quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Como Parar de Fumar?



Disponível:http://www.oncoguia.com.br/site/interna.php?cat=57&id=1518&menu=54

Dizer não ao cigarro não é nada fácil ainda mais se lembrarmos que a nicotina, substância presente nos cigarros, é considerada por inúmeros especialistas uma droga que causa dependência em seus usuários. De acordo com o National Cancer Institute (NCI) dos Estados Unidos, a nicotina é uma droga altamente viciante – tanto quanto a cocaína e a heroína – o que torna os seus consumidores fisicamente e emocionalmente dependentes.

Como a nicotina age dentro do organismo?
Ao fumar e inalar a fumaça, a nicotina é transportada diretamente aos pulmões. Lá, é absorvida pela circulação sanguínea e transportada para todo o corpo, até chegar ao sistema nervoso central e ao cérebro, promovendo a sensação de prazer e alivio. A nicotina atua como uma espécie de calmante em seus usuários, como consequência da interferência que provoca no fluxo de informações entre as células nervosas.
Como o sistema nervoso, se adapta rapidamente à nicotina, os fumantes tendem a aumentar o número de cigarros que consomem Depois de um tempo, o fumante desenvolve tolerância à nicotina (droga), por isso precisam aumentar o número de cigarros fumados para obter o mesmo efeito de saciedade. Parar de fumar: Uma difícil tarefa Estudos científicos vêm comprovando que, pessoas que desejam parar de fumar precisam aprender a lidar de uma melhor forma com os aspectos físicos e psicológicos que a abstinência do cigarro trará para suas vidas
. Existem indivíduos que conseguem parar sozinhos, outros precisam de acompanhamento médico. Seja qual for o seu caso, é importante dizer que esse é um passo muito importante e que você estará contribuindo para uma melhora na sua saúde.

Se você parar de fumar agora...
- Após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal.
- Em 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue.
- Nas 8 primeiras horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza.
- Em 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor.
- pós 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora.
- Em 5 A 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou.

Quero parar de fumar
Orientações que poderão lhe ajudar a parar de fumar:
- O mais importante é QUERER parar de fumar caso contrário será muito mais difícil, sua força de vontade é sua maior aliada.
- Descubra quais são os motivos que o fazem continuar fumando, situações em que a vontade de fumar é maior (exemplos: após o café, ao beber bebidas alcoólicas, quando está ao telefone, etc) e procure evitá-las.
- Anote em um papel os motivos que o levaram a querer parar de fumar. Deixe isto bem à vista, como na porta da geladeira, por exemplo.
- Conte para seus familiares e amigos a respeito da sua decisão eles poderão ajudar e apoiá-lo.
- Marque uma data para parar de fumar. Por exemplo, daqui a 2 semanas, assim poderá preparar-se até o dia marcado chegar.
- Nos dias que antecedem a data marcada, tente diminuir o número de cigarros que você consome.
- Retire de sua casa os produtos relacionados ao tabaco, como cinzeiros e isqueiros.
- Não fume dentro de casa, do carro ou do ambiente de trabalho. Dessa forma, diminuirá o cheiro de cigarro nesses locais e a tentação para fumar.
- Solicite a seus familiares e amigos tabagistas que não fumem perto de você e nem dentro de casa. Evite situações que lhe aumentem o desejo de fumar.
- Caso sinta necessidade, não hesite em procurar o seu médico ou um pneumologista para que lhe possa orientar e até, se for o caso, tratar e medicar.
- É importante mencionar que os sintomas de abstinência tendem a desaparecer após 4 semanas e que esse tempo passa muito rápido considerando os benefícios que terá ao parar de fumar.

