terça-feira, 28 de maio de 2013

Estrias: causas, consequências e tratamentos

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/estrias-causas-consequencias-e-tratamentos/

Procedimentos estéticos como microdermoabrasão, galvanopuntura e eletrolifiting oferecem bons resultados




As estrias são alterações indesejáveis na pele, predominantes em pessoas do sexo feminino, com modificações externas e internas e  causas multifatoriais. Elas trazem desconforto, o que leva a baixa autoestima,  principalmente, da mulher.
Elas também são rupturas das fibras elásticas, localizadas na segunda camada da pele, a derme. Este rompimento gera atrofia, sendo definida como atrofia tegumentar adquirida, linear, com um ou mais milímetros de largura. As estrias atróficas atingem os dois sexos, porém é mais frequente no sexo feminino (três a seis vezes), com maior prevalência dos 14 aos 20 anos (55% a 65% em mulheres e 15% a 20% em homens).
A pele estriada apresenta modificações nas fibras colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos. As estrias são, de início, avermelhadas, para mais tarde se tornarem nacaradas e esbranquiçadas. Elas dispõem-se paralelamente uma as outras e perpendicularmente às linhas de fenda da pele, sendo normalmente bilaterais. Por isso ocorrem as perdas de elastina, colágeno, pêlos e pigmentação na região. É considerada um processo de natureza estética, uma vez que não gera incapacitação física ou alterações da função cutânea.

Tratamentos

As opções de tratamentos são variadas. Dentre elas estão a microdermoabrasão, a galvanopuntura e o eletrolifiting, que são os procedimentos estéticos que oferecem os melhores resultados no tratamento de estrias albas.
microdermoabrasão, que é uma técnica de esfoliação não cirúrgica, de fácil manuseio e podendo ser executada de forma não invasiva, promove o afinamento do tecido epitelial, provocando uma lesão local. O procedimento induz a uma regeneração do tecido, proporcionando aumento na síntese protéica, através do estímulo dos fibroblasto e permitindo uma neovascularização. Podem ser utilizadas as técnicas manual, com lixa d’agua, dermoabrasor, com lixa diamantada, ou ainda eletroabrasão.
Através da esfoliação mecânica causada pela microdermoabrasão, ocorre uma melhora gradual da pele, danificada por incentivo da proliferação de fibroblastos e produção de colágeno, levando a nova deposição de colágeno na derme.
galvanopuntura associa a estimulação elétrica de uma microcorrente polarizada, com o estímulo mecânico de uma agulha. É um método invasivo, porém superficial, e sem aplicação de nenhuma substancia, exceto da micrrocorrente, porque as estimulações são realizadas na camada dérmica da pele. A introdução subepidérmica da agulha causa uma resposta inflamatória aguda e localizada, que é exacerbada pelos efeitos da corrente, promovendo mudanças a nível celular e tecidual.
A técnica de galvanopuntura se baseia em punturação linear ao longo da linha estriada, realizada a 45° de inclinação com a pele, até se obter um quadro de hiperemia e edema, com o objetivo de provocar um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria.
eletrolifintg é uma caneta, que provocará uma lesão traumática na pele (epiderme), ocorrendo ainda uma necrose tecidual em virtude do componente galvânico da corrente contínua.
O objetivo da utilização de corrente galvânica no tratamento das estrias é produzir uma reação inflamatória aguda associada aos efeitos da corrente contínua para estimular a atividade fibroblástica, produzindo, formação de exudato, estimulo da reparação tecidual e síntese de colágeno.

Resultados

Após vários estudos realizados com as técnicas de microdermoabrasão, eletrolifiting e galvanopuntura, o que mais se destaca e oferece resultados satisfatórios é o eletroliftng, porém, voluntárias ainda demonstram ser esta a técnica mais desconfortável.
Referências bibliográficas
MENDONÇA, Rosimeri da Silva Castanho, RODRIGUES, Geruza Baima de Oliveira. As principais alterações dermatológicas em pacientes obesos, 2011
SILVA, M.R. Fundamentos de dermatologia, Editora Atheneu, Volume II, 2009.
GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia dermato-funcional; fundamentos, recursos e patologias. 3 edição. Revisada e ampliada. Editora manole, 2006.
BORGES, Fábio Dos Santos. Dermato-funcional, modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas; 2 ed. Revisada e ampliada; Phorte Editora, 2010.
SHPALL, Rebeca BS et al. Microdermabrasion: A Review. Facial Plastic Surgery. New York, v. 20, 2004. p. 47-50.
BITENCOURT, Shanna. Tratamento de estrias albas com galvanopuntura: Benéfico para a estética, estresse oxidativo e perfil lipídico, Porto Alegre, 2007 (pucrs.br)
MONDO, Patrícia Koch Savi, ROSAS, Ralph Fernand. Efeitos do corrente galvânica no tratamento das estrias atróficas, 2004.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sete cuidados com o couro cabeludo garantem cabelos mais bonitos e saudáveis

