terça-feira, 29 de junho de 2010

Celulite: Um desafio para a ciência e para a estética



Disponível: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3988&ReturnCatID=666

"Um golpe na auto-estima feminina em tempos anoréxicos, a celulite, já foi retratada por Renoir como um componente estético e inerente à feminilidade. De acordo com a experiência clínica da Dra. Lúcia Arruda, Dermatologista e Promotora Científica da Regional do Estado de São Paulo da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a celulite chega a atingir 80% das mulheres com mais de 35 anos de idade. Em diferentes estágios, ela está presente em praticamente todo o universo do proclamado sexo frágil, sendo bastante rara em homens. Com baixo interesse por parte da comunidade científica, este problema predominantemente estético segue sem tratamentos cientificamente comprovados e dá margem às soluções milagrosas oferecidas pela indústria de cosméticos".

O Que é Celulite e Como ela Atinge as Mulheres
Segundo o Dicionário de Medicina Natural, editado pelo Reader´s Digest, o termo celulite foi utilizado por médicos franceses para o que acreditavam ser uma forma de gordura que se acumula principalmente no corpo das mulheres, localizada nas coxas, nas nádegas, nos braços e no abdome, adquirindo uma aparência áspera e com pequenas depressões.
O Dicionário reconhece que a celulite é especialmente freqüente após a menopausa e que é difícil de eliminar. "Profissionais de saúde e de beleza acreditam que a causa seja uma concentração de toxinas nos tecidos do corpo, que cria bolsas de água, gordura e impurezas, causando distúrbios na circulação. Esta teoria é controversa e muitos médicos não acreditam que a celulite seja uma forma especial de gordura, não a reconhecendo, em alguns casos, como uma situação de âmbito médico", pondera a publicação.
"O que conhecemos como celulite, do ponto de vista científico, é denominada por Lipodistrofia Ginóide. Trata-se de uma alteração que ocorre no tecido gorduroso, e se chama ginóide porque é freqüente entre mulheres. Consiste na aparência de aspecto ondulado da pele, que pode, dependendo do grau, apresentar depressões. A celulite é uma inflamação do espaço ao redor das células adiposas". relata a Dra. Lúcia, em entrevista exclusiva a esta reportagem. Ela explica que a celulite não diz respeito a um processo de aumento de gordura, embora esteja muito relacionada à obesidade. Ela aparece entre pessoas de peso normal e até mesmo entre as que estão abaixo do peso.
Ainda a respeito da incidência deste mal, a Dra. Lúcia Arruda considera que as mulheres brancas estão mais suscetíveis à celulite do que as negras, e que, embora não haja relação comprovada com a condição sócio-econômica, há uma relação clara com o tipo de alimentação. "Uma alimentação equilibrada e atividade física regular tem uma influência de até 70% no resultado dos tratamentos", afirma.

A Celulite, Alteração Multifatorial, é Originária da Própria Condição Hormonal Feminina
Quanto às causas da celulite, elas são várias e associadas. Segundo a Dra. Lúcia, o que leva à celulite é uma alteração com características hereditárias, ou seja, existe uma predisposição genética associada ao próprio hormônio feminino, que se soma a um problema de alteração circulatória local, também relacionado a uma diminuição da drenagem linfática natural. A soma destes fatores resulta no aparecimento desta aparência da pele, que chamamos de celulite, comum nas covas das ancas, coxas, nádegas e abdômen.
De acordo com um site português sobre o tema, a celulite se desenvolve na parte mais superficial das três camadas de gordura existentes abaixo da epiderme e derme, conhecida como hipoderme ou camada subcutânea de gordura. Segundo este site, "As células de gordura na hipoderme estão organizadas em câmaras de fios de tecido conjuntivo. A armazenagem de gordura e o metabolismo das
células adiposas reagem apenas aos hormônios, e não às dietas ou exercício".
Estas células adiposas, presentes nas duas camadas de reserva de gordura, se encontram por baixo da hipoderme e estão dispersas numa rede solta. Dependendo da dieta e do exercício, é variável o grau de armazenagem de gordura e de metabolismo nestas camadas. Nas mulheres, esta camada subcutânea de gordura está organizada em câmaras vericais, ao passo que nos homens, se organiza diagonalmente, e em pequenas unidades que, além de acumularem menos gordura, não resultam em celulite.
Diante destas diferenças morfológicas, nas mulheres as células adiposas se alargam, em função da acumulação de gordura. As paredes capilares tornam-se excessivamente permeáveis, causando a acumulação localizada de fluidos, que não conseguem ser eliminados em função de uma drenagem linfática insuficiente. Com isso, as células adiposas agrupam-se e ficam ligadas por fibras de colágeno, impedindo a corrente sanguínea, provocando o endurecimento e contração dos fios do tecido conjuntivo, que puxam a pele para baixo, resultado no aspecto irregular que conhecemos por celulite.
Em especial, relaciona-se a celulite aos hormônios femininos, pois se observa que ela se desenvolve durante os períodos de mudança hormonal, tais como a puberdade, a menopausa, a síndrome pré-menstrual, a gravidez e durante o início do uso da pílula. Os hormônios comandam mudanças na circulação sanguínea, na drenagem linfática, na gordura e no tecido conjuntivo, o que provoca a formação da celulite. Também se atribui a celulite ao aumento de peso, má nutrição, quantidade insuficiente de água ingerida e sedentarismo, que se não são causas do mal, provocam a sua piora com o passar dos anos. A idade é acompanhada de perda de consistência e tonalidade do tecido conjuntivo, o que torna a celulite mais visível e flácida.
"A celulite é multifatorial. E o fator hormonal, o mais importante, não pode ser excluído. Da mesma forma, é inviável parar o tempo, outro fator que influencia no aparecimento e agravamento da celulite. Por isso, não é possível curar a celulite. Ela é progressiva - piora com a idade - e incurável. Não dá para criar esta expectativa nos pacientes... Dá para melhorar sua aparência, apenas" pondera a Dra. Lúcia, que também acrescenta que "que algumas coisas fazem parte do envelhecimento. Não dá para esperar que uma pessoa de 50 anos tenha uma perna de 18 anos. Mas dá para ser uma cinquentona bonitona...", consola.