Lembre-se sua força de vontade é o mais importante!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A nossa pele



Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/pelenormal.shtml

A pele é o maior órgão do corpo humano

A pele é o órgão que envolve o corpo determinando seu limite com o meio externo. Corresponde a 16% do peso corporal e exerce diversas funções, como: regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo, proteção contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato). A pele é um órgão vital e, sem ela, a sobrevivência seria impossível.
É formada por três camadas: epiderme, derme e hipoderme, da mais externa para a mais profunda, respectivamente.
A epiderme, camada mais externa da pele, é constituída por células epiteliais (queratinócitos) com disposição semelhante a uma "parede de tijolos". Estas células são produzidas na camada mais inferior da epiderme (camada basal ou germinativa) e em sua evolução em direção à superfície sofrem processo de queratinização ou corneificação, que dá origem à camada córnea, composta basicamente de queratina, uma proteína responsável pela impermeabilização da pele. A renovação celular constante da epiderme faz com que as células da camada córnea sejam gradativamente eliminadas e substituídas por outras.
Além dos queratinócitos encontram-se também na epiderme: os melanócitos, que produzem o pigmento que dá cor à pele (melanina) e células de defesa imunológica (células de Langerhans).
A epiderme dá origem aos anexos cutâneos: unhas, pêlos, glândulas sudoríparas e glândulas sebáceas. A abertura dos folículos pilossebáceos (pêlo + glândula sebácea) e das glândulas sudoríparas na pele formam os orifícios conhecidos como poros.
• As unhas são formadas por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e pés.
• Os pêlos existem por quase toda a superfície cutânea, exceto nas palmas das mãos e plantas dos pés. Podem ser minúsculos e finos (lanugos) ou grossos e fortes (terminais). No couro cabeludo, os cabelos são cerca de 100 a 150 mil fios e seguem um ciclo de renovação no qual aproximadamente 70 a 100 fios caem por dia para mais tarde darem origem a novos pêlos.
Este ciclo de renovação apresenta 3 fases: anágena (fase de crescimento) - dura cerca de 2 a 5 anos, catágena (fase de interrupção do crescimento) - dura cerca de 3 semanas e telógena (fase de queda) - dura cerca de 3 a 4 meses.
• As glândulas sudoríparas produzem o suor e têm grande importância na regulação da temperatura corporal. São de dois tipos: as écrinas, que são mais numerosas, existindo por todo o corpo e produzem o suor eliminando-o diretamente na pele. E as apócrinas, existentes principalmente nas axilas, regiões genitais e ao redor dos mamilos. São as responsáveis pelo odor característico do suor, quando a sua secreção sofre decomposição por bactérias.
• As glândulas sebáceas produzem a oleosidade ou o sebo da pele. Mais numerosas e maiores na face, couro cabeludo e porção superior do tronco, não existem nas palmas das mãos e plantas dos pés. Estas glândulas eliminam sua secreção no folículo pilo-sebáceo.
A derme, camada localizada entre a epiderme e a hipoderme, é responsável pela resistência e elasticidade da pele. É constituida por tecido conjuntivo (fibras colágenas e elásticas envoltas por substância fundamental), vasos sanguíneos e linfáticos, nervos e terminações nervosas. Os folículos pilossebáceos e glândulas sudoríparas, originadas na epiderme, também localizam-se na derme.
A faixa na qual a epiderme e a derme se unem é chamada de junção dermo-epidérmica. Nesta área, a epiderme se projeta em forma de dedos na direção da derme, formando as cristas epidérmicas. Estas aumentam a superfície de contato entre as 2 camadas, facilitando a nutrição das células epidérmicas pelos vasos sanguíneos da derme.
A hipoderme, também chamada de tecido celular subcutâneo, é a porção mais profunda da pele. É composta por feixes de tecido conjuntivo que envolvem células gordurosas (adipócitos) e formam lobos de gordura. Sua estrutura fornece proteção contra traumas físicos, além de ser um depósito de calorias.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Qual seu tipo de metabolismo?