Disponível: http://yahoo.minhavida.com.br/beleza/galerias/16250-sete-cuidados-com-o-couro-cabeludo-garantem-cabelos-mais-bonitos-e-saudaveis#conteudoTxt


Atenção ao lavar, secar e hidratar é fundamental para conquistar fios resistentes


 Enrolados, lisos, crespos, claros ou escuros. Não importa qual é o seu tipo de cabelo, certamente você já desejou uma cabeleira de arrasar, com efeito de comercial de xampu. E para isso investiu em cremes, acessórios e salões de beleza. Mas é provável que você tenha se esquecido de um "pequeno" detalhe: o couro cabeludo. É dele que cada fio de cabelo nasce e, consequentemente, herda tanto as qualidades quanto os defeitos. Se essa região estiver com excesso de oleosidade, pele ou constantemente suja, não há corte que resolva, as madeixas terão sempre os mesmos problemas. 

O dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo, explica que as raízes dos cabelos são a base para fios fortes. "O descaso com o couro cabeludo pode causarcaspa, descamação, oleosidade em excesso e até prejudicar a nutrição do cabelo". A boa notícia é que basta um pouquinho de atenção para garantir raízes saudáveis. Confira os cuidados com o couro cabeludo a seguir.



Na hora de lavar

Você é adepto de um bom banho quente e ainda lava o cabelo todo dia? A tática pode até ser relaxante, mas provavelmente está detonando o seu couro cabeludo - e de diferentes maneiras. Primeiro: a água quente estimula as glândulas sebáceas da região, responsáveis pela produção da oleosidade, que trabalharão mais que o normal. Já o excesso de água decorrente da lavagem diária vai retirar a oleosidade natural, estimulando as glândulas a trabalhar ainda mais para compensar a falta de sebo. O resultado é o aspecto engordurado em dobro, que pode obstruir os poros que dão passagem ao fio de cabelo, e, consequentemente, dificultar a distribuição dessa oleosidade, importante para a hidratação do fio por inteiro.
Para evitar o desastre, Valcinir Bedin recomenda que a lavagem seja feita com água em temperatura menor que 25 graus e, preferencialmente em dias alternados. Assim você evita os desgastes causados pelo excesso de água, sem permitir o acúmulo de sujeira. "No caso de cabelos muito oleosos, se não der para intercalar as lavagens, é fundamental respeitar a temperatura da água, que deve ser de morna a fria", aponta o especialista.


Enxágue bem

A cabeleireira Marília Kikuchi, consultora técnica da Condor, conta que o acúmulo de produtos na raiz dos cabelos também pode entupir os poros (folículos pilosos) do couro cabeludo, que é por onde o fio de cabelo sai, prejudicando a nutrição dos fios. "Isso acontece comumente com os produtos do tipo "2 em 1", que agregam xampu e condicionador numa só fórmula", explica. "Em geral, as pessoas não retiram totalmente esse produto do cabelo, e os resquícios acabam se acumulando no couro cabeludo." Mas o problema pode acontecer com qualquer outro produto. A especialista recomenda que condicionadores e cremes não sejam aplicados diretamente na raiz e que o xampu seja muito bem retirado após a lavagem.


Hidratações para combater a descamação

Muita gente sofre com o ressecamento do couro cabeludo. O especialista recomenda esse cuidado quando houver descamação, que pode ser causada pela queda de temperatura: "No frio, a sudorese fica diminuída, por isso há o ressecamento do couro cabeludo e possivelmente a descamação", explica. Existem produtos específicos que podem hidratar o couro cabeludo sem deixá-lo com aspecto ensebado e nem obstruir os poros do couro cabeludo. Princípios ativos como a ureia e o lactato de amônio, por exemplo, têm alto poder emoliente. "Enquanto o lactato promove a hidratação do couro retendo água, a ureia tem como principal função hidratar e amaciar o cabelo", conta Valcinir Bedin. Vale lembrar que os produtos que hidratam o couro cabeludo não são os mesmo usados para hidratar o fio. Usar uma máscara capilar na região com esse objetivo pode, portanto, agravar o quadro.


Secador e chapinha

Para os fios existem produtos ativados pelo calor do secador e da chapinha que dão a proteção necessária. Mas e para as raízes? Não há produto capaz de atenuar o dano do calor excessivo, a única solução é o cuidado ao fazer esses procedimentos. O dermatologista Valcinir Bedin recomenda manter o secador a uma distância mínima de 30 centímetros da raiz dos cabelos e a chapinha a cerca de um centímetro e meio do couro cabeludo. O especialista ainda faz o alerta: por mais popular e prática que a chapinha tenha se tornado, é preciso lembrar que ela danifica os cabelos e não pode ser usada tão frequentemente.


Produtos químicos

Escova progressiva, definitiva, permanente e qualquer outro procedimento químico pode detonar os fios. O mesmo perigo corre o couro cabeludo. Esses produtos são ácidos e por isso podem queimar o couro cabeludo e gerar descamação. "O ideal é que o profissional faça um teste de sensibilidade antes de aplicar o produto", orienta a cabeleireira Marília Kikuchi, consultora técnica da Condor.


