quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VOCÊ TEM BRUXISMO?

Disponível: http://www.yahoo-colgate-saudebucal.com.br/materia.aspx?Materiaid=91

O termo ?bruxismo? refere-se ao hábito de pressionar e ranger os dentes presente em muitos adultos e crianças durante toda a vida. O bruxismo ocorre quando os dentes entram em contato de maneira forçada, quer esse contato seja silencioso ou produza sons, especialmente durante o sono.

Por que isso ocorre?
Muitos médicos e dentistas podem desconhecer a causa, mas o bruxismo pode ocorrer devido ao estresse psicológico experimentado pelas pessoas no dia-a-dia. O estresse pode ter sua origem em fatores internos e externos. Os fatores internos podem ser os alimentos que você consome, seu nível de preparo físico, sua estabilidade emocional, estado de saúde geral, nível de bem-estar e o número de horas que você dorme todas as noites. Os fatores externos relacionados com o estresse psicológico têm a ver com o ambiente em que você vive, sua interação com as pessoas quando está em casa e a maneira em que você enfrenta os desafios do dia-a-dia.
O impacto do bruxismo na boca

As consequências do bruxismo são:
Desgaste do esmalte dentário e até mesmo da dentina;
Quebra dos dentes e próteses;
Sensibilidade dentinária;
Dor e mobilidade dos dentes;
Dor facial devido à força com que os músculos maxilares são pressionados;
Dor de cabeça;
Fadiga facial geral;
Dor na articulação temporomandibular .

Tratamento
Os portadores de bruxismo devem procurar a ajuda de um dentista/especialista para determinar a causa do problema. O dentista pode recomendar o uso de placas oclusais para evitar a pressão ou o ranger de dentes durante o sono. Além disso, o dentista pode sugerir formas de reduzir o estresse e, portanto, o nível de bruxismo. Você pode também evitar alimentos como chocolate e bebidas que contenham cafeína e álcool. Evite mastigar com muita força e peça a seu dentista ou cirurgião maxilofacial que lhe indique alguns exercícios para relaxar os músculos maxilares durante o dia. Se seu caso dor de um bruxismo for mais severo, o especialista pode recomendar o uso de placa oclusal, assim como prescrever medicamentos para que você relaxe ou durma melhor. Seu dentista pode ajudá-lo a descobrir causa e a amenizar este problema.
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Depilação e Gravidez



Disponível: http://custom.yahoo.com/depilacao/article/depilacao-e-gravidez-463

Se a gente sempre tem dúvida sobre os melhores e mais seguros métodos depilatórios, é fácil imaginar que, durante a gravidez, essas dúvidas se multipliquem exponencialmente. Afinal, há métodos que não são seguros para o bebê? O que se deve evitar? E quais problemas diferentes podem surgir nessa fase?
Antes de mais nada, é preciso saber que a pele de mulheres grávidas sofre alterações e, por isso, pode manchar mais facilmente. “As alterações pigmentares são uma das modificações fisiológicas mais frequentes durante a gravidez e, por ação hormonal, a pele da mulher grávida tende a manchar mais. Isso varia de acordo com a cor da pele da mulher; assim, mulheres com cor de pele mais escura tendem a manchar mais”, explica a dermatologista Simone Chindamo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Por isso, é bom tomar cuidado com ceras muito quentes e até com cremes depilatórios – use apenas aqueles com os quais já está acostumada.
Para garantir a segurança, faça o teste para ver se você é alérgica, ainda que já esteja acostumada – as grávidas também sofrem mais com alergias. “O importante antes da depilação é evitar o ressecamento da pele: hidratá-la antes, evitar banhos muito quentes que ressequem a pele. A temperatura da cera também deve ser adequada”, aconselha Jardis Volpe, da Clínica Volpe (SP).
“Em relação à depilação com produtos químicos, a maioria contém sulfato de bário ou tioglicolato de cálcio, e não há evidência de que esses princípios ativos possam ser prejudiciais ao feto ou a mãe na gravidez, mas também não há estudos que provem a sua segurança; logo, não são recomendados”, explica ainda Simone Chindamo.
Quem está fazendo um tratamento de depilação com laser e engravida no decorrer do período deve pará-lo imediatamente já que, segundo Simone, não há nada que comprove que o método não prejudica o feto. Volpe concorda: “Em geral eles não são usados durante a gestação, pois as grávidas já têm uma tendência natural de pigmentação da pele, e se usarmos lasers corremos riscos de manchas. A partir da lactação, um a dois meses após a gestação, as mulheres já podem usar determinados lasers, enquanto outros devem ser usados apenas 4 a 6 meses após o parto”, explica.

Para se cuidar durante a gravidez:
- Durante a gravidez, não faça tratamentos com laser, já que ele pode manchar a pele, e não há evidências de sua segurança.
- Fuja dos produtos com sulfato de bário ou tioglicolato de cálcio.
- Cuidado redobrado com as alergias, já que as grávidas sofrem mais desse mal: nunca deixe de fazer o teste de alergia num pedacinho da pele – isso vale até para produtos que você usava antes da gravidez.
- Evite a cera muito quente, que pode manchar a pele. Capriche também da hidratação, já que as alterações hormonais podem causar ressecamento.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

DRENAGEM LINFÁTICA NA PACIENTE MASTECTOMIZADA COM LINFEDEMA



Disponível: www.http://networkedblogs.com/r9mei

O câncer de mama é a neoplasia mais comum na mulher. Ela acontece em mulheres jovens, a partir dos 25 anos de idade, com a maioria dos casos se concentrando entre os 45 e 50 anos.