Tratamentos Ainda não Contam com Embasamento Científico
A falta de trabalhos científicos que comparem a eficácia dos tratamentos é um dos grandes problemas vistos pela Dra. Lúcia para que o atendimento a esta demanda seja atendida por profissionais. "Não estão tendo trabalhos científicos, de peso, que confirmem o resultado e a eficácia dos diferentes tratamentos presentes no mercado", acusa. Ela explica que isso se deve ao fato da celulite ser uma disfunção causada por múltiplos fatores, difícil de ser mensurada. Os diagnósticos, explica a médica, não são precisos.
A termo-regulação, utilizada para medir a alteração térmica da pele, não pode ser arquivada para ser comparada com exames posteriores, e é um sistema influenciado pela temperatura ambiente e pela temperatura do próprio paciente. "Teoricamente, no lugar onde há mais celulite há menor atividade circulatória, o que pode ser medido por um sistema térmico, mas existem muitas variáveis que influenciam no resultado, o que prejudica a utilização deste método como diagnóstico científico e que permita a comparação de resultados antes e depois de um determinado tratamento", esclarece a especialista.
O mesmo ocorre com a fotografia, avalia a Dra. Lúcia, pois é difícil tirar duas fotos em épocas diferentes com exatamente a mesma quantidade de luz e no mesmo ângulo, tornando a quantificação de resultados muito difícil.
Para que um dos diversos métodos de tratamento da celulite tivesse comprovação científica, seria necessário o uso da metodologia científica, esclarece a médica. Seria, portanto, necessário separar um grupo significativamente grande, dividi-lo em dois e comparar o uso do método pesquisado com um grupo ao passo que o outro grupo estivesse sendo tratado com placebo, sem que nem médicos nem pacientes soubesse quem está usando o quê.
Assim, seria possível excluir as influências psicológicas e as avaliações tendenciosas. Seria necessário também que os parâmetros de medição de melhora fossem confiáveis. "Depois de feito o tratamento nestes dois grupos, se abririam os protocolos de pesquisa para se saber que grupo usou o quê e, somente então, descobrir se houve uma melhora significativa ou não, do ponto de vista estatístico", relata a cientista.
"A pesquisa científica sobre celulite é difícil, porque tem muita variável e não chama a atenção dos médicos, que não a vêem como uma doença. A comunidade médica ainda não encara estas alterações estéticas como uma melhora de qualidade de vida...", lamenta a dermatologista, que acusa: "Há uma linha, entre os médicos, que acha que isso é perfumaria. As coisas têm avançado, mas muito lentamente".

Tratamentos Possíveis
Massagens modeladoras, drenagens linfáticas, correntes russas, eletrolipoforese, infravermelho, ultra-som, mesoterapia, lipoaspiração, lipoescultura, cremes, pílulas, cirurgias... O manancial de armas contra a celulite é enorme e produz muito dinheiro para a indústria que explora a angústia feminina diante dos quase inevitáveis furinhos no bumbum. Para a ciência, nenhum destes métodos está comprovado. De acordo com a Dra. Lúcia, é preciso, em primeiro lugar, diferenciar alguns dos tratamentos: lipoaspiração e lipoescultura, esclarece, são técnicas cirúrgicas, invasivas e que não tem por objetivo tratar a celulite, mas reduzir medidas. "Todos os métodos são tentativas de melhorar o aspecto da pele e de agir nas várias etapas que causam a celulite", ensina a médica.
Partindo deste raciocínio, as drenagens linfáticas (tanto por aparelhos quanto manuais) podem ser úteis ao ajudar a drenar os líquidos que se acumulam nas pernas, assim como todos os tratamentos que ajudam o sangue a circular melhor também podem apresentar resultados. De acordo com a Clínica Estética Onodera, rede de franquias estabelecida em São Paulo, a drenagem linfática mecânica que eles oferecem é aplicada através de um aparelho que utiliza correntes elétricas seqüenciais, gerando movimentos ascedentes que ativam a circulação sangüínea e linfática.
A drenagem manual, explica a clínica, age no sentido de ativar, limpar, regular e nutrir os tecidos. "A aceleração da Drenagem Linfática renova o líquido intersticial, renova a capacidade de autodefesa e autopurificação do corpo-humano. Além disso, promove bem estar e relaxamento total", define a empresa em seu site. A drenagem linfática é de fato indicada para pré e pós-cirurgia plástica, edemas e no combate à celulite, entre outras indicações.
A mesoterapia com agulhas, por exemplo, programa que vem sendo anunciado com sucesso pelas clínicas estéticas, é um procedimento antigo, usado para outros fins. Consiste, segundo informações da rede de franquias paulistana Estética Onodera, na injeção de enzimas nas regiões do corpo com maior incidência de gordura localizada e celulite. Trata-se de um procedimento que só deve ser feito por médicos especializados (é dolorido e causa hematomas). Custa, em média, R$ 80,00 por aplicação. Em geral, as clínicas estéticas anunciam pacotes de no mínimo 10 sessões. Também existe uma técnica, chamada na Onodera de Mesojet, que usa uma pistola eletrônica sem agulhas. Ela permite a penetração de produtos naturais através da via transdérmica.
Eletrolipoforese, também segundo a Estética Onodera, que mantém um site na Internet, significa a aplicação, através de um aparelho, de correntes polarizadas que promovem o aumento da atividade celular. Através de eletrodos de silicone condutivo, há promessas de melhora do fluxo linfático e sangüíneo, que, anuncia a estética, produziria a dissolução dos nódulos de celulite.
Outra técnica bastante popular é a do Ultra-som. De acordo com a clínica estética, as ondas ultra-sônicas possuem a capacidade de aquecer em profundidade os tecidos humanos. Associando-a com enzimas, acredita-se que haja eficácia no tratamento da celulite.
A Onodera também anuncia um aparelho de corrente galvânica, o Cells-Trat, cujo objetivo é melhorar a circulação venosa e linfática. Ele causa um aumento da atividade diurética, ativa o metabolismo e promete reduzir volume e medidas.
Outro processo anunciado para combater a celulite - e, de quebra, a gordura localizada e a flacidez - é a Crioterapia. É definido pela aplicação de uma solução a base de cânfora e mentol nas áreas atingidas, provocando uma queda de temperatura local. "Com isso, o organismo utiliza os lipídios de reserva para recuperar seu equilíbrio térmico, e desta forma há redução de volume onde as bandagens foram aplicadas. O choque térmico sobre a pele provoca a retração das fibras dos tecidos da derme reduzindo a flacidez. O aumento da circulação sangüínea favorece a drenagem linfática auxiliando na melhora do quadro celulítico", anuncia a Onodera.
Entre outras técnicas, existe ainda a Endermoterapia, anunciada pela Onodera como um sistema "atual e eficaz no tratamento de celulite e modelagem", também indicado para a recuperação pós-operatória da lipo-aspiração. Trata-se de mais um equipamento que massageia a pele com movimentos de sucção e rolamento, que promete ativar a circulação e corrigir as irregularidades da pele.

