sexta-feira, 26 de março de 2010

Menopausa pode aumentar o risco de infarto



Disponível: http://ow.ly/1fVKK

Mulheres que estão se aproximando da menopausa devem ter atenção especial com o coração. Segundo especialistas, mulheres que entram na menopausa perdem a proteção do estrogênio e, por isso, têm maior risco de sofrer infartos e outros problemas cardíacos. Hoje, Dia Internacional da Mulher, médicos do Instituto nacional de Cardiologia (INC) estarão no Largo do Machado, para alertar as mulheres sobre a necessidade de atenção ao coração, principalmente nessa época da vida.

"Quando a mulher entra na menopausa, ocorre uma queda acentuada do estrogênio, que regula o metabolismo das gorduras. Essa redução provoca aumento do colesterol ruim, redução do HDL colesterol, que é o protetor. Isso aumenta o riso de infartos, já que o colesterol é um dos principais fatores de risco para problemas cardíacos porque ele forma as placas de gordura que obstruem as artérias", explica o cardiologista Marco Antonio Mattos, diretor do INC.

De acordo com o chefe do setor de cardiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe), Denilson Campos Albuquerque, o estrogênio age ainda nas artérias reduzindo o risco de hipertensão. O médico explica que homens têm maior risco de ter problemas cardíacos, mas, a partir da menopausa, a diferença entre os dois sexos diminui.

"A proporção é de 3 homens para cada mulher cardíaca. Próximo aos 50 anos, quando a mulher já está na menopausa, a proporção já é de dois homens para cada mulher. Aos 70, o risco se iguala", diz Denilson. "As mulheres costumam ficar mais preocupadas com os calores e com o risco de câncer de mama, mas não pensam muito no coração quando entram na menopausa".

A dona de casa Zaíra Bessa, 55 anos, levou um susto quando descobriu que estava com as artérias coronárias obstruídas. "Eu me sentia cansada, mas não imaginava que podia ser problema no coração", diz ela, que frequenta a academia de reabilitação do Hupe.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Sua face tem a pele flácida?



Disponível: http://www.minhavida.com.br/conteudo/11060-Sua-face-tem-a-pele-flacida.htm?utm_source=news_mv_f&utm_medium=10_03_24&utm_term=header&utm_content=blz&utm_campaign=estresse

Aprenda a tratar dela com exercícios faciais e bons hábitos de vida

Todos podem evitar e tratar a flacidez facial. Quem tem pele seca deve tomar cuidados redobrados.
A flacidez facial é um problema característico do envelhecimento cronológico. Existem, porém, meios de retardar e aliviar seu aparecimento, incluindo o uso de produtos com ativos apropriados e sua correta aplicação, além de hábitos saudáveis.
O processo de flacidez facial é acompanhado do surgimento de rugas, sulcos e depressões na pele, principalmente nas pálpebras, maçãs do rosto, queixo, pescoço e na área ao redor da boca. A melhor maneira de prevenir esse processo é utilizando cosméticos enrijecedores das fibras musculares, capazes de tonificar a pele, deixando-a mais firme e revigorada.
Ter hábitos de vida saudáveis, como praticar esportes, não fumar e não se expor de maneira excessiva ao sol, também são atitudes que fazem toda a diferença para retardar o processo de envelhecimento da pele.
A flacidez facial deixa a pele com aparência pouco firme, evidenciando algumas partes caídas, como pálpebras e maçãs do rosto. Isso não significa, porém, que a pessoa deva parecer mais velha ou cansada, pois hoje existem no mercado inúmeros produtos que agem no combate à flacidez, tonificando e revigorando os músculos da face.
Em 70% dos casos os primeiros sinais de flacidez facial aparecem a partir dos 35 anos. Vale lembrar que estresse e o hábito de fumar podem antecipar seu surgimento, bem como predisposição genética, falta de cuidado adequado e efeitos cumulativos do sol.
O problema atinge todos os tipos de pele. Nas peles secas, porém, esse efeito pode ser mais precoce, pois a falta de hidratação deixa a pele sem nutrientes essenciais para a manutenção da beleza. Ninguém deve esperar os sinais de flacidez para tratar da pele e quem tem pele seca deve cuidar-se o quanto antes.

"Em 70% dos casos, os primeiros sinais de flacidez facial aparecem a partir dos 35 anos".


Veja algumas dicas:
Exercícios faciais - Tonificam e ajudam a enrijecer os músculos. Para suavizar a pele do pescoço: coloque a mão sobre a pele do pescoço fazendo uma suave pressão. Faça uma exagerada posição de "beijo" com os lábios, como se fosse beijar o espelho, forçando os cantos e relaxando o centro da boca.Continue alongando, até sentir uma sensação de formigamento. Lentamente, relaxe os lábios e sorria com os lábios juntos. Puxe os cantos da boca para baixo. Faça o exercício cinco vezes. Para as maçãs do rosto: diga "ó" e "xix" 30 vezes seguidas. Para a papada: com a boca fechada, passe a língua pelo céu da boca. Repita dez vezes. Esses exercícios darão resultado se forem praticados periodicamente e com atenção, de preferência toda noite. Aproveite aquele momento em que estiver vendo TV ou pensando na vida. Além disso, pratique exercícios físicos sempre que puder, pois estará trabalhando toda a musculatura. Lembre-se: músculos saudáveis, pele saudável.

"A falta de hidratação deixa a pele sem nutrientes para a manutenção da beleza".

Ativos mais indicados - Para a flacidez facial, os produtos mais indicados são os que contêm DMAE em sua formulação. Esse componente restaura o tônus, melhorando progressivamente a aparência da pele, pois estimula a produção de colágeno, fortalecendo a estrutura da pele.Outro ativo importante é o Raffermine, que contém frações de soja, reforça a estrutura molecular da derme e aumenta a firmeza, a elasticidade e a tonicidade da pele. Para tonificar a pele de dentro para fora, lembre-se da importância de ingerir bastante água e ter uma alimentação saudável.