Disponível: http://boaforma.abril.com.br/dieta/aliados-da-dieta/qual-seu-tipo-metabolismo-527234.shtml

Saber se você precisa de mais carboidrato ou proteína faz toda a diferença
na dieta


Qual será o seu tipo?
Há meses você come só uma lasquinha de pão por dia na tentativa de perder peso e nada – a balança não dá o mínimo sinal de que o esforço está valendo a pena. Então preste atenção: seu metabolismo pode ser do tipo carboidrato. Quer dizer que seu organismo precisa de porções mais generosas desse nutriente para funcionar bem e, assim, queimar os estoques de gordura com mais facilidade. Sim, você pode comer pão e massa sem culpa. Seu tipo metabólico é proteína? Nesse caso, carnes e leguminosas devem ser prioridade no seu cardápio. Ainda existe o tipo misto, que pede proteína e carboidrato quase na mesma proporção. A gordura também é importante na quantidade adequada para o seu tipo metabólico.
Classificar o metabolismo em três tipos foi a maneira que o médico e nutrólogo Wilson Rondó Jr. – autor do livro Emagreça e Apareça – Descubra Seu Tipo Metabólico (Editora Gaia) – encontrou para montar uma dieta próxima à química do nosso organismo. Quem testou aprovou: “Quanto mais restringia o pão e o arroz, mais dificuldade eu tinha para emagrecer. Comecei, então, a seguir uma dieta com mais carboidrato e menos proteína – ideal para o meu metabolismo. Em três meses, perdi 16 quilos”, comemora a cirurgiã-dentista Michele Gomes, 25 anos, de São Paulo. Tipo proteína, a enfermeira paulistana Susy Ezaki, 40 anos, fez o contrário: diminuiu o carboidrato e aumentou a proteína. Secou o excesso em um mês e meio.

Faça o teste e descubra o seu tipo de metabolismo
Marque verdadeiro ou falso nas questões com base no que realmente acontece com você. Evite responder pensando naquilo que sabe que é certo, mas não pratica. Se nenhuma das opções tem a ver com seus hábitos, pule para a próxima sem marcar nada. E, se tiver dúvida, pense melhor e responda depois.

Parte 1
1. Sempre tenho fome no café-da-manhã
( ) V ( ) F
2. Na hora do almoço, meu apetite desperta
( ) V ( ) F
3. Tenho bastante fome no jantar
( ) V ( ) F
4. Não consigo ficar mais de quatro horas sem comer
( ) V ( ) F
5. Fazer um lanche entre as refeições me deixa bem
( ) V ( ) F
6. Penso em comida o tempo todo
( ) V ( ) F
7. Fico mais bem disposta quando como carne ou peixe
( ) V ( ) F
8. Refeição sem carne não mata minha fome
( ) V ( ) F
9. Carne ou alimentos gordurosos me dão energia
( ) V ( ) F
10. Troco facilmente o doce por salgado
( ) V ( ) F
Some as perguntas que respondeu falso (F) e multiplique-as por 2. Faça o mesmo com as que marcou verdadeiro (V).

Parte 2
1. Não consigo ficar em jejum
( ) V ( ) F
2. Comer antes de dormir melhora meu sono
( ) V ( ) F
3. Beber suco de laranja pela manhã me faz mal
( ) V ( ) F
4. Ficar à base de fruta não me satisfaz
( ) V ( ) F
5. Café me deixa acelerada
( ) V ( ) F
6. Meus olhos e/ou nariz costumam ficar úmidos
( ) V ( ) F
7. Faço xixi várias vezes ao dia
( ) V ( ) F
8. Tenho que tossir com freqüência para limpar minha garganta
( ) V ( ) F
9. Gosto de dormir até mais tarde
( ) V ( ) F
10. Quando me corto, a ferida cicatriza rápido
( ) V ( ) F
Marque 1 ponto para cada item assinalado.

Resultado
1. Se o total de respostas falsas for igual ou maior a 18, seu tipo metabólico é CARBOIDRATO.
2. Se o total de respostas verdadeiras for igual ou maior a 18, seu tipo metabólico é PROTEÍNA.
3. Se o total de respostas falsas for menor de 18 e o de verdadeiras também, seu tipo metabólico é MISTO.