Técnica Inovadora Resulta em Prêmio para Médica Brasileira
Um tratamento mais novo, chamado Subcision, conhecido por cirurgia de incisão subcutânea vem rendendo prêmios aos médicos brasileiros. Segundo a Dra. Lúcia, esta técnica consiste em anestesia local e método de descolamento da fibrose que existe no nível do tecido adiposo. Trata-se de um procedimento de pequeno porte, ambulatorial.
Menos agressivo que um procedimento cirúrgico, como a lipoaspiração, o Subcision é mais agressivo que a mesoterapia. Talvez este seja um dos primeiros tratamentos que está permitindo a documentação científica da melhora nos pacientes, acredita a Dra. Lúcia. Contudo, ele está indicado para um grau de celulite que tem retração, não é para os primeiros graus. Ele também é bem localizado, não sendo aplicado na coxa inteira, mas apenas nos pontos mais atingidos.
A médica brasileira Dóris Hexsel, também membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, recebeu um prêmio da Academia Americana de Cirurgia Cosmética, em reconhecimento ao seu trabalho sobre o tratamento da celulite através do método Subcision. O troféu intitulado Excelência em cirurgia cosmética foi dado à dermatologista durante o 17º Congresso da Academia, que ocorreu de 08 a 12 de fevereiro de 2001, em San Diego, Califórnia (EUA).
A técnica foi publicada nos Anais Brasileiros de Dermatologia em 1997, edição nº 72 (01), páginas 27 a 32 e, posteriormente, no International Journal of Dermatology (ano 2000). As médicas já realizaram também mais de dez cursos no Brasil e no exterior, onde demonstraram o procedimento.
Segundo release distribuído pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, que divulgou o feito da médica brasileira, "O novo tratamento representou um importante avanço na cirurgia cosmética, mais especificamente no tratamento da celulite. O uso da técnica também é útil na correção de alterações do relevo do corpo que acontecem após a lipoaspiração".
Os cremes, lucro certo para a indústria cosmética, também não têm comprovação científica. Com custos muito variáveis, eles exigem disciplina nas aplicações, que, na maioria, devem ser de três vezes ao dia e durar cerca de 15 minutos. De acordo com a Dra. Lúcia, a absorção de suas fórmulas pela pele não é comprovada, embora eles possam, sim, provocar uma melhora na aparência da superfície da pele, no mínimo por torna-la mais hidratada.
"Mas se você fizer só isso e não entrar em um programa de reeducação alimentar e também em um programa de exercícios e se não se mantiver neste programa para o resto da vida, não terá resultado. A celulite, um processo progressivo, precisa de tratamento permanente", define a dermatologista.
"Uma pessoa que não tiver dinheiro para investir nestes tratamentos estéticos, mas iniciar uma atividade física regular e entrar em uma dieta equilibrada terá uma melhora de 60% da sua celulite", afirma a Dra. Lúcia. "Mas as pessoas se enganam muito, dizendo que vão fazer musculação e não levam o exercício a sério. É preciso disciplina. Não tem milagre", avalia.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Estudo diz que usar botox afeta as emoções



Pesquisadores dizem que toxina não altera apenas as expressões do rosto

Disponível:http://noticias.r7.com/saude/noticias/estudo-diz-que-usar-botox-afeta-as-emocoes-20100622.html

É comum que pessoas que passam por aplicações de botox para suavizar rugas e marcas de expressão sejam ridicularizadas por uma certa dificuldade em fazer expressões pelo rosto. Mas uma pesquisa feita nos Estados Unidos indica que o uso da substância afeta as emoções em si.
O botox é uma toxina extraída da bactéria Clostridium botulinum, retirada do veneno das cobras, que tem o potencial de relaxar ou paralisar certos músculos, diminuindo as rugas de expressão. Mas, de acordo com Joshua Davis, professor da Universidade Barnard, nos Estados Unidos, as expressões faciais também influenciam o modo como as pessoas desenvolvem suas emoções, e não apenas como elas se refletem no rosto.
De acordo com o site HealthDay News, a redução de movimentos nos músculos do rosto faz com que haja menos respostas, ou estímulos, para o cérebro, o que afeta as emoções.
Durante o estudo, os pesquisadores mostraram vídeos com situações emotivas para voluntários antes e depois da aplicação de botox.
Na comparação com o grupo que não passou pelo procedimento estético, quem injetou botox apresentou "uma queda significativa na intensidade das emoções", dizem os pesquisadores.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como prevenir a queda em idosos

Além de mudanças em atitudes diárias é importante que os mais velhos encontrem simplicidade em seus lares



Disponível: http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/noticias/como-prevenir-a-queda-em-idosos-144000-1.asp

Por Priscila Moreira

O avanço da idade, sem dúvida, traz limitações físicas que devem ser monitoradas de perto a fim de garantir a qualidade de vida do idoso. Nessa fase, nenhum local possui total segurança, nem mesmo a própria casa.
Para facilitar o convívio e garantir uma vida longe dos acidentes, pequenas mudanças no dia a dia devem ser aplicadas. A gerontóloga Sandra Regina Gomes afirma que é dentro de casa onde acontecem 70% dos acidentes e, portanto, algumas medidas preventivas precisam ser tomadas.

"Remova mesas de centro e outros móveis dos locais de passagem, retire tapetes soltos, pois eles causam facilmente a queda, melhore a iluminação do ambiente, a luz deve ser sempre difundida por toda a casa e não localizada, deixe os utensílios de uso constante em locais de fácil acesso e coloque protetores nas quinas dos móveis", enumera Sandra.

Outro fator importante é incentivar o idoso a realizar atividades físicas. Além de aumentar o convívio social, por meio delas, é possível fortalecer a musculatura do corpo e evitar futuros tombos. "Para aqueles que têm labirintite ou tonturas constantes, é importante que todos os cômodos da casa tenham corrimão de apoio", alerta a especialista.
Segundo dados da Secretária da Saúde do Estado de São Paulo, em 2008, 30% dos paulistas com mais de 60 anos foram internados em decorrência de uma queda, portanto, aqui vale a máxima de que prevenir é o melhor remédio.
VivaSaúde separou algumas dicas, contidas no Guia de Prevenção: Riscos domésticos para idosos, feito pela Fundação Mapfre. Veja o que fazer para evitar futuras quedas:

Para subir e descer escadas:
- Sempre que existirem corrimões e suportes, apoie-se neles;
- O risco é menor se subir ou descer em diagonal;
- Ao subir o degrau, incline o tronco para frente; ao descer, evite inclinar a cabeça e o tronco para trás;
- O peso do corpo recai sempre sobre a perna que se encontra mais à frente; o mais seguro é adiantar primeiro a perna mais ágil para subir e a menos ágil ao descer.

Ao utilizar o banheiro:
- Se houver barras de apoio, utilize-as sempre, lembrando que elas precisam ser fixadas ao tijolo e não ao azulejo;
- Evite o uso de banheiras;
- É importante não caminhar descalço e utilizar sempre calçado antiderrapante.

Para sentar-se e levantar-se:
- Para sentar-se em uma cadeira ou poltrona, coloque-se de costas para o assento sentindo-o nas pernas e ajudando com os braços para realizar o movimento.
- Para levantar-se, coloque-se na beira do assento empurrando com os ombros e os braços para facilitar o movimento para frente.

Para deitar-se na cama:
- Coloque-se de costas para ela, perto do travesseiro, e sente-se.
- Incline lateralmente o tronco até apoiar a cabeça no travesseiro; levantando primeiro a perna mais próxima da cama.
- Para que não exista o risco de tombos durante o sono, recomenda-se a colocação de barras laterais em ambos os lados ou encostar a cama a uma parede e instalar uma barra do outro lado.