"Ninguém deve esperar os sinais de flacidez para tratar da pele".

Aplicação dos produtos - Cada produto tem sua ação específica, influenciada pela maneira de passá-lo, pois não adianta deixá-lo mal espalhado ou acumulado em alguma região do rosto. O ideal é aplicá-lo apenas o suficiente e em pontos principais, como testa, maçãs do rosto, queixo e pescoço.Espalhe o creme com os dedos, com o cuidado de fazer movimentos ascendentes a partir do centro do rosto. Espalhe e massageie todo o produto que está no pescoço para o colo. O nariz e a testa devem ser trabalhados no sentido ascendente.Esses movimentos abrem as microfissuras da pele e fazem com que o creme seja bem absorvido. Para terminar a aplicação, dê leves e rápidos toques com as pontas dos dedos; isso ativa tecidos e músculos, além de facilitar a absorção do produto.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Suco para seu dia a dia....

Segue abaixo uma receita de Suco Anti-Retenção (Inchaços) para auxiliar no seu tratamento estético e dipor de muita vitalidade no seu dia-dia.

Ingredientes:
1 colher de sobremesa de salsa
1 folha de couve manteiga
1 fatia média de abacaxi
1 copo 200ml de água de coco
3 folhas de hortelã ou 1 colher de sopa de clorofila
½ unidade de limão
Açúcar orgânico Native® ou adoçante sucralose Línea® a gosto

Modo de Preparo:
No dia anterior, coloque a água de coco em formas de gelo e leve ao congelador.
Bater no liquidificador, a água de coco, couve e salsa.
Acrescentar o abacaxi, gotas de suco de limão, a hortelã e o açúcar orgânico ou adoçante.

Dica: no lugar do abacaxi, pode-se utilizar o melão.

Benefícios: O abacaxi contém uma enzima chamada bromelina, sendo um excelente digestivo, principalmente se ingerido após às refeições.
É rico em vitamina A, ácido fólico, cálcio, enxofre, cloro, magnésio, fósforo, potássio e sódio, além de conter fibras solúveis, auxiliando no controle dos níveis de colesterol no sangue.

Receita: Kilza Miranda

NUTRI AÇÃO
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Viva com mais qualidade de vida!

Edimar Torres Zanoni - Nutricionista CRN-10 2325
edimartz@hotmail.com
(48) 99178241

segunda-feira, 22 de março de 2010

Retenção de líquidos pode ser amenizada com massagens e alimentação correta



Disponível: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,206,2840961,Retencao-de-liquidos-pode-ser-amenizada-com-massagens-e-alimentacao-correta.html

Está difícil vestir a calça e você tem certeza que não engordou? A vilã pode ser a retenção de líquidos, que ataca as mulheres principalmente no período pré-menstrual, após um fim de semana de comilança ou uma noite de bebedeira. Grávidas também podem sofrer mais com o inchaço, já que o hormônio progesterona desacelera o trânsito intestinal.
A nutricionista Claudia Amar, da clínica Onodera, ensina que o primeiro passo para combater o inchaço é beber muita água - pelo menos dois litros - por dia. Também vale chá gelado sem açúcar ou adoçante, sucos de frutas diuréticas como laranja, limão, morango, melão e melancia, e água de coco.
Diminuir os enlatados e congelados vale a pena. O ideal é não consumir nenhum alimento industrializado com mais de 500 mg de sódio por porção.
A drenagem linfática e os exercícios físicos leves melhoram a circulação sanguínea e ajudam a eliminar os edemas. A natação é uma boa escolha, já que a pressão da água na pele age como uma massagem e melhora o problema.

Confira outras soluções para acabar com o inchaço

::: Uma das principais causas da retenção de líquidos é a má alimentação. O excesso de sal, de refrigerantes (mesmo os light ou diet), conservantes, gorduras e açúcar dificulta a digestão, causando inchaço e desconforto. A saída é ingerir alimentos leves, como frutas e verduras cruas, e beber muita água.
::: Um diário alimentar pode ajudar a entender que alimentos causam o problema. Às vezes, a alergia ou intolerância a certos alimentos ou substâncias (como o leite, o glúten ou corantes) podem favorecer o edema.
::: Iogurtes, cápsulas e bebidas com "bactérias do bem", ou probióticos, podem ajudar a melhorar o trânsito intestinal e deixar a barriga lisinha. O ideal é que estes alimentos tenham pelo menos 10 milhões de bactérias a cada dose para fazer efeito.
::: A barriga inchada também pode ser sintoma da síndrome do intestino irritável, distúrbio causado por um desequilíbrio da flora intestinal. A síndrome deixa a digestão lenta, pode causar espasmos estomacais e piora o trânsito intestinal. Se este é o seu caso, procure um especialista para receber a orientação adequada.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Doenças tipicamente masculinas atingem brasileiras



Disponível: http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/doencas-tipicamente-masculinas-atingem-brasileiras-538567.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=microblog&utm_campaign=twitter-abril

Disputa por vaga no mercado de trabalho, sedentarismo, fumo e consumo de álcool provocaram mudança