Agora que você sabe o resultado do teste, procure a seguir o cardápio correspondente ao seu tipo. Ele traz as porções ideais de carboidrato, proteína e gordura, além de sinalizar os itens que podem provocar alergia alimentar. Daí vem inflamação nas células, o que contribui para o ganho de peso. Suspenda esses alimentos durante a dieta, e garanta o sucesso na balança.

Certificado de garantia
Pode acontecer de você responder algumas alternativas do teste de maneira inadequada e chegar a um resultado que não corresponde ao seu metabolismo verdadeiro. Por isso, fique atenta aos sinais abaixo. Se depois de 15 dias você apresentar um ou mais deles, repita o teste e recomece a dieta certa para o seu tipo.
1. Continua ganhando peso.
2. Tem compulsão a determinados alimentos.
3. Apresenta variações de humor (depressão, alegria, euforia...).
4. Se sente fraca, sem disposição.
5. Fica resfriada ou gripada com freqüência.
Metabolismo tipo carboidrato
60% carboidrato
25% proteína
15% gordura
Você pode comer porções generosas de carboidrato. Mas não fique só no pão e na massa. Esse nutriente também deve vir das verduras, legumes e frutas

Opção 1
Café-da-manhã
• Fruta (1 fatia média de mamão ou 1/2 caqui)
• 2 fatias de pão de fôrma integral com geléia diet
• 1 pote de iogurte natural desnatado (adoçante, opcional)

Lanche
• Fruta (1 pêra ou maçã)
• 1 xíc. de chá de ervacidreira ou camomila

Almoço
• 1 prato (sobremesa) de alface, rúcula e tomate com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 5 col. (sopa) de arroz integral
• 2 col. (sopa) de feijão
• 1 filé pequeno (80 g) de peixe (pescada ou linguado) grelhado ao molho de alcaparra

Lanche
• 1 fatia de pão de fôrma integral light com 1 fatia fina de queijo-de-minas

Jantar
• 1 prato (sobremesa) de couve refogada
• 4 col. (sopa) de arroz integral
• 1 filé pequeno (80 g) de frango grelhado

Opção 2

Café-da-manhã
• Fruta (1 banana pequena ou 1 fatia de mamão)
• 1 xíc. (chá) de leite de soja (café e adoçante, opcionais)
• 2 torradas integrais com cream cheese light

Lanche
• Fruta (1 maçã ou pêssego)

Almoço
• 1 prato (sobremesa) de alface e agrião com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 6 col. (sopa) de arroz integral com cenoura e abobrinha
• 1 omelete (2 claras de ovo com 1 fatia de peito de peru e cebola)

Lanche
• 1 barra de cereais light

Jantar
• 1 prato (sobremesa) de brócolis no vapor
• 2 batatas assadas com ervas, alho-poró e 2 col. (chá) de azeite extravirgem
• 1 filé pequeno (80 g) de peixe (linguado, saint-peter ou badejo) grelhado

Opção 3

Café-da-manhã
• 1/2 papaia com 2 col. (sopa) de aveia
• 1 xíc. (chá) de leite desnatado (café e adoçante, opcionais)

Lanche
• Fruta (1 pêra ou 2 figos)
• 2 biscoitos integrais com 2 fatias finas de queijo-de-minas

Almoço
• 1 prato (sobremesa) de alface e pepino com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 3 escumadeiras de macarrão integral com molho de tomate
• 2 col. (sopa) de abóbora no vapor
• 1 filé pequeno (80 g) de peixe (pescada ou badejo) assado com cogumelo (champignon, shimeji ou shiitake)

Lanche
• 2 torradas integrais com queijo cottage

Jantar
• 2 col. (sopa) de abobrinha no vapor com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 4 col. (sopa) de arroz integral
• 1 filé pequeno (80 g) de frango grelhado

O que evitar

Carne, leite, feijão e lentilha em excesso. Esses alimentos são fonte de purina, uma categoria de proteína que pode provocar alergia alimentar no tipo carboidrato.
Metabolismo tipo proteína
30% carboidrato
40% proteína
30% gordura
Doses extras de proteína e gordura são essenciais para o seu organismo, mas é importante que esses nutrientes venham de carne magra, além de grãos e castanhas