Para levantar-se da cama:
- Deverá colocar-se primeiro de barriga para cima.
- Dê início ao movimento incorporando o pescoço e a cabeça, aproximando o queixo do peito e logo a seguir os ombros, enquanto apoia os cotovelos e as palmas das mãos sobre a cama.
- Em seguida, tire a perna mais próxima da beirada da cama enquanto faz um movimento de rotação sobre as nádegas e acaba de elevar o tronco até ficar sentado.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Doenças na coluna

Saiba como proteger o principal suporte do seu organismo



Disponível: http://saude.sapo.pt/prevenir/artigos/geral/saude/ver.html?id=1061255

A coluna vertebral é composta por 33 pequenos ossos ou vértebras que, em conjunto com discos, ligamentos e músculos sustentam o corpo, permitindo o movimento e protegendo a medula.
Se não for cuidada convenientemente pode dar origem a vários problemas.
As dores nas costas afectam tanto homens como mulheres e, normalmente, manifestam-se entre os 25 e os 60 anos. Em Portugal, é a segunda causa das visitas ao médico.
Mas, afinal, porque é que temos dores nas costas? «Uma das causas, chamada doença degenerativa, traduz-se na alteração da estrutura normal dos discos e das articulações com a idade, o esforço (carga) ou movimentos incorrectos», explica Tavares de Matos, ortopedista no Hospital São Francisco de Xavier.
De acordo com o especia¬lista, «os discos sofrem um processo de desidratação e alteração dos seus constituintes, levando à diminuição da flexibilidade e, eventualmente, à sua rotura, formando a hérnia (como se fosse um pneu furado)».
Por sua vez, «as vértebras aproximam-se, conduzindo ao estreitamento dos orifícios de saída das raízes nervosas na coluna e, consequentemente, a lesões neurológicas. Estas podem traduzir-se em parestesias (dormência, formiguei¬ros, etc.), falta de força ou alteração dos reflexos enervados pela raiz comprimi¬da», conclui Tavares de Matos.
Para além das lesões do disco, também as alterações das articulações entre vértebras, os ligamentos e os músculos adjacentes à coluna podem tornar-se dolorosos. «A dor lombar afecta oito em cada 10 pessoas ao longo da vida, denomina-se lombalgia e resulta, em parte, do sobre-esforço suportado por esta região em posição erecta, afectando por isso apenas a espécie humana. É uma dor que piora com o transporte de carga e/ou quando nos colo¬camos numa posição flectida», acrescenta o ortopedista.

Como se diagnosticam?
Para confirmar o diagnóstico destas doenças, o médico realiza um exame físico completo à coluna vertebral e aos membros superiores e inferiores do paciente, onde examina a flexibilidade, o nível de movimento e sinais de lesão dos nervos.

Principais doenças da coluna
Existem várias doenças da coluna e todas elas constituem situações incapacitantes no quotidiano de quem as possui. São de destacar as lesões traumáticas (fracturas da coluna, por exemplo), a escoliose, a hérnia discal, a doença discal degenerativa, a espondilartrose, entre outras.


Escoliose
A escoliose é uma deformidade em que existe uma curvatura lateral da coluna no plano frontal.
# Quais as causas? - Depende do tipo de escoliose. Segun¬do Tavares de Matos, há dois grandes grupos, «escoliose estrutural (implica alterações da estrutura das vértebras) e não estrutural (não cursa com alterações na anatomia das vértebras e, assim, não progride durante a fase de crescimento)».
Nas escolioses estruturais, de acordo com o ortopedista, «o tipo mais comum é o de causa desconhe¬cida (idiopática), que se manifesta a partir da infância; podem ser ainda escolioses de causa congénita, por doen¬ças neuromusculares, tumores ou doenças infecciosas». Relativamente às escolioses não estruturais, Tavares de Matos aponta como exemplo «a escoliose por comprimen¬to desigual dos membros inferiores e a postural».
#Quais os sinais e sintomas? - Ombros a alturas diferentes, uma das ancas mais levantada, cintura desigual, inclinação do corpo para um dos lados e proeminência da grelha costal (bossa torácica) ao flectir a coluna para a frente.
#Tratamento - Quando necessário, a única maneira de a corrigir é através de cirurgia, «libertando a coluna, fixando-a numa posição mais anatómica e fundindo-a com enxerto ósseo», adian¬ta o especialista.

Hérnia discal
Com os movimentos do tronco, a pressão nos discos da coluna torna-se irregular.
A repetição destes movimentos, sobretudo se forem bruscos e mal executados, pode causar lesões no disco.
Se ocorrerem várias destas lesões podem surgir rupturas na parte externa do disco e o interior do disco intervertebral pode sair por essas fendas, produzindo uma hérnia discal.
#Fatores de risco - Idade, actividades repetitivas e traumatismos na coluna.
#Quais os sintomas? - Os seus principais sintomas são dor lombar, sensação de formigueiro (dormência) ou falta de força num membro su¬perior ou inferior, correspondendo ao território da raiz afectada pela hérnia.
#Tratamento - Em mais de 90% dos casos não requer cirurgia», assegura Tavares de Matos. «Caso o tratamento conservador não resulte e/ou se agra¬vem os sintomas, recorre-se à cirurgia, que pode ser efectuada de várias formas, dependendo muito de caso para caso. Pode proceder-se à exérese (extracção) desta, à substituição do disco, à aplicação de sistemas interes¬pinhosos, etc», comenta o ortopedista.


Doença discal degenerativa
É uma alteração da estrutura do disco intervertebral que pode dar origem a um colapso discal, provocada pelo processo natural de envelhecimento.
#Quais as causas? - Pode resultar do processo natural de envelhecimento ou de um traumatismo na coluna. Devido à perda progressiva de água, os discos intervertebrais deixam de actuar como amortecedores, fazendo com que as vér¬tebras se aproximem umas das outras.
#Quais os sintomas? - Dor nas costas e/ ou nos membros e, às vezes, dificuldade em andar.
#Tratamento - A maioria dos doen¬tes responde bem aos tratamentos não cirúrgicos (fisioterapia e exercícios para o fortalecimento dos músculos, anti-inflamatórios e evitar activida¬des agressivas repetitivas). Se estas abordagens não resultarem, pode ser necessário recorrer à cirurgia.
#A importância do tratamento cirúrgico - Para muitas pessoas, os tratamentos não invasivos (medicação, fisioterapia ou mudanças de estilo de vida) são suficientes para tratar com sucesso os problemas da coluna. No entanto, para outros casos, a cirurgia pode ser a melhor opção para tratar a dor, aliviar a compressão nervosa ou corrigir a deformidade.
#Existem dois tipos de cirurgia:
* Cirurgia convencional macroscópica - Este tipo de intervenção utiliza incisões grandes na pele e músculos com alguma desvantagem no efei¬to estético e dores pós-operatórias. Pode implicar maiores períodos de interna¬mento hospitalar e de recuperação. Contudo, este método tem de ser utilizado em várias doenças vertebro-medulares para o seu correcto tratamento.
* Cirurgia minimamente invasiva da coluna - O recente desenvolvimento de procedimentos que minimizam os efeitos da cirurgia convencional, através de métodos chamados minimamente invasivos, promove uma evolução menos dolorosa e mais rápida. Estas cirurgias permitem aos cirurgiões tratar com sucesso algumas patologias como a hérnia discal, com repercussões mínimas na vida dos pacientes.