Alimentação nutre o couro cabeludo

Os fios de cabelo são compostos por substâncias que adquirimos através da alimentação, por isso, uma dieta adequada é fundamental para que os nutrientes cheguem ao couro cabeludo e constituam um belo fio. O dermatologista Ademir Júnior, membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética, explica que aminoácidos e proteínas (carnes, ovos e leite), por exemplo, estimulam o crescimento e o fortalecimento dos fios, enquanto o zinco (nozes, frutos do mar, gérmen de trigo e levedo de cerveja) estimula o crescimento e reduz a oleosidade, e o ômega-3 e o ômega-6 (presentes nos óleos funcionais) ajudam na hidratação dos fios.


Procure um médico se...

Xampus, condicionadores e loções encontradas com facilidade em farmácias podem sim ajudar no controle de problemas como a caspa, por exemplo, mas caso o incômodo não melhore, o ideal é consultar um médico. Isso porque as raízes do cabelo podem esconder problemas muito graves, como o eczema - uma descamação que começa comumente com uma alergia -, a psoríase de couro cabeludo, e até a alopecia areata, que é uma das formas com que a queda de cabelo pode se manifestar. "O médico pode também diagnosticar o problema com mais precisão, diferenciando a caspa da descamação, por exemplo, e receitar remédios mais eficientes", explica Valcinir Bedin.





domingo, 26 de maio de 2013

FISIOTERAPIA AJUDA A TRATAR MULHERES QUE LUTAM CONTRA O CÂNCER DE MAMA

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A Fisioterapia desempenha um papel imprescindível na abordagem das pacientes mastectomizadas




A Fisioterapia desempenha um papel imprescindível na abordagem das pacientes mastectomizadas. Afinal, a partir de exercícios terapêuticos, há o tratamento da musculatura, além de ser de fundamental importância para melhorar a qualidade de vida de mulheres que lutam contra o câncer de mama.

Através de exercícios terapêuticos específicos, que dependem do tipo de cirurgia, da extensão da doença e características individuais de cada paciente, o tratamento proporcionará a cura da musculatura afetada na cirurgia. De acordo com o fisioterapeuta do Sistema Hapvida Saúde, Israel Lucio de Souza, “o tratamento auxilia principalmente no combate à dor e na remoção de possíveis edemas que venham a surgir após o procedimento cirúrgico”.

Segundo o especialista, o ideal é que a Fisioterapia seja iniciada ainda no ambiente hospitalar, o que ajuda a reduzir o aparecimento de complicações, melhorando tanto a qualidade de vida como o lado emocional. “Essas pacientes se submetem a um tipo de tratamento muito agressivo e a mama é um órgão repleto de simbolismo para a mulher”, relata Israel.

As sequelas depois de uma mastectomia podem ser variadas, desde o comprometimento da musculatura, fazendo com que a paciente perca a amplitude de movimentos da articulação do ombro e flexibilidade muscular, até inchaços e infecções no braço. Eles são provocados pela ausência dos linfonodos – gânglios linfáticos, responsáveis pelo equilíbrio hídrico e defesa imunológica e uma das principais via de metástase do câncer. Por isso, são retirados na mastectomia.

Ainda de acordo com o Fisioterapeuta do Hapvida, a maioria das mulheres só procura o tratamento quando já está com alguma complicação, o que torna mais difícil uma completa reabilitação funcional. “O importante é que essas mulheres tenham em mente que, acima de tudo, a Fisioterapia proporciona uma melhor qualidade de vida, melhora a autoestima e reintegra o paciente à sociedade”.

A procuradora de Justiça aposentada, Idaísa Fernandes, é um das fundadoras do Grupo Reviver (instituição que visa alertar as mulheres para a prevenção ao câncer de mama e é composto por mulheres que passaram por mastectomia ou cirurgias de remoção da glândula mamária). Para ela, toda mulher que já foi acometida pelo câncer de mama deve fazer a Fisioterapia, pois os exercícios são um grande aliado na recuperação dos movimentos do braço. “Passei por tratamento de câncer de mama no ano de 2010, fazia aqui em Natal e no Rio de Janeiro. Fiz a mastectomia e perdi 100% da força do braço. A Fisioterapia me ajudou no período do tratamento  e está me ajudando até hoje a recuperar o movimento”, relata Idaíza Fernandes.
Fonte: Jornal de Hoje

sexta-feira, 24 de maio de 2013

MÁ POSTURA AO ANDAR DE CARRO, ÔNIBUS OU MOTO PODE CAUSAR DOR NAS COSTAS

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Veja como proteger a coluna ao utilizar meios de transporte. Além de evitar lesões, postura previne traumas em casos de acidente.




A dor nas costas é uma das queixas mais comuns dos brasileiros – segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), por conta do estilo de vida da população, 80% das pessoas tem, teve ou terá dor nas costas em algum momento da vida. Em uma enquete entre os leitores do site do Bem Estar, esse número foi ainda maior: 95% disseram que sentem dores nas costas.