Pode estar relacionado com o padrão de dieta alimentar, comportamento hormonal e reprodutivo e fatores genéticos. É um câncer que pode ser detectado precocemente, sendo a própria paciente que o descobre. Como a maioria das mulheres não tem hábito de realizar o auto-exame das mamas, nem sempre isto acontece.
A Fisioterapia acompanha as mulheres submetidas a cirurgias da mama por tumores malignos. Estas cirurgias vão desde a retirada do tumor até a retirada da mama.
Existem então várias formas de se abordar a questão da cirurgia. Independentemente do tipo de intervenção feita, é importante saber que cada caso é um caso, com suas
necessidades diferentes. Após a mastectomia, poderá ou não ocorrer o linfedema, excesso de linfa acumulada fora do vaso linfático, que é mais comum de 2 a 5 anos após a cirurgia. Ocorre devido à retirada de gânglios linfáticos axilares, em maior ou menor número, dependendo do critério cirúrgico utilizado e, com isso, há uma interrupção da circulação linfática do membro superior. O linfedema pode acarretar diversos problemas, dentre eles, a diminuição na amplitude de movimento no membro superior, alterações da sensibilidade e processos inflamatórios e infecciosos. Causa enormes transtornos para a paciente, não só estética, como psíquica e fisicamente.

A drenagem linfática é uma técnica complexa, representada por um conjunto de manobras visando drenar o excesso de líquido acumulado no interstício, nos tecidos e dentro
dos vasos.

Provavelmente por causa da transparência da linfa e da dificuldade em visualizar os vasos linfáticos durante as dissecções, é que a descoberta do sistema linfático veio
comparativamente tarde na história da medicina. Até hoje, pouco se conhece do sistema linfático em relação ao que se conhece de outros sistemas. Existem dificuldades de estudo, de conhecimento e provavelmente por causa disto é que poucos se dedicam ao estudo e tratamento das patologias linfáticas e muitos meios terapêuticos até desastrosos foram empregados até recentemente para tratar o linfedema.

É em virtude disto que a drenagem linfática deve ser feita por profissional capacitado, o qual deve conhecer bem a anatomia, fisiologia e patologias linfáticas para poder aplicar com segurança todos os componentes da massagem. Cabe frisar que a drenagem linfática é uma técnica fácil, quando feita com conhecimentos adequados e que não exige altos custos para ser empregada. Sendo que esta melhora a resposta defensivo imunitária, aumenta a velocidade do transporte da linfa, reduz o edema, promovendo também um certo relaxamento, apresentando dentre estes, muitos outros efeitos. Promove assim, uma melhora na estética da paciente, em suas atividades de vida diária, capacitando-a a ser uma pessoa independente e mais feliz.

Segundo Bland e Copeland (1994, p.784), "o linfedema afeta de 50 a 70% de todas as pacientes de mastectomia radical, mas é grave e incapacitante apenas em aproximadamente 10%".

De acordo com Camargo e Marx (2000), o linfedema pós-cirurgia de mama não é uma situação normal e deve ser evitado ao máximo, pois é uma patologia crônica que tem
tratamento, mas precisa de constante manutenção. Pode aparecer em qualquer época após a cirurgia, desde o pós-operatório imediato, até alguns anos depois. No entanto, o linfedema instalado rapidamente, ou surgido antes da cirurgia, normalmente indica a presença de metástases que invadem ou bloqueiam o sistema linfático. Neste caso, conforme relato médico, a paciente estudada não apresentava metástase.

O linfedema pós cirurgia de câncer de mama é um linfedema secundário tendo como fatores predisponentes a linfadenectomia axilar – que altera a drenagem linfática da mama, dos quadrantes torácicos e do membro superior – e a radioterapia que, gerando uma fibrose subcutânea, pode comprimir vasos e capilares linfáticos (CAMARGO; MARX, 2000).

Segundo Pinotti (1991, p.456), "os fatores que devem ser evitados para que o linfedema não se agrave, são os que aumentam a circulação sangüínea para a extremidade,
reduzem o retorno linfático e venoso e que favorecem as infecções".

Neste sentido deve-se evitar o uso excessivo da extremidade, a aplicação local de calor ou frio, o aquecimento generalizado, os ferimentos perfurantes e a constrição por peças de vestuário. O linfedema é a complicação mais freqüente que ocorre após a mastectomia, afetando o membro superior, causando desconforto, redução da amplitude de movimento, diminuição da sensibilidade, redução da função do membro, levando a uma mudança da imagem corporal (KIRSHBAUM, 1997).

A drenagem linfática manual melhora as funções essenciais do sistema circulatório linfático mediante manobras precisas que acompanham os trajetos linfáticos, não sendo
necessária a compressão dos músculos. A principal finalidade é mobilizar a corrente de líquidos que está dentro dos vasos linfáticos. Essa pressão leve e intermitente deve ser realizada de forma rítmica a seguir sempre o sentido fisiológico da drenagem da linfa.