Espondilartrose (espondilose)
Da mesma forma que as várias articulações do corpo (ombro, ancas ou joelhos) sofrem de proces¬sos de desgaste conhecidos por artroses, também as articulações entre as vértebras passam pelo mesmo.
#Quais as causas? - «Obesidade, factores genéticos e hereditários, ocupação (vibração provocada em trabalhadores que usam martelos pneumáticos ou sobrecarga provocada pelo transporte de pesos), doenças endócrinas (diabetes mellitus, acromegalia e outras) e doenças metabólicas (doença de Paget, gota, etc.)», são alguns dos factores apresentados por Tavares de Matos, ortopedista no Hospital São Francisco de Xavier.
#Quais os sintomas? - Crises dolorosas muito intensas, normalmente associadas a fenómenos inflamatórios.
#Tratamento - É variável e depende da causa, idade do paciente, actividade, esperança de vida, qualidade do su¬porte ósseo, níveis atingidos, etc. O tratamento sintomá¬tico pode ser feito com analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia (recuperação funcional e meios físicos anti-inflamatórios).
Pode recorrer-se também a tratamentos dirigidos à patologia de base, ou tratamentos cirúrgicos como a substituição artroplástica do disco, a fusão de vértebras adjacentes (fusão inter-somática), a aplicação de sistemas dinâmicos de estabilização, a infiltrações com corticóides e/ou analgésicos.
«Fundamentalmente, o que se deve fazer é seguir o princípio a função faz o órgão e, assim, manter as várias unidades estruturais que formam a coluna o mais activas possível», conclui o médico ortopedista

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Dá para acreditar...

Pacientes querem diagnóstico de transtorno bipolar porque é chique



Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=transtorno-bipolar&id=5364

Também quero ser bipolar
Uma dupla de psiquiatras britânicos alertou para um novo fenômeno: o fato de que muitas pessoas estão se autodiagnosticando com transtorno bipolar ou pedindo para que médicos façam esse diagnóstico.
Segundo os psiquiatras Diana Chan e Lester Sireling, do hospital St. Ann, em Londres, o fenômeno se deve ao aumento da conscientização pública em relação à condição e ao fato de que várias celebridades no país estão falando abertamente sobre serem bipolares.
Isso, segundo eles, tem feito com que o transtorno seja mais aceitável e tenha menos estigma.

Doença chique
Os psiquiatras disseram ainda que os pacientes podem ainda estar buscando um status social mais alto, já que a condição costuma ser associada a pessoas criativas como o ator britânico Stephen Fry, que vem discutindo abertamente seu diagnóstico.
Desde que o ator veio a público para falar sobre sua condição, psiquiatras britânicos vem recebendo mais pacientes que dizem ser bipolares, segundo Chan.
"Uma pessoa que veio a nós tendo se diagnosticado como bipolar havia sido tratada antes com depressão", disse. "Ela também estava usando álcool e drogas ilícitas para controlar suas 'variações de humor' e havia relatado comportamento vergonhoso e instável", disse a psiquiatra.
A paciente acabou sendo diagnosticada com o transtorno bipolar.

Variações de humor
Segundo a psiquiatra, ser bipolar virou um diagnóstico visto como desejável, o que deve aumentar ainda mais o número de pessoas chegando ao consultório com este autodiagnóstico.
Isso traz uma série de desafios aos médicos.
"É importante que os psiquiatras façam esse diagnóstico quando válido", disse Chan. "Mas, por outro lado é igualmente essencial ajudar as pessoas que desejam esse diagnóstico a entender que ter 'variações de humor' e comportamentos caóticos ou instáveis não significa necessariamente que estejam sofrendo de transtorno bipolar."
O transtorno bipolar é uma condição mental que se manifesta com episódios de instabilidade de humor, alternando entre o "alto" (comportamento maníaco) e o "baixo" (depressão).
A condição pode atrapalhar os relacionamentos, trabalho e interações sociais dos pacientes.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Celulite: não a deixe ficar no seu corpo

Aprenda a minimizar os seus efeitos



Disponível: http://www.minhavida.com.br/conteudo/11120-Celulite-nao-a-deixe-ficar-no-seu-corpo.htmutm_source=news_mv_blz&utm_medium=10_06_15&utm_campaign=reduzir_celulite

A "celulite" atinge até 95% das mulheres, principalmente nas fases sujeitas a alterações hormonais como a puberdade, gravidez e uso de pílulas anticoncepcionais, sendo uma das queixas mais freqüentes em relação à estética.
O aspecto de "casca de laranja" causa incômodo e insatisfação com o próprio corpo, levando à procura de uma solução para o problema. As causas que dão origem à celulite não são totalmente conhecidas.
Além de uma predisposição hereditária, alterações enzimáticas e hormonais parecem estar envolvidas, diminuindo a quebra das células gordurosas ou aumentando o seu volume.
As regiões mais atingidas pela celulite são aquelas onde as mulheres costumam acumular mais gordura: abdômen, quadris, culotes, nádegas, coxas e pernas.
No nosso organismo, algumas células têm a função de acumular energia, sob a forma de gordura, para ser usada quando necessário. São os adipócitos (células gordurosas).
Estas células se localizam na hipoderme, a camada mais profunda da pele. Nas mulheres, esta camada apresenta fibras ligando a superfície ao tecido mais profundo, como se fosse um colchão de molas.
Estas pontes fibrosas repuxam a pele para baixo, dando o aspecto de "furinhos", que é característico da celulite.

"Para tratar não tem milagre. Podemos melhorar o aspecto da pele e principalmente preveni-la, criando um estilo de vida saudável".

Além disso, fatores como a hereditariedade, as alterações hormonais e enzimáticas, em conjunto, levam a uma alteração circulatória com acúmulo de líquidos e proteínas nas células de gordura, provocando uma modificação da textura do tecido subcutâneo e, posteriormente, uma irregularidade da superfície da pele, que leva ao aspecto visual de "casca de laranja".
A celulite pode estar, ou não, associada à obesidade. No entanto, com o aumento do peso, ela aparece mais, pois o aumento das células gordurosas acentua o repuxamento das fibras.
Quando o acúmulo de gordura ocorre de forma excessiva, pode comprimir vasos sanguíneos e linfáticos levando à formação de edema (inchaço) e fibrose.
Nesta situação, a celulite se torna mais grave, formando áreas endurecidas e nodulares. Em alguns casos, ocorre inflamação e dor local. Lipodistrofia Ginóide é o nome técnico e correto da "celulite". O sufixo "ite" significa a presença de inflamação.
Celulite é uma doença infecciosa, que causa febre, dores, vermelhidão e inchaço na pele.

"A radiofreqüência, infravermelho e sucção mecânica é a promessa de excelentes resultados para este problema que aflige tantas as mulheres".