Um dos fatores que pode causar esse problema é o jeito de dirigir, andar de moto ou até mesmo de ônibus, como alertou o ortopedista e cirurgião Raphael Pratali no Bem Estar desta terça-feira (16). Segundo o médico, o impacto dentro do veículo acontece principalmente por causa das ruas esburacadas, recapeadas e irregulares. Isso porque, durante o trajeto, a vibração do carro provoca impactos repetitivos na coluna. Por causa disso, o disco que fica entre as vértebras vai se desgastando e perdendo sua capacidade de amortecimento, o que provoca a dor.

O problema pode ser ainda maior para pessoas os motociclistas, que não têm onde apoiar a coluna.

Nesse caso, é preciso uma atenção maior e a consciência de que a coluna deve ser protegida com exercícios físicos, alongamento e reeducação postural. A dica do médico é que, ao dirigir uma moto, a pessoa estique mais os braços para que as costas fiquem mais retas, perpendiculares ao banco – nunca ela deve ficar com a cabeça próxima do guidão e com as costas curvadas.

Já dentro do carro, existem algumas medidas simples que podem proteger a coluna de lesões e até mesmo evitar traumas em caso de acidentes. A dica principal é que o motorista sempre recue o bumbum até ele encostar no banco, para a coluna ficar reta. Além disso, o encosto de cabeça deve estar mais ou alto ou na mesma altura da cabeça, para que ela possa ser apoiada por completo – caso o encosto esteja muito baixo, no caso de uma batida, a cabeça pode ser arremessada para trás e o pescoço pode se chocar contra o encosto, o que pode causar fraturas cervicais e lesões da medula, aumentando o risco do motorista ou passageiro ficar tetraplégicos.

O cinto de segurança também deve ser bem colocado, apoiado no ombro e não em volta do pescoço – para evitar enforcamento e fraturas caso haja um acidente. Em relação às pernas, é importante que elas estejam a uma distância considerável dos pedais para que os joelhos permaneçam sempre dobrados, posição mais segura em caso de batidas. No caso do ônibus, o passageiro deve segurar sempre a barra na altura do ombro para evitar que o corpo fique desajustado.

No entanto, é preciso saber que os cuidados com a postura não devem ser tomados apenas no carro, moto ou ônibus, mas em todos os momentos da vida, como por exemplo, na hora de dormir. Nesse caso, o travesseiro é um grande amigo para evitar dor nas costas – a dica é que ele não seja muito fino nem muito macio para não alterar a curvatura da coluna. O ideal é que o travesseiro seja da altura entre a cabeça e o ombro para que o sono seja melhor e, dessa maneira, a coluna tenha mais tempo para “descansar”.

A pediatra Ana Escobar alertou também para o uso de calçados. O ponto positivo foi para o tênis que, segundo a médica, é o melhor sapato para a saúde da coluna por causa da sua capacidade de amortecimento.

Por outro lado, o ponto negativo vai para os sapatos com salto alto – de acordo com o ortopedista Raphael Pratali, para ser seguro, o calçado deve ter no máximo 4 centímetros de altura; caso contrário, a mulher pode sobrecarregar a coluna.

Outra dica importante é o uso de um caixote para quem faz uma atividade em pé por muito tempo, como lavar louça, passar roupa ou também cozinhar. Com o caixote, a pessoa pode apoiar um dos pés e ir alternando para prevenir dores e aumentar a capacidade que ela tem de ficar naquela mesma posição.
Fonte: G1

quinta-feira, 23 de maio de 2013

CORRER COM OS PÉS DESCALÇOS PODEM CAUSAR NOVAS LESÕES

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O que espera-se descobrir é se há corredores que, por causa de sua biomecânica e de outros fatores, parecem especialmente predispostos a lesões em corridas de estilo descalço.





Quando o doutor Douglas Brown, um radiologista de Orem, em Utah, notou um recente aumento no número de corredores descalços que ele atendia com problemas no calcanhar e no pé, ele se perguntou se poderia haver uma conexão entre o treinamento descalço e pés feridos. Mas ele não conseguiu encontrar estudos científicos que tivessem analisado o caso.

Então ele procurou Sarah Ridge, professora de ciência na Universidade Brigham Young em Provo, em Utah, que estuda lesões de impacto nos esportes, e sugeriu que ela fizesse um.

O estudo resultante, publicado em "Medicine & Science in Sports & Exercise", provavelmente vai adicionar combustível ao debate sobre os benefícios de se correr descalço ou usar calçados "minimalistas". O estilo "descalço" reduz o risco de dor e ferimentos de um corredor (como acreditam os entusiastas)? Ou correr descalço simplesmente contribui para o desenvolvimento de um conjunto diferente de lesões em alguns corredores?

Para descobrir, a doutora Ridge começou recrutando 36 corredores experientes, homens e mulheres que até então tinham corrido entre 25 e 50 quilômetros por semana usando calçados de corrida normais.

Ela os enviou ao doutor Brown para exames de ressonância magnética (MRI) dos pés e da parte inferior das pernas, para verificar quaisquer ferimentos ou problemas.

