
No estudo, o Dr. Chi-Tang Ho, da Universidade Rutgers, nos EUA, demonstrou que o xarope é rico em compostos reativos que não estão presentes no açúcar comum. Estes compostos reativos (Reactive carbonyls) também são encontrados em altas quantidades no sangue de indivíduos com diabetes e estão ligados às complicações da doença. Baseado nos dados da pesquisa, Ho estimou que uma única lata de refrigerante contém 5 vezes mais carbonils reativos do que a concentração sanguínea de um adulto com diabetes.
O grupo de pesquisadores associados à Ho está agora pesquisando mecanismos através dos quais componentes de chás podem neutralizar os carbonils reativos.

Refrigerantes causam câncer?
Pesquisa publicada hoje pela Pro Teste verificou - mais uma vez - que refrigerantes só fazem mal! Sáo ricos em sódio, açúcar, corantes, calorias vazias e ainda contém o benzeno, uma substância relacionada ao câncer. O composto é resultado da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. Não há regra para a quantidade de benzeno em refrigerantes. A pesquisa levou em consideração o limite estabelecido para água potável: 5 microgramas por litro. A Sukita zero contém 20 microgramas, a fanta light 7,5 microgramas, outros refrigerantes continham também quantidades que extrapolam os limites para a água potável (Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Light, Sprite Zero, Sukita e Fanta Laranja - fabricada pela coca-cola). O benzeno tem alto potencial carcinogênico e se consumido regularmente, pode favorecer tumores. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há limite seguro de consumo. Cigarros, poluição gerada pela fábrica ou carros, detergentes, borrachas sintéticas e náilon são outras fontes de contaminação por benzeno. A ocorrência ou não de câncer dependerá da exposição a esta e outras substâncias, da susceptibilidade genética e também das defesas do organismo. E lembrem-se: para que o organismo consiga se proteger uma alimentação saudável é fundamental. Por isto, evite refrigerantes e aumente o consumo de frutas e verduras frescas e sem agrotóxicos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Sobrancelha bonita

Uma sobrancelha bem desenhada faz toda a diferença no visual



Disponível: http://boaforma.abril.com.br/beleza/rosto/sobrancelha-bem-desenhada-489948.shtml

É claro que entram na jogada algumas regras: sobrancelhas mais triangulares combinam com rosto arredondado. Já um maxilar anguloso é suavizado com linhas retas. E o seu estilo também conta. Um truque bacana para achar a sobrancelha que combina com você é “apagar” os pelos que estão sobrando com um lápis corretivo na cor da pele. Experimente diversos desenhos antes de encarar a pinça (em casa ou com um profissional) porque, sim, é verdade, ao remover o pelo repetidamente, ele para de crescer. Foi o que aconteceu com você? Lance mãos dos cosméticos e acessórios para corrigir falhas, destacar o desenho ou alinhar o traçado das suas sobrancelhas.

A sobrancelha ideal
É claro que entram na jogada algumas regras: sobrancelhas mais triangulares combinam com rosto arredondado. Já um maxilar anguloso é suavizado com linhas retas. E o seu estilo também conta. Por exemplo, um tipo sensual pode cair no vulgar se arquear demais o formato. Ou quem tem olhos pequenos ou pálpebras caídas pode se beneficiar com um arco um pouco mais alto. Um truque bacana para achar a sobrancelha que combina com você é “apagar” os pelos que estão sobrando com um lápis corretivo na cor da pele. Experimente diversos desenhos antes de encarar a pinça (em casa ou com um profissional) porque, sim, é verdade, ao remover o pelo repetidamente, ele para de crescer. Foi o que aconteceu com você? Lance mãos dos cosméticos e acessórios para corrigir falhas, destacar o desenho ou alinhar o traçado das suas sobrancelhas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Pele segura sob o sol

Na hora de enfrentar o astro-rei, não se esqueça do protetor



Disponível: http://boaforma.abril.com.br/beleza/corpo/pele-segura-sob-sol-497498.shtml



Responda rápido: você está sonhando com uns dias de sol e com aquela marquinha linda de biquíni, além de um rosto corado e saudável? Claro, como todo mundo. Mas, agora, pense com mais calma: será que sabe tudo mesmo sobre proteção solar? Descubra aqui!