Nas últimas décadas, a brasileira tornou-se vítima de doenças que, antes, atingiam principalmente os homens, entre elas as cardiovasculares. De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, em 2006, de cada 100 mulheres, 36 morreram vítimas de problemas no sistema circulatório.
A disputa por uma vaga no mercado de trabalho, o sedentarismo, o fumo e o consumo de álcool são os principais motivos que colocaram a mulher no alvo dos problemas circulatórios e do coração. “Caiu essa ideia de que quem morre do coração é homem. As mulheres estão sofrendo agravos cardiovasculares”, disse o diretor do Departamento de Ações Programáticas e Estratégias em Saúde do ministério, José Luiz Telles.
O Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids) anunciou que a doença é a que mais mata mulheres em idade reprodutiva no mundo, sendo que 70% dos casos estão relacionados com a violência doméstica e sexual. No Brasil, a década de 2000 é marcada pelo fenômeno da feminização da doença, o que significou o aumento de casos entre mulheres em todas as faixas etárias.
Em 1986, para cada 15 casos de aids em homens existia um em mulheres. A partir de 2002, esse número alterou-se para 15 casos em homens para cada dez na população feminina. De 13 a 19 anos, o número de casos de aids é maior entre as jovens – sendo oito casos em garotos para cada dez em meninas.
O câncer de mama e de colo uterino, no entanto, continuam no ranking das principais causas de óbito entre as brasileiras, principalmente na faixa etária de 40 a 69 anos. Em 2007, foram mais de 11 mil mortes por câncer de mama, conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para este ano, o instituto estima 49.400 novos casos. O diagnóstico tardio é o que mais contribui para o grande número de mortes.
O ministério informa que existem mais de 3.800 mamógrafos (aparelho usado no exame das mamas) na rede pública e privada do país. Em 2008, 2, 68 milhões de mulheres fizeram a mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em contrapartida a 2 milhões em 2003.
Mas para a professora Carla Araújo, da Escola de Enfermagem Anna Nery, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a brasileira tem dificuldade no acesso aos exames preventivos. “Em geral, ela precisa estar com algum sintoma para conseguir o exame. Isso não é preventivo”, disse a docente.
O diretor José Luiz Telles reconhece que o atendimento precisa melhorar. “As mulheres não têm recorrido a tempo ou o serviço de saúde não está disponível naquele momento para que ela faça o preventivo”, afirmou.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Lista dos exames necessários para cada fase da mulher



Disponível: http://www.abril.com.br/noticias/comportamento/lista-exames-necessarios-cada-fase-mulher-538552.shtml?utm_source=twitter&utm_medium=microblog&utm_campaign=twitter-abril

Segundo especialistas, o check-up não só previne doenças, mas também melhora a qualidade de vida da mulher

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira, 08 de março, o Hospital Samaritano alerta para a importância da prevenção da saúde da mulher. Segundo o ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo, Edilson da Costa Ogeda, alguns testes simples podem ser fundamentais. “O câncer de colo de útero, por exemplo, se for detectado em fase inicial, tem grandes chances de cura”, salienta o Dr. Ogeda.
Porém, o check-up vai além dos exames ginecológicos. O ideal é consultar também um clínico geral ou cardiologista para exames complementares como hemograma, glicemia, colesterol, triglicérides, ácido úrico e urina. Confira quais são os principais exames de diagnóstico para cada fase da vida e sua importância:
Início do ciclo menstrual até 30 anos
É importante que todas as mulheres procurem um ginecologista assim que iniciar o ciclo menstrual para garantir uma qualidade de vida e evitar problemas futuros. Nessa idade é essencial realizar anualmente o papanicolaou e exame pélvico, além do autoexame das mamas e testes de saúde gerais para diagnosticar doenças já existentes, mas que ainda não se manifestaram como diabetes, hipertensão e problemas do coração e da tireóide.
Dos 30 aos 40 anos
Nessa fase, além de manter o check-up regular, a mulher deve ter cuidado especial com o sistema reprodutivo. Neste período aumenta a incidência de câncer de mama e de colo de útero. O exame de mamografia é indicado após os 35 anos e deve ser repetido anualmente para todas as mulheres após os 40 anos
Dos 40 aos 50 anos
A osteoporose é uma das doenças mais comuns nessa fase da vida da mulher e pode ser detectada em sua primeira fase através de densitometria óssea. O exame deverá ser feito pela primeira vez entre 40 e 45 anos e repetido anualmente por mulheres com algum grau de perda de massa óssea e a cada dois anos para aquelas com exame normal.
Para as mulheres que iniciam o climatério
irregularidade menstrual que antecede à menopausa - recomendam-se testes de perfil hormonal. Também é importante fazer a mamografia anualmente, raio x do tórax e exame proctológico para investigar precocemente problemas relacionados ao câncer de intestino, especialmente nas pessoas com antecedentes familiares desta doença.
Acima dos 50 anos
Os médicos recomendam às portadoras de diabetes uma atenção especial ao controle de peso e contagem da glicemia - que deve ser feito pelo menos duas vezes ao ano. O exame de fundo de olho também é importante para análise do grau de comprometimento das artérias pela diabetes. Nesta faixa etária, praticamente todos os exames passam a ser anuais ou semestrais, de acordo com seus resultados ou estado clínico do paciente.

quarta-feira, 10 de março de 2010

ÁGUA



Disponível: http://assessoriaeconsultorianutriacao.blogspot.com/

A água é um componente vital e possui diferentes funções no nosso organismo

A água é o maior constituinte do corpo humano e possui diversas funções vitais. Representa cerca de 60% da massa corporal total de um adulto, e ainda maior em recém-nascidos, 75%[1].
É nutriente-chave para a manutenção da saúde. Entretanto, a importância de manter-se bem-hidratado é constantemente esquecida [2].