Os que acreditam na corrida com pés descalços muitas vezes alegam que os seres humanos correram e caminharam sem sapatos durante milênios antes que os calçados fossem inventados. Eles afirmam que estar descalço é normal para os seres humanos e deveria reverter antigos ferimentos relacionados aos tênis de corrida modernos e evitar futuros.

Mas evidências casuais de médicos que tratam corredores indicam que algumas pessoas que adotam a corrida com pés descalços desenvolveram dores e lesões totalmente novas.

Todos os voluntários da doutora Ridge iniciaram o estudo com pés e pernas normais, segundo seus exames de MRI, que foram analisados por diversos radiologistas.

Metade do grupo foi escolhida de modo aleatório para continuar correndo como antes: a mesma distância e os mesmos calçados. Os outros corredores receberam um par de calçados de estilo descalço Vibram Five Fingers. Os pesquisadores pediram a eles que aumentassem gradativamente a distância de sua corrida.

Depois de dez semanas, os dois grupos de corredores passaram por mais um exame de MRI. Não havia evidências de ferimentos ou alterações nos tecidos da perna, como o tendão de Aquiles, em qualquer dos corredores. Mas mais da metade dos que usaram os sapatos minimalistas demonstraram sinais precoces de lesões ósseas nos pés.

Dois deles tinham até fraturas de estresse, uma no calcanhar e outro no metatarso, um dos ossos mais longos dos pés.

Quase todos os corredores do grupo minimalista estavam espontaneamente correndo menos quilômetros no final das dez semanas do que corriam no início, "provavelmente porque seus pés doíam", disse a doutora Ridge.

Não está claro por que alguns corredores do estilo descalço desenvolveram sérios problemas nos pés e outros não, mas a doutora Ridge está analisando dados adicionais sobre os voluntários da pesquisa.

"O que esperamos descobrir é se há corredores que, por causa de sua biomecânica e de outros fatores, parecem especialmente predispostos a lesões em corridas de estilo descalço."

Os resultados não significam que todas as pessoas que decidam mudar para calçados minimalistas ou correr descalças vão sofrer lesões nos pés, disse Ridge. "Mas eu diria a qualquer um que deseja abandonar os calçados normais que seja extremamente cauteloso durante o período de transição." 
Fonte: Folha

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Ginástica facial e a importância na estética

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/ginastica-facial-e-a-importancia-na-estetica/

Durante muito tempo, nutriu-se uma total falta de conhecimento a respeito dos músculos faciais


É preciso uma reavaliação da imagem do rosto, onde os elementos: jovialidade, sensualidade e atratividade não sejam vistos como os únicos fatores que sustentam a autoimagem. O rosto deve ser instrumento de ação da personalidade. A autoimagem significa a representação mental ou psicológica que  o indivíduo tem de si mesmo, em todos os seus aspectos físicos, sendo de grande importância, pois a partir desta, ele interage com as pessoas em todos os níveis.

Músculos da expressão facial ou músculos mímicos

“Numerosos músculos, muito delgados e intimamente relacionados com o escalpo, pele  da face e pescoço pertencem a uma categoria especial de músculos que são comumente conhecidos como músculo dérmicos. O nome deriva  do fato destes músculos, contrariamente ao que se  sucede com todos os outros, não estão fixados em partes esqueléticas pelas suas extremidades. Os músculos dérmicos fixam-se apenas por uma de suas extremidades no esqueleto, enquanto a outra se prende na camada profunda da pele. Deste modo, eles podem mover a pele do escalpo e da face, modificando as expressões faciais. São denominados por esta razão, músculos da expressão facial, ou músculos mímicos. Esta entretanto não é  a sua única função. Alguns destes músculos guarnecem as aberturas das órbitas, nariz e boca, agindo como esfíncteres e promovendo, portanto, o fechamento ativo da rima palpebral, rima labial, e contribuindo, mesmo precariamente, para dilatação e constrição das narinas”   ( Dângelo e Fattini,1988).
“Embora em muitas expressões possam agir poucos músculos, a maioria deles resulta de ações combinadas de vários músculos e, assim, um mesmo músculo pode interferir na expressão de diversos estados emocionais. Sem dúvida, existem variações individuais no desenvolvimento e independência dos músculos mímicos e, portanto a expressão facial pode ser  mais rica em determinados indivíduos . Porém é certo que o treinamento destes músculos é possível , pois são voluntários. Todos os músculos mímicos são inervados pelo nervo facial”.

Esfíncter palpebral

O fechamento ativo das pálpebras é feito pelo m. orbicular do olho que possui três partes: palpebral, na espessura das pálpebras; orbicular com feixes concêntricos que contornam as pálpebras ; e lacrimal, parte mais profunda e medial do músculo. Quando se contrai a parte  orbicular, geralmente com lacrimal, as pálpebras cerram-se rápida e fortemente e a secreção lacrimal drena por suas vias de escoamento. A parte palpebral é responsável pelo fechamento voluntário suave da rima palpebral, pela ação de piscar, um reflexo importante na proteção do bulbo ocular e para espalhar a secreção lacrimal na superfície dos olhos, mantendo-os constantemente úmidos.