Para tratar não tem milagre
Podemos melhorar o aspecto da pele e principalmente preveni-la, criando um estilo de vida saudável: consumir determinados alimentos e evitar outros, praticar atividade física regularmente, não fumar e, se possível, fazer massagens do tipo drenagem ou recorrer a outros tratamentos estéticos já disponíveis no mercado, mostrando ótimos resultados.
Fatores hereditários e hormonais são muitos importantes na gênese do problema, sendo também os distúrbios alimentares e sedentarismo fatores agravantes do problema.
Seu tratamento inclui múltiplas modalidades, variando conforme a gravidade do caso1-3. Um conjunto de medidas é necessário para efetiva abordagem do problema.
Medidas isoladas não resultam em tratamento eficaz, por isso a paciente precisa de motivação e forte adesão à terapêutica. As principais modalidades terapêuticas para o tratamento da LDG são: medidas dietéticas, atividades físicas, tratamento medicamentoso, cirurgia, eletrostética e recursos de estética corporal.
Outro tratamento importante é o ultra-som, introduzido há mais de sete anos no mundo da estética. Ele baseia-se na produção de uma vibração mecânica de característica igual à da vibração sonora, porém com freqüências muito mais elevadas.
Métodos mecânicos de vibração, rolamento e compressão como endermologia e cellutec auxiliam a remodelação do tecido conectivo e dos liquidos corporais.
Recentemente a radiofreqüência é o avanço tecnológico capaz de produzir melhores resultados, pois atua no sistema linfático, gorduroso e cutâneo (colágeno), tratando celulites com graus mais severos.
O Vella Shape Plus que associa a radiofreqüência, infravermelho e sucção mecânica é a promessa de excelentes resultados para este problema que aflige tantas as mulheres.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Equipamento dá esperança a vítimas de derrame cerebral


O aparelho contém dois componentes principais: um invólucro exterior, para capturar os coágulos, e um filamento interno que abriga a malha de níquel- titânio, de cinco milímetros de diâmetro, que filtra o sangue e coleta os coágulos.[Imagem: Zina Deretsky, NSF]

Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=equipamento-derrame-cerebral&id=5348

Coágulos no cérebro
Quando uma pessoa sofre um acidente vascular cerebral - um derrame - o tempo é uma questão crítica - mais de um milhão de células cerebrais morrem a cada minuto, privadas da sua fonte de alimento devido ao dano no vaso sanguíneo que as abastecia.
Os coágulos são a principal causa imediata dos acidentes vasculares cerebrais. Removê-los rapidamente pode diminuir a quantidade de células afetadas, reduzindo drasticamente as sequelas do derrame.
Agora, pesquisadores desenvolveram um novo equipamento capaz de remover coágulos sanguíneos no cérebro com alta eficiência.

Desentupimento de veias e artérias
A nova ferramenta supera as limitações dos tratamentos de emergência atualmente usados no atendimento a vítimas de derrame, aumentando o tempo disponível para que o paciente seja tratado.
Criado pelos irmãos Vallabh Janardhan e Vikram Janardhan, o SHELTER™ (Stroke Help using an Endo-Luminal Transcatheter Embolus Retrieval) é construído com base em um longo catéter.
O aparelho contém dois componentes principais: um invólucro exterior, para capturar os coágulos, e um filamento interno que abriga uma malha de níquel-titânio, de cinco milímetros de diâmetro, que filtra o sangue e coleta os coágulos.
Para evitar a perfuração acidental dos vasos sanguíneos, o componente interno também contém uma ponta macia, em formato de mola e um revestimento de segurança de plástico.
"No fim das contas, acidentes vasculares cerebrais isquêmicos são simplesmente um entupimento em um cano," diz Vikram Janardhan. "Mas esses entupimentos são a principal causa de incapacidade a longo prazo."

Banco de ensaio
A tecnologia recentemente completou com sucesso uma etapa de testes rigorosos em um equipamento de ensaio modelado em silicone a partir de vasos cerebrais de cadáveres humanos.
Completo, com aneurismas, aterosclerose e "placas", o novo banco de ensaio é mais preciso do que os testes em animais, o que ajudou a acelerar o desenvolvimento do aparelho.
Potencialmente, o banco de ensaio poderá ser ele próprio uma nova abordagem para a fase final de avaliação de novas tecnologias de equipamentos médicos.

Remoção de coágulos
O SHELTER é o primeiro equipamento médico capaz tanto de filtrar quanto de remover os coágulos, o primeiro a prender o coágulo em suas duas extremidades, e o primeiro capaz de acessar pequenos vasos no cérebro.
A tecnologia pode ser personalizada para se ajustar ao comprimento e ao diâmetro específico do coágulo de um paciente, uma abordagem personalizada que pode aumentar o sucesso do tratamento.

Atendimento de derrame
O tratamento atual para o acidente vascular cerebral isquêmico (aquele que envolve um coágulo de sangue, em vez de uma ruptura do vaso sanguíneo) utiliza uma droga de dissolução que é eficaz até três horas após o início dos sintomas do derrame.
Após três horas, a droga pode causar complicações hemorrágicas sistêmicas. Como resultado, mesmo após 14 anos de uso, apenas três a quatro por cento de todos os pacientes com AVC se beneficiam desse tratamento.
Os dispositivos médicos, quando usado como uma alternativa à terapia medicamentosa, não causam complicações hemorrágicas sistêmicas e podem estender a janela de tratamento para algo em torno de oito horas.

Equipamento de remoção dos coágulos
Os equipamentos de remoção dos coágulos atualmente em uso têm taxas de sucesso modestas, porque eles não são muito bons na remoção de coágulos inteiros e não conseguem alcançar os vasos sanguíneos menores no cérebro.
Eles também costumam liberar restos de sangue coagulado, que podem causar acidentes vasculares cerebrais secundários em vasos sanguíneos menores "a jusante".
Os desenvolvedores esperam executar os ensaios clínicos do aparelho em 2012 e 2013 e então solicitar sua aprovação aos órgãos de saúde.
A SHELTER™ foi financiado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos e será fabricado pela empresa emergente Insera Therapeutics.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Como parar de fumar



Disponível: http://leonardof.med.br/2010/05/31/como-parar-de-fumar/

Dois anos atrás o Brasil já tinha mais ex-fumantes do que fumantes. Mesmo assim, dezenas de milhões de brasileiros ainda são tabagistas, e se continuarem assim terão 10 anos de vida a menos do que se não fumassem. O propósito do Dia Mundial sem Tabaco é ajudar essas pessoas a mudar de situação, e este artigo é minha contribuição nesse sentido.

A melhor forma de parar de fumar é buscar ajuda profissional. Os estudos comprovam que a associação de terapia cognitivo-comportamental, terapia de reposição de nicotina e bupropiona (ou outros medicamentos, como nortriptilina, clonidina e vareniclina) aumenta em muito as chances da pessoa conseguir abandonar o cigarro.

Mas nem todo mundo precisa, ou pode, passar por todo esse processo. Por isso, resolvi reunir aqui algumas dicas que podem ser aplicadas por qualquer pessoa.

