sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mulheres são mais propensas a desenvolver síndrome metabólica

Disponível: http://yahoo.minhavida.com.br/saude/materias/15014-mulheres-sao-mais-propensas-a-desenvolver-sindrome-metabolica

Estudo aponta a necessidade de combater o sedentarismo para prevenir doenças.

Síndrome metabólica é o nome dado a um grupo de fatores de risco - incluindo colesterol alto, hipertensão e concentração de gordura na região do abdômen - que atuam em conjunto e aumentam o risco de doenças coronarianas, derrame e diabetes tipo 2. A partir de tal definição, uma equipe de pesquisadores liderados por professores da Oregon State University e da Bellarmine University, nos Estados Unidos, decidiu investigar a relação entre exercícios, depressão e esses fatores.

Para o estudo, publicado na versão online do periódico Preventive Medicine, foram acompanhados mais de mil homens e mulheres. A ligação entre a prática regular de exercícios e um menor risco de desenvolver síndrome metabólica foi confirmada. Entretanto, outra descoberta inesperada foi feita: mulheres foram apontadas como mais propensas a desenvolver a disfunção do que os homens.
Segundo os autores da pesquisa, isso mostra que o sedentarismo é mais comum entre o sexo feminino. Em média, as mulheres do estudo faziam 18 minutos de exercícios por dia, contra 30 minutos dos homens. Os especialistas afirmam que treinar pelo menos meia hora por dia reduz o risco de depressão, colesterol alto e síndrome metabólica.
Os pesquisadores concluíram, portanto, que evitar o tabagismo ou outros maus hábitos não exclui o risco de desenvolver doenças, como o diabetes, se a pessoa for sedentária. Por isso, treinar regularmente deve ser um costume incentivado pelos pais desde a infância.

Siga este plano para começar a praticar exercícios:
Quando decide parar de fazer exercícios, dificilmente você faz isso porque desconhece os benefícios do treino. A negativa, normalmente, tem origem em dois fatores: preguiça de treinar ou falta de afinidade com o programa. Uma decisão arriscada, como mostram o espelho, poucos meses após o sedentarismo, e a Federação Mundial de Cardiologia: pessoas que não praticam atividades físicas têm um risco duas vezes maior de sofrer doenças do coração, ter pressão alta e desenvolver diabetes quando comparadas a quem pratica exercícios físicos regularmente.
"Após três meses parado, o corpo já sofre os efeitos do sedentarismo, independente do tempo que você treinou anteriormente", afirma o personal trainer Adriano Braga Coronato, de São Paulo. Por isso, siga essas dicas para voltar a treinar com segurança.

1. Faça uma avaliação médica - A avaliação médica não é apenas um pré-requisito para que aluno e professor trabalhem em segurança, mas a melhor maneira de descobrir os limites do seu corpo e o exercício ideal para vencê-los. "Também é fundamental realizar uma avaliação física. Por meio dela é possível determinar a porcentagem de gordura corporal do indivíduo e ter uma ideia de seu alongamento e da sua resistência", afirma o personal trainer Ricardo Custódio, da Companhia Atlethica do Estádio do Morumbi, em São Paulo.
2. Comece por atividades de baixo impacto - Voltar a treinar e já partir para atividades de grande impacto aumenta e muito o risco de lesões. Decidir correr logo no primeiro dia de treino, por exemplo, poderá sobrecarregar os músculos e articulações dos membros inferiores, afirma o médico do esporte Ricardo Nahas, do Centro de Referência em Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital 9 de Julho. Ele explica que, em uma caminhada, cerca de 20% do peso corporal fica concentrado nas articulações e essa porcentagem dobra numa corrida. "Por isso, é essencial realizar a readaptação muscular, articular e cardíaca", diz o médico.
3. Exercício tem que dar prazer - Exercícios físicos não se resumem a musculação e esteira. Por isso, se a academia não te atrai, busque fazer outras atividades, como esportes coletivos, ginástica ou circuito. "Treinar por prazer mantém o aluno motivado e reduz o risco de abandonar o programa", afirma Ricardo Custódio. O exercício perfeito, de acordo com o personal, é aquele que consegue equilibrar as necessidades do seu corpo com as suas preferências.
4. Respeite seus limites - O condicionamento físico não aparece do dia para a noite. "Pegar muito peso de uma vez ou caminhar uma distância muito longa só vai causar dores nos músculos e nas articulações", afirma o personal Adriano Braga. Estar disposto a melhorar sempre é fundamental, mas isso deve ser feito de maneira segura. "Do contrário, há risco de uma lesão mais séria e você é obrigado a ficar sem treinar justo quando estava mais engajado".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O problema do excesso de pelos