Esfíncter das narinas

Embora de pouca amplitude a dilatação da narinas pode ser importante quando a respiração se torna difícil. Dois músculos são responsáveis pela abertura das narinas: o depressor do septo  e a porção alar do m. nasal, também chamado de  m. dilatador do nariz.

Esfíncter labial

O fechamento e  abertura da rima podem ser passivos, consequentes aos movimentos da mandíbula, realizadas por outros músculos. O conjunto muscular bucinador-orbicular da boca  forma o elemento contrátil ativo para os lábios e bochecha. O m. bucinador é continuado posteriormente pelo m. constrictor superior da faringe e a junção se dá uma intersecção fibrosa, a rafe pterigomandibular. O bucinador se prende, superior e inferiormente, na maxila e mandíbula. Medialmente se funde com as fibras do músculo orbicular da boca que forma uma esfíncter elíptico em torno dos lábios. A contração leve dos lábios, e a total, cerra-os fortemente, comprimindo um com o outro. Os bucinadores comprimem as bochechas contra as maxilas e mandíbulas para manter os alimentos entre os dentes e a língua, na mastigação. São também importantes no assoviar e soprar. O músculo é perfurado pelo ducto da glândula parótida.

Outros músculos da expressão facial

 Muitos músculos faciais se inserem na pele  dos lábios e adjacências, contribuindo na movimentação  da pele facial,  além de separarem os lábios ou repuxarem parte deles para baixo ou para cima. Outros se situam  sobre a raiz do nariz, aproximando-se do supercílios e formando rugas transversais ou verticais nesta região, como ocorre na raiva ou na meditação profunda. Deste modo este músculos contribuem com ações combinadas, para numerosas expressões  faciais

Tonificação muscular

Para tonificar um músculo, todas as fibras devem ser movimentadas. Normalmente não se consegue isso de forma eficaz, uma vez que quando movemos um músculo rapidamente, a força da gravidade não permite que as fibras se disponham na sua totalidade, assim uma parte do músculo, permanece inativa. Cada músculo tem um movimento específico a realizar e outro para fazer oposto, que são chamados antagonistas, mas que trabalham em conjunto. Quando um músculo contrai para realizar um movimento, o outro relaxa na mesma extensão que seu par contraiu, permitindo movimentos suaves. Durante muito tempo, nutriu-se uma total falta de conhecimento a respeito dos músculos faciais, era ditado, que não se deve mover os músculos da face, sob pena de se ficar cheio de rugas
Isto significa que pessoa tensa mantém os músculos contraídos, sempre com a mesma expressão, deixando seus músculos antagonistas relaxados pelo mesmo período. Este constante estado de contração e relaxamento do músculo acaba por produzir na fase expressão indesejável, fazendo com que um  músculo perca seu tônus, porque nem um e nem  outro músculo é utilizado em sua totalidade.

Avaliação e tratamento

 Na avaliação é importante observar as simetrias musculares  da face através de observação dos movimentos faciais e da biometria , pois  pode restringir os movimentos bilaterais.

Biometria

A análise objetiva realizada com régua cirúrgica com intenção de avaliar numericamente os resultados obtidos antes e depois do tratamento, ou seja, antes da primeira e depois da vigésima sessão.
As medidas podem ser  observadas em quatro regiões da face:
Descrição
Objetivo
Medida 1
Ângulo dos lábios à borda externa dos olhos
Analisar m. zigomático maior e menor, m. orbicular da boca
Medida 2
Ângulo dos lábios à borda inferior do ouvido
Analisar m. bucinador, m. risório
Medida 3
Ângulo interno do olho ao início do escalpo
Analisar m. frontal, m prócero e m. orbicular do olho
Medida 4
Borda externa do ângulo do olho ao início do escalpo
Analisar o m. levantador da pálpebra, m corrugador dos supercílios e m. frontal
margareth_feres_artigo_02_img1“Os movimentos faciais normais são bilaterais simétricos: ambos os lados da face movem-se em movimentos idênticos. A pessoa normal é capaz de inúmeras combinações dos movimentos faciais, que incluem movimentos unilaterais e bilaterais assimétricos. A incapacidade de executar voluntariamente movimentos bilaterais simétricos é indício de fraqueza. Os movimentos faciais podem ser agrupados como movimentos antagonistas, envolvendo   três eixos de ação: a boca, o nariz e os olhos. As amplitudes extremas de movimento de cada eixo põem em jogo os movimentos .relacionados dos outros eixos” (Voss, et al., 1987).
Leitão 1972 relata que “nenhum outro recurso físico, além do movimento, reveste-se de tanta importância nos tratamentos de recuperação motora porque é somente a partir dela que se pode conseguir desenvolvimento da atividade e força muscular”.
O único meio de manter um músculo sadio e com tônus é usá-lo na total capacidade com consciência do movimento facial que está sendo executado
Os exercícios são simples. Na verdade, trata-se dos movimentos que usamos nas expressões rotineiras, baseia-se na utilização de diversas mímicas conforme diferentes músculos, mas de forma a movimentar intencionalmente, conscientemente determinados músculos da face.
Conforme a harmonização da função motora, ou seja, o reequilíbrio da musculatura a execução dos exercícios podem  vão evoluindo, podendo iniciar os exercícios resistidos, de  uma forma geral.
Todos os exercícios deverão ser realizados diariamente ,com a pele bem hidratada com cosméticos, na frente do espelho, sentada com postura ereta.
Os exercícios devem ser iniciados e finalizados  lentamente, O importante é a qualidade  e não a quantidade de exercício.
Indicações :
  • Prevenção o envelhecimento precoce da pele e músculo.
  • Recuperar  através da tonificação e oxigenação a pele e músculo após dietas e cirurgias plásticas
Contraindicações restritas
  • Pessoas portadoras de alterações na ATM ( articulação temporo mandibular )