O primeiro passo, como mencionei no artigo 10 motivos para parar de fumar, é pesar as vantagens e desvantagens de parar de fumar. O procedimento é bem simples. Basta pegar uma folha de papel, traçar uma linha dividindo-a ao meio, e escrever num lado os motivos para parar de fumar, e no outro, os para continuar fumando. Além dos motivos para parar de fumar, também já escrevi uma lista de motivos para fumar, mas o importante é listar os motivos que realmente importam para a pessoa. Os motivos devem ser listados sem que a pessoa reflita muito sobre eles; no inicio, a prioridade é tornar as listas tão completas quanto for possível. Uma vez que os motivos já tenham sido colocados no papel, a pessoa deve parar para refletir sobre os mesmos, e tomar a decisão de parar de fumar ou não.

O segundo passo é escolher uma data para parar de fumar. O dia de hoje é sempre uma boa opção, mas pode ser semana que vem ou na outra. Mas escolher uma data muito distante, ou não escolher data alguma, é na prática adiar a decisão de parar de fumar. Tudo bem, a vida é da pessoa e ela tem o direito de continuar fumando, se assim quiser. Mas, para largar de verdade o cigarro, o melhor é escolher logo uma data próxima.

Outra decisão, que pode ser tomada junto à decisão acima, é escolher como parar de fumar: de uma só vez, ou aos poucos. Parar de fumar de uma só vez é simples: no dia escolhido a pessoa não fuma mais. Também é possível parar de fumar gradualmente, ao longo de poucos dias. Lembre-se de que a data para parar de fumar tem que ser no máximo duas semanas depois do dia em que a pessoa decidiu parar de fumar. Não vale ir diminuindo sem prazo.

Uma das formas mais populares de cessar o tabagismo gradualmente é atrasar 2 horas o primeiro cigarro, dia após dia. Se, por exemplo, a pessoa costuma fumar o primeiro cigarro do dia às 6 horas da manhã, ela pode começar a fumar às 8 da manhã num dia, e no dia seguinte às 10 da manhã, e por aí em diante. O processo pode ser continuado até chegar ao horário em que a pessoa vai dormir, mas na prática lá pelo quinto ou sétimo dia muitas pessoas já se sentem confiantes o suficiente para parar de fumar.

Existem algumas dicas que aumentam as chances do dia D funcionar. Uma é a pessoa contar para a família e os amigos que pretende parar de fumar. Às vezes a pessoa não está segura, e tem medo de ter que admitir que não conseguiu parar de fumar. Mas, se as pessoas mais próximas estiverem sabendo, elas poderão dar apoio quando for necessário. Como eu já disse, 80% dos fumantes gostariam de parar de fumar. Com certeza, ninguém vai oferecer cigarro para um amigo que está tentando parar.

Outra dica é transformar o dia D em um dia especial. Muitas pessoas podem passar por um verdadeiro luto pela perda do cigarro. Mas o cigarro não é um amigo de verdade, é uma droga, e por mais que a pessoa possa sentir a sua falta, a sua vida vai mudar para melhor. Como diz uma colega, Existe vida após o cigarro. Por isso, quando a pessoa for parar de fumar, é hora de jogar fora o isqueiro e o cinzeiro, lavar o cabelo, trocar a roupa de cama. O dia D merece comemoração. É dia de fazer compras, assistir a um filme, jogar futebol, fazer uma viagem…

As primeiras semanas são as mais difíceis, por causa da síndrome de abstinência da nicotina. Já descrevi os sintomas dessa síndrome no artigo 10 motivos para fumar. Esses sintomas chegam ao seu máximo em um ou poucos dias, para então diminuir gradualmente ao longo de 2 a 4 semanas. A dica aqui é superar um dia de cada vez. A síndrome de abstinência é mais forte nas pessoas que fumavam mais de um maço de cigarros por dia, ou que fumam o primeiro cigarro do dia pouco após acordar. Além de largar o cigarro ao longo de poucos dias, como descrevi acima, outra forma de diminuir os sintomas da síndrome de abstinência é a terapia de reposição de nicotina. Para abreviar, deixo aqui o link para a bula dos adesivos de nicotina e para a bula das gomas de nicotina.

Depois da síndrome de abstinência ir embora, a pessoa ainda tem que lidar com a vontade de fumar por mais alguns meses, às vezes anos. Não é uma vontade constante, como nas primeiras semanas, mas algo que vem repetidamente, e geralmente de uma forma bem intensa: a fissura. Novamente, a fissura é um dos motivos que fazem a pessoa continuar fumando. Uma das formas de lidar com a fissura é evitar, na medida do possível, as situações que dão vontade de fumar. Algumas pessoas, por exemplo, resolvem parar de tomar café ou beber cerveja, e outras passar a fugir de situações em que terão que sentir o cheiro da fumaça.

Outra forma é desviar a atenção para outra coisa. O truque é lembrar que a fissura dura só 5 minutos, 10 no máximo. Então a pessoa pode escolher com antecedência alguma coisa para passar o tempo quando vier a fissura. Serve quase qualquer coisa: fazer a unha, varrer o chão, fazer uma caminhada, ou jogar videogame. Por fim, quem tem vontade de fumar após uma refeição, ou um café, pode escovar os dentes usando pasta dental, porque um gosto não combina com o outro. Outras pessoas percebem que beber um copo d’água também serve para tapear a vontade de fumar.

Uma das maiores dificuldades de quem para de fumar é lidar com a ansiedade. Na verdade, quem não fuma nunca pensa em cigarro quando está estressado, mas para os fumantes a história é diferente. Eu ainda pretendo escrever um artigo sobre como lidar com a ansiedade, mas por hora deixo duas dicas simples. A primeira é praticar um exercício físico; isso aumenta as chances da pessoa conseguir parar de fumar, diminui o estresse, e ainda evita o ganho de peso. Outra forma de reduzir a ansiedade é praticar um exercício respiratório de relaxamento.

O exercício de relaxamento consiste em ficar numa posição confortável, fechar os olhos e respirar devagar, contando 4 segundos durante a inspiração, e 4 segundos durante a expiração. Isso deve ser feito durante 20 minutos, de manhã e de noite, e também pode ser repetido antes e depois de situações especialmente estressantes. Se a pessoa não puder praticar durante 20 minutos, 5 ou 10 já é melhor do que nada. Além disso, ao longo do dia é importante a pessoa reparar se não está respirando rápido demais. Uma respiração acelerada é capaz de causar tontura, dormência, e até ataques de pânico.

Outro problema para as pessoas que querem abandonar o tabagismo é o ganho de peso. Sendo sincero, quem para de fumar ganha peso, sim. Mas sejamos realistas. Só 80% das pessoas que param de fumar ganham peso, e a média é de menos de 4 quilos. Algumas pessoas ganham mais de 10 quilos, mas outras até emagrecem. Perdendo ou ganhando peso, essa alteração acontece apenas a curto prazo, ou seja, a pessoa não continua ganhando peso para sempre. Além disso, quem para de fumar costuma ganhar peso, mas isso também é verdade para a maioria das pessoas que continuam fumando. Por isso é que qualquer profissional de saúde vai confirmar o que estou dizendo: os quilos a mais fazem menos mal que o cigarro.