A água possui diferentes funções no nosso organismo, como:
Transporte – de nutrientes e substâncias essenciais, além de remover materiais residuais e toxinas (urina e fezes) [3].
Lubrificante e amortecedor – camada protetora de estruturas sensíveis do organismo, como cérebro, olhos, medula espinhal, etc. Forma saliva, muco, sangue, suco gástrico [3].
Termorregulador – homeostase celular, controle e manutenção da temperatura corporal [3].
Além de ser parte vital das células e participar de inúmeras reações químicas internas [3].
Um adulto perde cerca de 3 litros de água por dia e deveria ingerir pelo menos 2 litros de água ( 6 a 8 copos) ao longo do dia, preferencialmente entre as refeições para manter o balanço hídrico [4].
Crianças e idosos são mais susceptíveis à desidratação, pois o mecanismo de controle de sede pode ser menos eficiente [1,4,6].
Lembrando que bebês amamentados exclusivamente no peito não necessitam de consumo de água, já que o leite materno contém a quantidade de água que o bebê necessita [2].



O balanço hídrico é a quantidade de água que se deve beber ao longo do dia para manter as funções do corpo e a saúde. É calculado pela diferença entre a água que perdemos e a água que ingerimos [2,5].
Um método prático para estimar a necessidade diária de água seria considerar o consumo de 1 ml/kcal de energia gasta para adultos *. Por exemplo: para um Valor Energético Total (VET) de 2000 kcal, seriam necessários 2 litros de água. Para crianças, a estimativa pode ser calculada considerando-se 1,5ml/kcal de energia gasta [4].
Em algumas circunstâncias deve-se ingerir mais água: atividade física (é essêncial beber água antes, durante e depois do exercício físico), gravidez e lactação (para fornecer o líquido amniótico e manter o volume sanguíneo) e em altas temperaturas e baixa umidade do ar ( para contribuir com a hidratação) [7].
Existem diferentes métodos para medir o status de hidratação. Um simples e bom indicador é o da cor da urina. Há numerosas possibilidades de variação de cor, porém o ideal é uma cor límpida e clara. Uma cor mais escura pode ocorrer por privação de líquidos [8].
É extremamente importante atentar para a qualidade da água. O Guia Alimentar para a População Brasileira ressalta que se deve dar atenção especial ao abastecimento público de água tratada e à orientação para o consumo de água tratada, fervida ou filtrada, de boa qualidade, já que a água é um potencial veículo de doenças [4].

TENHA CONCIÊNCIA DA ADEQUADA HIDRATAÇÃO.
ÁGUA: VEÍCULO PARA NUTRIÇÃO E BEM-ESTAR!

Referências:
[1] D’Anei KE, Constant F and Rosenberg IH (2006): Hydration and cognitive function in children. Nutr. Rev. 64: 457 – 464.
[2] Philippi, ST. Pirâmide dos alimentos: Fundamentos básicos da nutrição. 317: 338. Barueri, SP: Manole, 2008
[3] Häussinger D (1996): The role of cellular hudration in the regulation of cell function. Biochem. J. 313:697 – 710.
[4]Guia Alimentar para a População Brasileira: Promovendo a alimentação saudável. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição - Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
[5] Jéquier E and Constant F. Cahiers de Nutrition et de Dietétique ( 2009 in press): Pourquoi faut-il boire de l’ eau? Pour maintenir La balance hydrique (Why should we drink water? To maintain the water balance).
[6] Gorelick MH, Shaw KN and Murphy KO (1997): Validity and reliability of clinical signs in the diagnosisof dehydration in children. Pediatrics 99: E6.
[7] Manz F, Wentz A and Sichert-Hellert W (2002): The most essential nutrient: defi ning the adequate intake of water. J. Pediatr. 141: 587 – 592.
[8] Ments JC, Wakefi eld B and Culp K (2006): Use of a rice colar chart to monitor hudration status in nursing home residents. Biol. Res. Nurs. 7 (3):197-203.
[9] Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes. National Academic Press, Washigton D.C., 1999 – 2001.



Edimar Torres Zanoni – Nutricionista CRN10 2325P
Fone: (48) 99178241

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A NUTRI - AÇÃO é formada por nutricionistas que têm como objetivo principal, prestar serviços especializados que atendam as mais variadas necessidades de forma personalizada e com a mais alta qualidade.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia internacional da Mulher...



Mulher

No universo, uma criação divina,
O bem mais precioso e importante,
O símbolo da criação, da arte, do que é belo.
A sensibilidade, o amor,
A lágrima, a dor,
O perfeito onde existe o imperfeito,
O acalento onde há tristeza,
O gesto singelo onde há a rispidez,
O divino, alma, onde se é real.

Mulher,
Nem a alma de um poeta
Consegue encontrar palavras para descrever-te,
E em meio a belas palavras
É preciso dizer que
Ao ver o brilho do sol, exitei
E respondi a ele que jamais conseguirá superar o SEU brilho.
Ouvi os pássaros a cantar, e pude perceber
Que mais o cantar deles será tão belo quanto te ouvir falar.
Senti o cheiro das rosas, as toquei,
e senti que o SEU cheiro é inconfundível e,
Sua pele é tão suave, que as rosas ofuscam-se perto de ti.
Senti o doce gosto das frutas,
e imaginei o quão doce é um beijo seu
E que seus lábios são inconfundíveis.
Ao olhar para a lua a confortei,
porque o brilho de seus olhos, são radiantes,
E a lua não consegue superar.
Olhei ao céu e vi anjos: os consolei, porque aqui na terra,
Existe você mulher, que é um ANJO LINDO!

quarta-feira, 3 de março de 2010

6 doenças que você nunca soube que poderia pegar

Disponível: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI115270-15257-1,00-DOENCAS+QUE+VOCE+NUNCA+SOUBE+QUE+PODERIA+PEGAR.html

Vírus e bactérias podem ser os responsáveis por males que achávamos que fossem causados por genes e estilo de vida inadequado