Opção 1

Café-da-manhã
• 2 fatias de pão integral com 2 col. (sopa) de pasta de grão-de-bico
• 1 copo (250 ml) de leite semidesnatado (café e adoçante, opcionais)

Lanche
• Fruta (1 maçã pequena)
• 1 xíc. (café) de castanhas (amêndoa ou nozes)

Almoço
• 1 pires (chá) de rúcula e tomate-cereja com 1 col. (sobremesa) de azeite extravirgem
• 1 escumadeira de macarrão integral com mussarela de búfala
• 2 col. (sopa) de soja em grão cozida
• 2 coxas de frango (120 g) assadas sem pele

Lanche
• 1 pote de iogurte natural desnatado (adoçante, opcional)

Jantar
• 1 pires (chá) de couve-flor no vapor com 1 col. (sobremesa) de azeite extravirgem
• 3 col. (sopa) de arroz integral com amêndoas
• 1 fatia grande (120 g) de lombo magro assado

Opção 2

Café-da-manhã
• 2 torradas integrais com 1 ovo mexido
• 1 copo (250 ml) de leite de soja batido com 3 col. (sopa) de abacate (adoçante opcional)

Lanche
• 4 amêndoas (ou 2 castanhas-do-pará)

Almoço
• 1 pires (chá) de repolho e tomate com azeite extravirgem
• 4 col. (sopa) de quinoa em grão cozida (ou proteína de soja texturizada refogada)
• 1 filé grande (120 g) de peixe (badejo, pescada ou salmão) grelhado

Lanche
• 1 barra de proteína

Jantar
• 1 pires (chá) de vagem cozida com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 1 col. (sopa) de arroz integral
• 2 col. (sopa) de feijão
• 4 pedaços (120 g)

Opção 3

Café-da-manhã
• 2 fatias de pão integral com 2 fatias de queijo-de-minas e 2 fatias de peito de peru
• 1 pote de iogurte natural desnatado (adoçante opcional)

Lanche
• Fruta (1 maçã ou pêra)
• 4 amêndoas (ou 2 castanhas-do-pará)

Almoço
• 1 pires (chá) de agrião e cenoura ralada com 1 col. (sobremesa) de azeite extravirgem
• 3 col. (sopa) de arroz integral
• 3 col. (sopa) de feijão
• 1 bife grande (120 g) de filé mignon ao molho madeira

Lanche
• 1 copo (200 ml) de leite desnatado batido com 1 col. (sopa) de proteína em pó (tipo whey protein) e 2 ameixas secas

Jantar
• 1 pires (chá) de chuchu no vapor com 1 col. (sobremesa) de azeite extravirgem
• 2 col. (sopa) de arroz integral
• 1 omelete (2 ovos e 2 fatias médias de queijo-de-minas)

O que evitar
Especialmente doces e produtos feitos com farinha refinada. São alimentos que aceleram a produção do hormônio insulina, famoso por favorecer o estoque de gordura, em todos os tipos metabólicos. Mas no tipo proteína o estrago é ainda maior.
Metabolismo tipo misto
50% carboidrato
30% proteína
20% gordura
Você pode comer carboidrato, proteína e gordura em proporções mais equilibradas. Escolha as fontes mais saudáveis: massas e grãos integrais, carnes magras e gorduras boas

Opção 1

Café-da-manhã
• Fruta (1 rodela média de abacate ou mamão
• 1 xíc. (chá) de leite desnatado (café e adoçante, opcionais)
• 2 torradas integrais com queijo cottage

Lanche
• Fruta (1 fatia de abacaxi, melão ou melancia)

Almoço
• 1 prato (sobremesa) alface com beterraba e cenoura raladas com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 1 e 1/2 escumadeira de macarrão integral com ricota
• 1 sobrecoxa média (80 g) assada (sem pele)

Lanche
• 1 iogurte de fruta light

Jantar
• 3 col. (sopa) de ervilha fresca no vapor
• 3 col. (sopa) de arroz integral
• 2 col. (sopa) de grão-de-bico cozido
• 1 filé médio (100 g) de peixe (badejo ou pescada) grelhado com molho de mostarda