Quais são os danos que o sol pode causar na pele?
Acredite, apesar de tudo o que se fala, a maioria das pessoas ainda não leva a sério os cuidados que deveria ter ao tomar sol. Pelo menos é o que se constatou o instituto particular de pesquisa americano Harris Interactive, com cerca de 2400 mulheres. Metade das entrevistadas disse que ficou mais cuidadosa nos últimos cinco anos, mas não chegou a 200 o número de pessoas que usa protetor solar diariamente – é uma quantidade muito baixa, considerando que a maior parte do tempo em que estamos expostas ao sol é quando andamos na rua, dirigimos, fazemos esportes ao ar livre, e não somente quando vamos à praia.
As sequelas aparecem ao longo dos anos: envelhecimento precoce, com perda de elasticidade, aparecimento de manchas e enrugamento da pele. E se isso ainda não a convenceu da importância de proteger a pele do sol, saiba que esse acúmulo de exposição está diretamente relacionado ao aparecimento do melanoma, tipo grave de câncer de pele. Quanto mais sol, mais rapidamente os sinais da degeneração celular se manifestam. Faça esse teste e descubra o quanto você é esperta na hora de se bronzear.

Qual o jeito certo de aplicar o protetor?
• A regra número 1 é: não economize. Num cálculo razoável, uma pessoa com 1,65 metro deve usar, no mínimo, um tubo de protetor solar numa semana de exposição – desde que respeitados os horários recomendados (antes das 10 e depois das 16 horas).
• Para o rosto, espalhe o equivalente a uma colher de chá em cada aplicação.
• Aplique na pele seca meia hora antes da exposição solar. Se você usa algum tipo de medicação tópica, aplique e espere que seque antes do protetor ou maquiagem com FPS. Para que a proteção seja eficaz, é preciso que o protetor tenha formado uma película sobre a pele. Se ele for aplicado quando você já estiver suando, vai escorrer na sua pele.
• Aplique no corpo mesmo antes de se vestir – os raios ultravioleta são capazes de penetrar os tecidos.
• Dê atenção especial às orelhas, base do pescoço, pés e atrás dos joelhos.
• Aplique a cada duas horas ou sempre que sair da água ou se secar com uma toalha. E, se tem planos de praticar esportes ao ar livre, escolha um protetor bastante resistente à água.

sábado, 2 de outubro de 2010

Religião e saúde

Perder a religião pode significar perder saúde, sugere estudo



Disponível: http://boasaude.uol.com.br/news/index.cfm?news_id=8694&mode=browse&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

As pessoas que abandonam sua religião são mais propensas a classificar sua saúde como ruim, comparadas àquelas que participam de grupos religiosos mais rígidos, segundo recente estudo da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos. De acordo com os pesquisadores, alguns estudos já vêm demonstrando os benefícios para a saúde da participação em atividades religiosas, e a nova pesquisa indica que abandonar um grupo religioso rígido pode ter uma influência negativa na percepção da saúde.
Avaliando dados de mais de 30 mil pessoas, colhidos em diversas pesquisas sociais realizadas entre os anos de 1972 e 2006, os pesquisadores descobriram que 40% das pessoas que participavam de grupos religiosos rígidos classificavam sua saúde como excelente, com essa taxa caindo para 25% entre as pessoas que trocaram de religião e para apenas 20% entre aquelas que largaram completamente os grupos religiosos. E os resultados indicaram, ainda, que as pessoas que participavam de grupos mais rígidos tinham uma percepção mais positiva da própria saúde do que aqueles que eram membros de outros grupos mais liberais.
Segundo os pesquisadores, as religiões consideradas mais rígidas seriam aquelas que impõem normas sociais, morais e físicas mais firmes para seus membros, incluindo a proibição a comportamentos prejudiciais à saúde, como o consumo de álcool e o hábito de fumar. E essas regras, aliadas à existência de maior apoio social formal e informal nessas religiões, poderiam ajudar a explicar a melhor percepção da saúde por parte dos membros desses grupos.
“A solidariedade e o apoio social podem ter benefícios psicológicos. E isso poderia levar a certos benefícios para a saúde”, explicou o pesquisador Christopher Scheitle, que coordenou o estudo. Além disso, segundo o especialista, o fato de sair de um grupo religioso pode ser estressante, porque, nesses casos, as pessoas geralmente perdem sua rede de apoio social.

Fonte: PennState News Source. 22 de setembro de 2010.