A medicina do século XX foi notavelmente bem-sucedida no desenvolvimento de vacinas e antibióticos para combater doenças infecciosas. Antigos flagelos como catapora, tuberculose e febre tifoide foram controlados. Nas décadas de 60 e 70, a visão dominante era que todas as doenças causadas por micro-organismos logo seriam debeladas. Sobrariam apenas as causadas pela genética, pela idade e pelo estilo de vida pouco saudável.
Hoje essa ideia parece ingênua. Basta pensar no aumento da resistência aos antibióticos. E há outra razão que ninguém nem levava em consideração naquela época. Um número crescente de doenças que se pensava relacionadas à genética ou ao estilo de vida acabou mostrando ter origem infecciosa.
Um exemplo são as úlceras no estômago. Durante muito tempo acreditou-se que elas fossem desencadeadas pelo estresse. Na década de 80 ficou claro que muitos casos são provocados por uma bactéria chamada Helicobacter pylori. Uma pequena dose de antibióticos é tudo o que é necessário para curar a doença. É por isso que no Ocidente os índices de úlcera de estômago estão diminuindo.
Atualmente, os pesquisadores investigam a origem infecciosa de muitos outros males. Vários tipos de câncer podem ser causados por vírus. Algumas vezes porque eles se inserem em nosso DNA e danificam os genes que normalmente impedem as células de se multiplicar descontroladamente.
A ideia de que doenças crônicas como diabetes tipo 1 e obesidade possam ser contraídas tão facilmente quanto um resfriado é arrepiante. Mas levanta a possibilidade animadora de que elas possam um dia vir a ser tratadas com antibióticos ou drogas antivirais. Ou, talvez, evitadas com uma vacina. Qual das doenças mencionadas nas próximas páginas será a próxima a seguir o caminho das úlceras de estômago?

Obesidade
As pessoas engordam por causa de seus genes ou por que comem muito? É um debate antigo, que até agora ignorou uma terceira possibilidade: pegar o tipo errado de gripe. No fim dos anos 1980, Nikhil Dhurandhar, então médico em Bombaim, na Índia, soube que um vírus das galinhas tinha o efeito colateral inusitado de fazer as aves ficar obesas. Esse vírus pertencia a um grupo chamado adenovírus, que em humanos é conhecido principalmente por causar resfriados. Dhurandhar investigou se os adenovírus poderiam fazer as pessoas ficar gordas. Primeiro ele descobriu que um adenovírus humano chamado Ad-36 poderia fazer animais (galinhas, ratos e saguis) acumular quilos. Depois ele percebeu que 30% das pessoas obesas tinham anticorpos para o Ad-36 (sinal de que elas haviam entrado em contato com o vírus anteriormente). Apenas 4% dos magros tinham esses anticorpos.
Num primeiro momento, a teoria viral da obesidade foi ridicularizada. “As pessoas achavam que ela era um absurdo”, diz Dhurandhar. Agora, outros cientistas começam a repetir as descobertas. Oito diferentes vírus foram relacionados à obesidade em vários animais. Mas nenhum outro foi observado em humanos.
Como, então, um vírus poderia fazer alguém ganhar peso? Vários mecanismos possíveis foram levantados. O vírus parece tornar o metabolismo mais lento. Também foi demonstrado que ele pode inibir um hormônio do apetite (leptina). Dhurandhar também descobriu que, quando cultivadas em laboratório, células-tronco humanas infectadas com o Ad-36 tendem a se desenvolver como células adiposas.

Dhurandhar trabalha atualmente para a empresa de biotecnologia Obetech, com sede em Richmond, na Virgínia, nos Estados Unidos. A empresa identificou cerca de 30 substâncias que matam o vírus. Realiza também testes de uma vacina em animais. “Supõe-se que a vacina poderia ser usada na infância, mas eu não sei dizer se seria uma dose para toda a vida”, diz o presidente da Obetech, Richard Atkinson. E até lá? Tente não respirar quando alguém espirrar perto de você.
Micróbio: adenovírus, que normalmente causa resfriados
Como se pega isso: tosse e espirros
Avanços: vacina e droga antiviral em desenvolvimento

Esquizofrenia
Apreciadores de gatos tomem nota: um parasita que se esconde nas fezes de gatos pode estar ligado à esquizofrenia. Estima- -se que o Toxoplasma gondii infecta cerca de 30% da população. Ainda que ele possa desencadear abortos, na maioria das pessoas acredita-se que ele cause pouco mais que dor de cabeça e garganta inflamada.
Ao longo dos últimos anos, no entanto, surgiram evidências de que esse parasita pode ter efeitos bastante sinistros em nosso comportamento. Algumas pessoas infectadas têm sintomas como alucinações e uma forte tendência a correr riscos.
Em roedores (hospedeiros naturais do toxoplasma), o parasita entra no cérebro e torna o animal menos medroso. Eles correm mais riscos – inclusive de virar comida de gato. É assim que se completa o ciclo de vida do parasita. Cistos de toxoplasma também foram encontrados no cérebro de pessoas.
Em uma análise de 42 estudos publicada em 2007, o psiquiatra Fuller Torrey, do Instituto de Pesquisa Médica Stanley, em Chevy Chase, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas com esquizofrenia tinham uma probabilidade quase três vezes mais elevada de ter anticorpos para toxoplasma do que as que não tinham a doença. Torrey também descobriu que pessoas que estavam tomando medicação para esquizofrenia tinham níveis mais baixos de anticorpos do que as que não tomavam esses remédios. Ele sugere que as drogas podem reduzir os sintomas em parte por atacar o parasita. Em testes de laboratório, sabe-se que elas fazem isso.
Torrey e outros pesquisadores suspeitam que o toxoplasma afete o cérebro e, de alguma forma, eleve os níveis do hormônio dopamina. Há muito tempo o excesso de dopamina tem sido associado à esquizofrenia. Acredita também que ele aumente o comportamento de risco.
No início de 2009, uma equipe liderada pelo geneticista Glenn McConkey, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriu o que pode ser a prova definitiva. O grupo revelou que o parasita tem dois genes que codificam uma enzima responsável pela produção de dopamina.
Embora ela possa ter outras funções, a equipe acredita que o parasita pode fabricar dopamina para manipular o sistema nervoso de seu hospedeiro. “É um avanço muito importante”, diz a epidemiologista Joanne Webster, do Imperial College London, que há muito tempo estuda o toxoplasma.
Diversos grupos agora tentam desenvolver novas drogas para a esquizofrenia que funcionem por meio da erradicação do parasita. Os remédios existentes têm ação limitada contra a doença e podem ter efeitos colaterais desagradáveis como aumento de peso e espasmos faciais.
Micróbio: Toxoplasma gondii (normalmente relacionado apenas à ocorrência de aborto)
Como se pega isso: principalmente por meio de fezes de gato
Avanços: novas drogas estão em desenvolvimento