Execução dos Exercícios faciais

  • Pálpebras e fronte
    • Feche os olhos e aperte-os por cinco segundos, em seguida abra-os bem devagar ,elevar as sobrancelhas o mais alto que puder ou seja olhar com surpresa manter por cinco segundos e voltar ao normal suavemente
    • Franzir a sobrancelha tentando aproximá-las, manter por cindo segundos e em seguida      erguê-las e manter os olhos bem abertos por cinco segundos e voltar ao normal.
    • Piscar alternadamente ora com o olho esquerdo, ora com olho direito, lentamente.

  • Nariz

    • Dilatar as narinas, manter por cinco segundos e em seguida deprimir e fechar as narinas.
  • Zigomáticos,orbicular boca e risório

    • Relaxe a articulação temporo mandibular e inspire profundamente e ao expirar diga “O” lentamente, de forma que seus lábios formem um círculo, em seguida feche os lábios, afastando os cantos da boca  dizendo “X”
    • Com os lábios fazer um “O” , manter  por cinco segundos e afastar os lábios dizendo “A”
    • Cobrir os dentes com os lábios e em seguida abrir e fechar a boca lentamente vinte vezes
    • Deslizar o lábio superior sobre o inferior
Para concluirmos , a reeducação da mímica em estética facial, traz elementos que abordam a anatomia e fisiologia dos músculos faciais, a relação da face com as emoções. É através da face antes mesmo da fala que nós nos expressamos e acessamos o outro. A jovialidade facial ganhou profunda importância, devido desenvolvimento da moderna sociedade industrial, quem não tem uma boa performance facial fica em desvantagem nas relações e conquistas. O envelhecer é um processo natural que fica mais evidente após a terceira idade e cada etapa tem suas belezas que devem ser preservadas. O uso exagerado e indevido de alguns grupos musculares da mímica facial traz como consequências as marcas da expressão causando aspecto de envelhecimento precoce. A abordagem  é realizada com exercícios simples e funcionais  da musculatura da face.

Bibliografia 

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terça-feira, 21 de maio de 2013

O envelhecimento e hiperpigmentação das mãos

Disponível: http://www.negocioestetica.com.br/o-envelhecimento-e-hiperpigmentacao-das-maos-solucao-ao-alcance-de-suas-maos/

Os benefícios dos tratamentos cosmecêuticos podem amenizar os efeitos do tempo sobre as mãos



A pele como os demais órgãos do corpo humano, também envelhece. Muitas diferenças são apontadas entre a pele jovem e a senil, pois ocorre uma associação de alterações na epiderme, na derme e no subcutâneo. As alterações dérmicas são as principais responsáveis pelo aspecto da pele do idoso. A derme diminui em espessura e há decréscimo significativo do número e do tamanho dos mastócitos e dos fibroblastos, com degeneração das fibras colágenas e alterações morfológicas nas fibras elásticas e reticulares. Na hipoderme, os adipócitos (células gordurosas) diminuem em número e volume, aumentando a visibilidade de veias e tendões. Há diminuição da coesão dermoepidérmica, levando clinicamente a maior facilidade para formação de bolhas. Na epiderme, a velocidade da renovação celular é reduzida à metade, a taxa de reparação desta camada diminui com conseqüente diminuição global na sua espessura e da camada córnea e alterações morfológicas dos melanócitos levam a uma maior susceptibilidade à formação de manchas.
Além das alterações provocadas pelo fator intrínseco (decorrentes do envelhecimento fisiológico), previamente citadas, existe o fator extrínseco (decorrentes do meio externo). Neste processo, as mãos ganham destaque por estarem mais expostas. Esses fatores contribuem para que a pele do dorso fique flácida, desidratada, perca elasticidade, aumente a incidência das manchas senis, apresente rugas finas e profundas. Ao toque podem se apresentar ásperas, ressecadas e descamativas. A superfície da pele passa a apresentar melanoses, queratoses actínicas, pseudoescara estelar espontânea (SSP), púrpura senil, queratoses seborréicas e as ceratoses solares, lesões que atingem a camada mais superficial da pele formando “crostas” e que, eventualmente, podem transformar-se em tumores cutâneos malignos como os carcinomas basocelular e espinocelular.
Existem ainda outros fatores que contribuem para o envelhecimento e que não podem ser esquecidos, como carência de estrógenos na mulher, carências vitamínicas, tabagismo, agressões do meio ambiente como o frio, a poeira, a poluição, o vento e os fatores mecânicos. Porém, o maior agravante do fotoenvelhecimento e da formação de melanoses nas mãos, ainda é a exposição solar (lazer ou ocasional) sem a fotoproteção adequada.
É impossível determinar exatamente quando as mãos começam a envelhecer, mas deve-se lembrar que a ação do sol na pele é cumulativa e que no Brasil, aos 25 anos já tomamos 75% da cota solar destinada a toda a vida. As alterações da mão senil podem acontecer em épocas diferentes da vida e em graus variáveis, sendo que alguns indivíduos apresentam alterações ao final da 3ª década de vida, enquanto outros, somente na 6ª década. Portanto, o quadro cutâneo resultará da interação genótipo-fenótipo associada a fatores ambientais e ao estilo de vida.
Os benefícios dos tratamentos cosmecêuticos podem amenizar os efeitos do tempo sobre as mãos. E hoje existe um amplo pool de ativos voltados para o tratamento destas alterações, que atuam na hidratação profunda, clareamente, suavização, emoliência, aumento de adesão dos produtos, até a reposição fitoestrogênica.