Uma das formas de evitar o ganho de peso já foi abordada: fazer exercícios físicos. Outra é ter uma alimentação saudável. Se a pessoa comer chocolate ou chupar bala quando estiver com vontade de fumar, é claro que vai ganhar muito peso. É importante comer de 3 em 3 horas, por exemplo com duas frutas de manhã e outras duas frutas à tarde, para não dar vontade de beliscar. Ainda pretendo escrever um artigo sobre como emagrecer, mas por enquanto apelo ao bom senso dos leitores. Ser acompanhado por um nutricionista também ajuda.

Com o passar do tempo, a pessoa começa a ter cada vez menos fissura, e um momento em que se sente imune ao tabaco. Infelizmente, praticamente não existe ex-fumante. Se a pessoa fumar um cigarro que seja, mesmo que num momento excepcional, corre um grande risco de voltar a sentir necessidade de fumar vários cigarros ao dia, como se nunca tivesse parado. Por isso existe o ditado: Evite o primeiro cigarro, e você evitará todos os outros.

Nem todo mundo consegue largar o cigarro na primeira tentativa. Da mesma forma, uma parte das pessoas que param de fumar acaba voltando a fumar. Faz parte. Na verdade, existe até um lado positivo nisso. Pessoas que já tentaram parar de fumar uma vez têm mais facilidade para conseguir parar na tentativa seguinte. É uma questão da pessoa repetir o processo, começando por decidir se quer continuar fumando ou voltar a parar, e por aí em diante. Essa também pode ser uma boa hora de discutir o assunto com seu médico de confiança. (Quem tem plano de saúde muitas vezes divide as consultas médicas entre vários especialistas, e não tem um médico de confiança. Nesse caso, sugiro um psiquiatra.)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Descoberta suscetibilidade genética ao vitiligo



Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=vitiligo-genetica&id=5344

Vitiligo
Um grupo internacional de cientistas encontrou evidências de que o vitiligo está associado com mutações em genes que atuam no sistema imunológico humano. O estudo foi publicado no site da revista Nature Genetics.
Atualmente pouco se conhece sobre o vitiligo, doença caracterizada pela perda localizada da pigmentação na pele e que teria tido entre seus portadores o pop star Michael Jackson.

Resposta imunológica
No artigo, os pesquisadores descrevem como descobriram variações em dez genes associados com a resposta imunológica em pessoas com o problema. Os genes integram a família Fox, conhecida por regular a expressão gênica e a funcionalidade em linfócitos T e em outras células envolvidas na defesa contra infecções.
Os pesquisadores, liderados por Richard Spritz, da Universidade do Colorado (EUA), identificaram os genes que aumentam o risco de desenvolvimento do vitiligo ao estudar os genomas de mais de 1,5 mil portadores da doença e compará-los com os genomas de outros que não tem o problema.
Normalmente, uma resposta imunológica é algo positivo, mas no caso do vitiligo as células que protegem o organismo aparentemente se tornam muito agressivas. Elas acabam destruindo células responsáveis pela produção de pigmentos, os melanócitos, que dão coloração à pele.

Origem do vitiligo
A pesquisa reforça a teoria de que há múltiplos caminhos celulares que podem contribuir para a manifestação e a progressão do vitiligo.
Segundo os autores, isso torna mais complexo conseguir uma compreensão completa da doença, mas, ao mesmo tempo, oferece uma grande variedade de pontos de partida para o desenvolvimento de terapias.
"O vitiligo generalizado é um distúrbio complexo que envolve não apenas genética ou o ambiente, mas uma combinação de fatores. À medida que estudarmos os caminhos envolvidos, poderemos começar a encontrar maneiras de interrompê-los", disse Margaret Wallace, da Universidade da Flórida, um dos autores do estudo.

Medicina personalizada
"Esse avanço poderá representar uma oportunidade de pôr em prática uma medicina personalizada, na qual terapias são desenvolvidas especialmente para pessoas com suscetibilidades genéticas específicas", afirmou.
O vitiligo afeta entre 1 milhão e 2 milhões de pessoas nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto Nacional de Artrite e Doenças Músculoesqueléticas e da Pele. Alguns portadores da doença têm mais propensão à manifestação de outras doenças autoimunes.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Ansiolíticos continuam a ser usados a longo prazo, apesar dos riscos


Disponível:http://img.terra.com.br/i/2007/03/27/484270-9837-in.gif

Ansiolíticos continuam a ser usados a longo prazo, apesar dos riscos

Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=ansioliticos-uso-longo-prazo-riscos&id=5313

Benzodiazepinas
Medicamentos para tratar a ansiedade e distúrbios do sono continuam a ser prescritos por períodos prolongados, apesar das advertências contra seu uso a longo prazo.
Baseado em uma pesquisa feita no Canadá, este é o primeiro estudo a examinar o uso de benzodiazepínicos, como o Xanax e Ativan, para toda uma população ao longo de um grande período de tempo.
É também o primeiro estudo a identificar as características socioeconômicas dos usuários de longo prazo de tais drogas.

Risco do uso prolongado de ansiolíticos
Os resultados mostram que idosos e pessoas com renda mais baixa são mais propensos a ser usuários de longo prazo de benzodiazepínicos, com as taxas de uso mantendo-se constantes ao longo de um período de 10 anos.
Entretanto, o uso dessas drogas entre a população de meia-idade tem aumentado.
Os danos associados ao seu uso a longo prazo (mais de 100 dias em um ano) podem incluir a dependência, danos cognitivos e aumento nos riscos de quedas em idosos.

Abusos de drogas neurológicas
"Dado o potencial de dependência e danos associados a essas drogas, recomenda-se que elas sejam usadas com moderação por um curto período," diz Colleen Cunningham, da Universidade do Estado da Colúmbia Britânica.
"Entretanto, nosso estudo sugere que um número significativo de [pessoas] - principalmente os idosos que têm maiores riscos de saúde decorrentes de quedas - estão usando-os por longos períodos," diz ela.
As benzodiazepinas estão entre os tipos mais comumente prescritos de drogas neurológicas nos países desenvolvidos.
O estudo comparou registros de saúde de pacientes entre os anos de 1996 e 2006. Dentre os 4,9% da população que receberam prescrições de uso dos benzodiazepínicos a curto prazo em 2006, e entre os 3,5% que receberam prescrição de longo prazo:
Quase metade dos usuários de longo prazo tinham mais de 65 anos de idade e mais de um quarto tinham 75 anos ou mais;
dois em cada três eram mulheres, tanto para uso a curto quanto a longo prazo;
usuários de longo prazo eram mais propensos a estar na faixa de renda mais baixa do que os usuários de curto prazo ou não-usuários.

Práticas e políticas
Cunningham e seus colegas Gillian Hanley e Steve Morgan descobriram que o uso a longo prazo em 2006 esteve associado com o uso precoce dos medicamentos - metade de todos os 2.006 usuários de longo prazo tinham recebido prescrição de benzodiazepínicos já em 1996.
Os pesquisadores recomendam práticas e políticas visando a redução na taxas de prescrição dessas drogas a longo prazo, com alvo sobretudo na faixa da população mais jovem do que a que é mais comumente estudada, ou seja, as pessoas abaixo dos 65 anos de idade.