Transtorno obsessivo-compulsivo
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é uma doença mental que envolve comportamento ritualístico repetitivo. Algumas pessoas que têm o problema lavam as mãos em intervalos de poucos minutos, tentando freneticamente se livrar de germes. Outras ficam presas num ciclo obsessivo de checar se desligaram o forno.
Diversas causas foram propostas – de genes a infância traumática. Recentemente, o interesse se concentrou em uma parte do cérebro chamada de gânglios basais. Acredita-se que eles estejam envolvidos na tomada de decisões. Casos de TOC surgiram depois de danos nessa área. Provocados, por exemplo, por um derrame ou uma pancada na cabeça.
Um pequeno subgrupo de casos, no entanto, pode ter uma origem infecciosa. Na década de 1990, Susan Swedo, neurocientista do Instituto Nacional de Saúde em Bethesda, Maryland, nos Estados Unidos, notou que umas poucas crianças recém-diagnosticadas com TOC tinham sido contaminadas recentemente por bactérias do gênero Streptococcus, a causa de muitas infecções na garganta.
Já se sabia que elas causavam outras doenças autoimunes, como febre reumática, nas quais as moléculas envolvidas no ataque contra o micróbio reagem com moléculas do hospedeiro humano. Swedo especulou que, nesse caso, as moléculas humanas envolvidas estariam nos gânglios basais ou em outros circuitos do cérebro envolvidos no TOC.
O grupo de Swedo cunhou o termo Pandas (sigla em inglês para Distúrbios Neuropsiquiátricos Autoimunes Associados a Infecções por Streptococcus) para descrever a doença. Alguns estudos pequenos concluíram que crianças com suspeita de Pandas têm anticorpos no sangue para certas proteínas encontradas no cérebro. Houve também alguns casos suspeitos em humanos. Outras pesquisas, porém, não identificaram tais anticorpos.
A conexão bacteriana com o TOC foi discutida recentemente por um grande estudo publicado na revista Neurology. Os pesquisadores não encontraram essa ligação. Swedo e outros cientistas continuam investigando. Eles pretendem usar essa conexão como base para o desenvolvimento de novos tratamentos para quem não responde bem à terapia e aos antidepressivos. Várias técnicas para controlar o ataque autoimune foram testadas até agora, incluindo filtrar o sangue para a retirada dos anticorpos e antibióticos para prevenir infecções repetidas por Streptococcus. Uns poucos estudos pequenos mostraram sucesso. Outras tentativas fracassaram. Essa abordagem continua sendo controvertida.
Micróbio: bactérias do gênero Streptococcus, que normalmente causam infecções na garganta
Como se pega isso: pelo contato com os olhos, o nariz e a boca
Avanços: novos antibióticos estão em teste, assim como outras estratégias de redução da resposta imune

Câncer de mama
Por que algumas mulheres têm câncer de mama e outras escapam? Ainda é um mistério. Genes são responsáveis por apenas um de cada dez casos. Talvez uma das possíveis respostas seja o vírus do tumor mamário do camundongo (MMTV na sigla em inglês), que causa a doença nesses animais.
O MMTV foi descoberto na década de 1930, e a ligação com câncer em seres humanos foi estudada de modo descontínuo de lá para cá. Em 1995, Beatriz Pogo, especialista em câncer da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York, deflagrou enorme interesse quando descobriu parte de um gene do MMTV em 38% dos tumores de mama humanos. A sequência é raramente encontrada em tecido saudável. Isso foi corroborado por Brian Salmons, virologista da Universidade de Medicina Veterinária de Viena, Áustria, e seus colegas. Eles mostraram que, em laboratório, o vírus pode infectar células mamárias humanas.
Assim como o HIV, o MMTV é um retrovírus. Isso significa que ele se infiltra no DNA do hospedeiro. Outros retrovírus causam câncer porque sua infiltração danifica os genes que controlam a divisão da célula. O MMTV poderia fazer a mesma coisa. A microbiologista Susan Ross, da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, tem outra teoria. Ela acredita que uma proteína do MMTV seja a causa direta da multiplicação das células.