Disponível: http://br.mulher.yahoo.com/blogs/depilacao/o-problema-excesso-pelos-162018968.html
Por Laura Folgueira


O crescimento excessivo dos pelos é um problema que pode atingir homens e mulheres de qualquer idade. Há diversas formas de minimizar o incômodo — para além da depilação. Mas, antes, é preciso compreender quais são as causas predominantes.
Segundo a médica dermatologista Daniela Landim, trata-se basicamente de uma questão genética. "São os pais e avós que definem a quantidade de pelos, através dos genes. Geralmente, os orientais nascem com mais cabelos, e os loiros, com menos", explica. Isso não significa, porém, que uma pessoa de pele clara não possa ter mais pelos.
Segundo a médica, os hormônios que determinam nas mulheres o crescimento de mais pelos são os chamados hormônios androgênicos. "Esses hormônios são presentes em maior quantidade nos homens — daí a diferença na quantidade de pelos entre eles e as mulheres", diz.

Problema à vista?
Quando, então, os pelos devem começar a causar preocupação? Segundo os especialistas, fique ligada se você sempre teve certa quantidade deles e, de repente, começou a notar um crescimento em maior quantidade ou espessura. "Nesse caso é preciso pesquisar desde alterações hormonais até doenças congênitas metabólicas, como fenilcetonúria e alterações no triptofano", explica Daniela Landim.
Para entender se você sofre mesmo de uma doença, é importante detalhar o seu histórico. "Pense em desde quando apareceu o quadro, se iniciou ou não algum medicamento, se está de dieta, se tem intolerância a algum alimento, se usou algum tipo de química, se fez alguma cirurgia, etc", diz a médica. Tudo isso pode, sim, alterar o crescimento dos pelos.
"Também pode ser um problema hormonal devido ao excesso de testosterona, que decorre muitas vezes do quadro de síndrome dos ovários policísticos", afirma a ginecologista Denise Coimbra. "Mas é preciso analisar se o aparecimento de pelos ocorre em áreas em que habitualmente não ocorreria, e também a quantidade de pelos". Portanto, ficar atenta nunca é demais.

Soluções
Se, em conjunto com uma dermatologista e uma ginecologista, você decidir que é o caso, há remédios que podem contornar o problema dos pelos em excesso. "É importante saber que, uma vez diagnosticado, a medicação vai reverter a continuidade do problema, mas os pelos já existentes precisarão ser removidos", diz Daniela.
"Se houver uma alteração hormonal, é com hormônio que se trata. Se houver excesso de testosterona, por exemplo, podemos usar um hormônio antiandrogênico em combinação ou não com anticoncepcional", explica Denise.
Para os pelos que já existem, é bom saber que a depilação a laser pode ser uma solução, já que funciona melhor em pelos escuros e grossos — como costuma ser o caso em quem desenvolve uma dessas síndromes.
Essa escolha evita, ainda, o trauma repetido na pele, já que quem tem muitos pelos tende a se depilar mais vezes e, dependendo do método escolhido, isso pode irritar a pele. "Geralmente as ceras e a gilete fazem um trauma mecânico. Por isso, repeti-los numa frequência muito alta danifica a pele, o que pode significar desde traumas leves até dermatites por excessos de produtos", diz Daniela.