Tratamento revolucionário do envelhecimento e hiperpigmentação das mãos

Proposta a associação sinérgica dos ativos:
Ativos do tratamento clareador e rejuvenescedor
Ativo
Função
Proteína de colágeno hidrolisadaUmectante de alto peso molecular (sensorial e maciez).
Ácido HialurônicoUmectante e preenchedor de linhas e rugas.
PCA sódicoUmectante (alto poder de hidratação).
D-PantenolUmectante (alto poder de hidratação).
AlantoínaHidratante, calmante, revigorante.
Extrato de SálviaTonificante e adstringente.
Extrato de CamomilaCalmante e revigorante.
Extrato de Aloe Vera PuroHidratante e calmante.
Extrato de Iris FlorentinaReposição de fitoestrógenos.
Ácido Salicílico LipossomadoRenovador celular e tratamento de rugas e linhas finas.
ResorcinolClareador, anti-oxidante e antienvelhecimento.
CânforaVasoconstritor e refrescante.
Lactato de MentilaHidratante, renovador celular e refrescante.
Alfa-bisabololCalmante, cicatrizante e nutritivo.
Vitamina A (Palmitato)Renovador celular, estimulador de colágeno e despigmentante
Vitamina C (Palmitato)Antioxidante e despigmentante.
Vitamina E (Acetato)Antioxidante e revitalizador.
Ácido FíticoDespigmentante de baixa fototoxidade.
Ácido KójicoDespigmentante de baixa fototoxidade.
Silicone VolátilEmoliente.
DimeticoneEmoliente lubrificante.
Ácido GlicólicoRenovador celular e hidrante.
Hidroquinona LipossomadaDespigmentante potente (em concentração adequada a todos os fototipos de pele -  TESTE DE EFICÁCIA VIVA IN VIVO E IN VITRO).
Lactato de AmônioRenovador celular e umectante.
Óleo de MacadâmiaEmoliente vegetal rico em ômegas 3 e 6.
Óleo de OlivaEmoliente vegetal protetor da capa córnea.
Manteiga de CupuaçuEmoliente vegetal fotoprotetor natural e sinérgico a melanina.
Fomblin HC®Aumenta a adesividade dos ativos acima, para maior eficácia do tratamento.

Protocolo de aplicação indicado para o tratamento de Clareamento e Rejuvenescimento:

Eletroterapia Associada a Cosmecêuticos
  1. Higienizar com Sabonete Hidratante de Limpeza Profunda.
  2. Vapor Ozônio durante 5 minutos.
  3. Dermoabrasão Cristal Peeling.
  4. Loção Tônica calmante/hidratante.
  5. Radiofreqüência 20 min.
  6. Eletroporação com creme clareador com Ácido Fítico, Ácido Kójico, Vitamina A (Palmitato), Vitamina C (Palmitato) e Silicone.
  7. Máscara clareadora alternada com rejuvenescedora.
  8. Finalizar com Filtro Solar FPS 15 com Ácido Fítico, Ácido Hialurônico, Vitamina A, Vitamina E, Extrato de Iris Florentina, PCA Sódico, Pantenol, Dimeticona, Óleo de Macadâmia, Óleo de Oliva, Manteiga de Cupuaçú, Alantoína, Extrato de Aloe Vera e Fomblin HR.

Duração proposta para o tratamento

  • Etapa corretiva: 12 Sessões em intervalos semanais, durante 90 dias.
  • Manutenção: uma sessão mensal
  • Home Care: Conheça esta proposta e maiores detalhes deste tratamento em www.adeliamendonca.com.br

Para este tipo de tratamento é absolutamente necessária a realização do home care com os produtos adequados.