Em camundongos, o MMTV se propaga pelo leite materno. Em humanos, não existe ligação entre câncer de mama e amamentação. Em vez disso, parece provável que o MMTV “pule” diretamente dos camundongos para as pessoas. “Humanos vivem em contato próximo com camundongos. A comida processada pode conter material originado em camundongos, como fezes e até pedaços de animais”, afirma.
Criar uma vacina para o MMTV pode ser mais fácil que fazer uma contra o HIV, acredita Salmons. Isso porque o MMTV tem uma taxa de mutação mais baixa e não ataca células de nosso sistema imune, como faz o HIV.
Micróbio: vírus do tumor mamário do camundongo (MMTV)
Como se pega isso: provavelmente por meio dos camundongos
Avanços: é possível que um dia uma vacina seja desenvolvida

Câncer de próstata
O elo entre câncer de próstata e infecções talvez seja o mais fraco entre todos os anteriores. Mas se fosse confirmado poderia levar ao desenvolvimento de métodos de diagnóstico mais eficientes. O teste de antígenos específicos para próstata (PSA), realizado por meio de uma amostra de sangue dos homens, tem sérias limitações. Por isso, alguns homens são submetidos a cirurgias desnecessárias que podem causar impotência e incontinência urinária.
Em 2006, uma equipe liderada por Joseph DeRisi, bioquímico do Instituto Médico Howard Hughes, em São Francisco, examinou tumores de próstata em busca de vírus. Descobriu que umas poucas amostras continham um novo vírus estreitamente relacionado ao vírus de leucemia murina xenotrópica (XMRV na sigla em inglês), causa conhecida de câncer em camundongos.
No momento, pouca gente está convencida dessa ligação. Isso porque o vírus não foi encontrado nas próprias células cancerosas, mas apenas no tecido circundante. “Os resultados são inconclusivos”, diz Greg Towers, virologista da University College de Londres.
A acusação contra o XMRV, no entanto, acaba de ser reforçada por um estudo publicado recentemente pela patologista Ila Singh, da Universidade de Utah, em Salt Lake City, nos Estados Unidos. A equipe dela encontrou XMRV nas próprias células de câncer de próstata em 29% das amostras estudadas. Nas células saudáveis, o índice foi de 6%. Ela acredita que, quanto mais agressivo for o tumor, maior é a probabilidade de encontrar o vírus escondido dentro dele.
Ambos os grupos acreditam que, embora o vírus tenha se originado provavelmente em camundongos, agora ele pode se propagar de pessoa para pessoa. Mas ainda não há pistas sobre como ele faz isso. Também não está claro de que forma esse vírus específico causaria câncer. Sabe- -se apenas que outros retrovírus fazem isso ao entrar no DNA das células do hospedeiro e danificar os genes que normalmente controlam a divisão celular. Singh planeja desenvolver um teste para detectar o XMRV no sangue, o que poderia ser usado junto com os testes de PSA ou talvez até para identificar casos de tumores de próstata de crescimento acelerado.
Micróbio: vírus da leucemia murina xenotrópica, um retrovírus que causa câncer em camundongos
Como se pega isso: provavelmente de outras pessoas, mas ninguém sabe exatamente como
Avanços: métodos mais eficazes de diagnóstico, especialmente das formas mais agressivas da doença

Diabetes
Infecções intestinais nunca são agradáveis, mas para algumas pessoas elas podem desencadear uma coisa pior que diarreia e vômito: diabetes.
Quem sofre de diabetes não consegue regular de forma eficiente seus níveis de açúcar no sangue por meio do hormônio insulina. Ele é produzido por células beta no pâncreas. O diabetes tipo 1, que normalmente começa na infância, é uma doença autoimune em que o sistema imune ataca as células beta do próprio corpo. Mas o que dá início a isso?
No caso de diabetes tipo 1, a suspeita recai há muito tempo sobre um grupo de enterovírus chamado coxsackievírus B (CVB). Uma das razões da desconfiança é o fato de que algumas vezes surtos foram seguidos de aumento dos casos de diabetes. Outra observação é que diabéticos diagnosticados há pouco tempo têm maior probabilidade de ter anticorpos contra o vírus.
Tem sido difícil provar que o CVB é o culpado. O intervalo entre a infecção pelo CVB e os sintomas do diabetes pode levar anos. Além disso, os pesquisadores não podem começar a fazer biópsias do pâncreas de crianças apenas para satisfazer sua curiosidade.
No passado, porém, cientistas britânicos apresentaram a evidência mais contundente até o momento. Usando amostras de tecido tiradas do pâncreas de crianças que haviam morrido de diabetes tipo 1 pouco depois do diagnóstico, eles descobriram que mais de 60% tinham uma proteína do CVB em suas células beta. Em comparação, o vírus estava praticamente ausente em um grupo de controle que havia morrido por outras causas.
Alguns pesquisadores suspeitam que o CVB desencadeie um ataque autoimune porque parte de uma de suas proteínas se parece com uma enzima encontrada nas células beta, chamada descarboxilase do ácido glutâmico (DAG). Então os anticorpos contra o vírus podem ter uma reação cruzada com a DAG. No entanto, Noel Morgan, farmacologista da Peninsula Medical School em Plymouth, que fez parte da equipe do Reino Unido, acha que é mais provável que a infecção pelo CVB altere as células beta de uma forma que o corpo passe a vê-las como estranhas.
Mais surpreendente é que o mesmo grupo revelou que o CVB pode causar o diabetes tipo 2. Essa forma normalmente ocorre em pessoas mais velhas, e é causada porque o corpo passa a responder menos à insulina. Muitas vezes, inicialmente, porque há excesso de peso. As células beta reagem bombeando mais insulina e acabam se desgastando. No mesmo estudo o grupo mostrou que o pâncreas de 40% das pessoas com diabetes tipo 2 continha a proteína CVB, comparado a 13% do pâncreas de pessoas sem a doença.

A equipe não diz que o diabetes tipo 2 envolve autoimunidade. Em vez disso, eles especulam que o vírus prejudica a capacidade das células beta de secretar insulina, o que empurra um pâncreas excessivamente desgastado em direção ao diabetes.
O que isso significa para o futuro? Uma vacina contra o CVB é uma possibilidade que a companhia farmacêutica Novartis, sediada na Suíça, está pesquisando. A vacina poderia ser dada a crianças com suscetibilidade genética ao diabetes tipo 1, como as que têm histórico familiar da doença.
Diabetes tipo 1
Micro-organismo:
vírus enterovírus coxsackievírus B, mais conhecido por causar diarreia e vômito
Como se pega isso: por meio de comida manuseada sem cuidados de higiene
Avanços: uma vacina está sendo pesquisada

terça-feira, 2 de março de 2010

Genes aumentam em cinco vezes risco de fumantes sofrerem aneurisma



Disponível:http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=genes-aumentam-cinco-vezes-risco-fumantes-sofrerem-aneurisma&id=5052

Variantes genéticas comuns
O risco de quem fuma ter um aneurisma aumenta significativamente se o indivíduo for portador de certas variantes genéticas comuns.
A afirmação é de um estudo apresentado na Conferência Internacional da American Stroke Association, realizado na semana passada em San Antonio, no Texas.

Predisposição genética
Joseph Broderick e seus colegas da Universidade de Cincinnati identificaram que as chances de desenvolver um aneurisma intracraniano aumentaram entre 37% e 48% para pessoas que tinham as variantes presentes nos cromossomos 8 e 9.
Mas, quando a presença desses genes era combinada com o hábito de fumar o equivalente a um maço de cigarros por dia, o risco aumentava mais de cinco vezes, de acordo com a pesquisa.
"É como acender um fósforo: fumar aumenta grandemente o risco de aneurisma em pessoas com susceptibilidade genética", disse Broderick.

Aneurisma intracraniano
O estudo ressalta que o cigarro é a principal causa ambiental de aneurisma intracraniano. De 70% a 80% dos casos de aneurismas ocorrem em indivíduos que fumavam. No estudo, 82,5% dos participantes fumou em algum período da vida.
Aneurismas intracranianos também ocorrem em vários membros de famílias suscetíveis.
Aneurisma é a dilatação irregular de uma artéria que pode se romper ou trombosar. O rompimento pode levar a uma hemorragia do tipo subaracnóidea. Quando isso ocorre, cerca de 40% dos pacientes morrem e a maior parte dos demais experimenta problemas sérios causados por danos ao cérebro promovidos pelo rápido sangramento.

Genética multiplicada
Os cientistas examinaram 406 pacientes de famílias com pelo menos dois casos de aneurisma intracraniano e 392 outras pessoas no grupo de controle.
"É uma mensagem importante para os membros de famílias com casos de aneurisma: se você fumar estará multiplicando a predisposição genética", disse Broderick. Segundo o pesquisador, todos os membros de famílias com casos de aneurisma intracraniano deveriam simplesmente parar de fumar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Malhar é necessário para garantir uma gestação saudável



Disponível: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/donna/19,206,2820528,Malhar-e-necessario-para-garantir-uma-gestacao-saudavel.html

Controlar ganho excessivo de peso também é bom motivo para grávidas praticarem exercícios

Educadores físicos e médicos concordam e aconselham: superar os pés inchados, as náuseas e as alterações hormonais em prol da malhação durante a gravidez pode trazer vários benefícios, tanto para a mãe quanto para o filho.
Para a psicóloga Fátima Franco, a prática de exercícios físicos durante a gravidez pode ser de grande ajuda para aliviar os sintomas mais incômodos do período, como dores nas pernas, câimbras e edemas. Além da ginástica especializada para gestantes, Fátima enfatiza a importância de investir em exercícios respiratórios e circulatórios.
– Eles têm função preventiva e promovem um bem-estar imediato – diz. – Os exercícios garantem o relaxamento físico e mental, que é importante para fortalecer o vínculo da mãe com o bebê.
Controlar o ganho excessivo de peso também é um bom motivo para grávidas praticarem atividades físicas, lembra o educador físico Leonardo Oliveira. Antes de escolher a atividade física ideal, entretanto, Leonardo frisa que o melhor é esperar até o quarto mês de gravidez.
– O primeiro trimestre é o período de risco – justifica.
Se a mulher já é praticante de exercícios e tem o aval de seu médico, ele explica que a prática pode se estender até bem pouco tempo antes do parto.
– Já tive alunas que malharam até uma semana antes de ganharem bebê.
Exercícios de pouco impacto são os mais indicados, pois poupam as já sobrecarregadas articulações da mulher. Alongamento e musculação estão liberados, porém, com cautela.
– Temos um cuidado especial, pois em grávidas a elastina (proteína que faz com que a pele volte para o local original após ser esticada ou alongada) é liberada em grandes quantidades – completa o professor.
Na musculação, o perigo é que a gestante force os músculos além de sua capacidade, o que pode ocasionar lesões ou distensões. Se a decisão de praticar exercícios físicos veio com a gravidez, a dica é investir em atividades aquáticas. Natação e aulas de hidroginástica para gestantes estão entre as mais indicadas.
– A hidrogestante ajuda também no pós-parto e na retomada das atividades físicas depois que o bebê nascer – diz Leonardo.


Benefícios para mãe e filho
Veja o que a atividade física pode fazer para as gestantes que não têm medo de se aventurar nas academias
::: Diminui a fadiga física e mental, a sonolência, as náuseas e outras perturbações comuns na gravidez.
::: Previne problemas decorrentes de circulação deficitária, como varizes, hemorroidas, retenção de líquidos, câimbras.
::: Estabiliza a pressão arterial e previne problemas associados à elevação da pressão.
::: Coloca a mãe em contato mais profundo com o bebê.
::: Promove relaxamento, aliviando as dores de estiramento dos músculos, nas costas e nas articulações sacroilíacas, cefaleias tensionais.
::: Diminui o estresse.
::: Melhora a postura.
::: Aumenta a resistência cardiorrespiratória.
::: Melhora a autoestima.
::: Promove a manutenção da força muscular.
::: Ajuda a mãe a ter mais vitalidade para o trabalho de parto.
::: Aumenta a flexibilidade.
::: Alívia o desconforto intestinal.
::: Reduz o aparecimento de edemas.