Opção 2

Café-da-manhã
• 1 xíc. de chá de erva-cidreira, chá verde ou erva-doce
• 2 torradas integrais com 2 fatias de peito de peru

Lanche
• 1 pote de iogurte natural desnatado (adoçante opcional)

Almoço
• 1 prato (sobremesa) de alface, tomate e azeitona com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 1 prato (sobremesa) de brócolis no vapor
• 4 col. (sopa) de arroz integral
• 2 col. (sopa) de lentilha
• 1 filé médio (100 g) de frango grelhado

Lanche
• 1 fatia de pão integral com cream cheese light

Jantar
• 1 prato (sobremesa) de alface e rúcula com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 1 pão sírio médio integral
• 1 porção pequena (80 g) de tiras de filé mignon grelhado

Opção 3

Café-da-manhã
• 1 copo (250 ml) de leite de soja batido com 2 ameixas secas
• 2 fatias de pão de fôrma integral light com requeijão light

Lanche
• Fruta (1 banana pequena ou pêssego)
• 2 castanhas-do-pará

Almoço
• 1 prato (sobremesa) de agrião e rúcula com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 4 col. (sopa) de arroz integral
• 3 col. (sopa) de feijão
• 1/2 berinjela recheada com carne moída

Lanche
• 4 damascos secos
• 1 pote de iogurte natural desnatado (adoçante, opcional)

Jantar
• 1 prato (sobremesa) de palmito e tomate com 1 col. (chá) de azeite extravirgem
• 3 col. (sopa) de purê de mandioquinha
• 1 filé pequeno (80 g) de peixe (pescada ou saint-peter) grelhado com cogumelos champignon, shimeji, shiitake)
O que evitar
Pães e massas ricos em glúten. Essa proteína é de difícil digestão e, por isso, está relacionada à indigestão e alergia alimentar no tipo misto.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Vida nova...



Cartão Novo...
Como estamos em endereço novo também merecemos cartão de visita novo né...
huhuahuahuahuh...
Beijocas para tds e esperamos sua visita...
Abaixo mapa do endereço novo (desde 05/10/2009)...

Mar de radiofrequências



Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=o-fato-devemos-temer-relacao-telefones-celulares&id=4920

A utilização dos telefones celulares cresceu exponencialmente ao longo dos últimos 10 anos, muito mais rapidamente do que aconteceu com a televisão e o com rádio na época do surgimento dessas tecnologias.
Por isso, é muito cedo para quantificar os riscos a longo prazo que os celulares impõem sobre a saúde humana.
Contudo, o crescente número de usuários e as antenas de retransmissão, proliferando mesmo nos cantos mais remotos do mundo, significam que estamos constantemente imersos em um mar de radiofrequências (RF).
Será que nossos corpos são capazes de suportar tal exposição? Até que nível? O efeito seria o mesmo para todas as pessoas?

Celular e tumores cerebrais
Pesquisadores do projeto Interphone, o maior estudo epidemiológico já realizado sobre a relação entre o câncer e os telefones celulares, estão divulgando seus primeiros resultados.
Embora a interpretação deste estudo ainda não permita tirar conclusões definitivas, ele sugere que o uso de telefones celulares pode causar a ocorrência de certos tumores cerebrais.
Os resultados iniciais do estudo, iniciado em 1999 pela Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC) em 13 países industrializados, sugerem que as pessoas que usaram telefones celulares regularmente por 10 anos apresentam um maior risco de desenvolver determinados tumores.
O estudo analisou quatro tipos de tumores que afetam o cérebro ou as partes da cabeça ao redor das orelhas. Cada participante recebeu um questionário detalhado sobre o uso do telefone celular, seu perfil demográfico, se usa ou não outros sistemas de comunicação, se fuma e tudo sobre seu histórico médico pessoal e familiar.
No total, 2.765 pessoas com gliomas, 2.425 com meningiomas, 1.121 com neuroma acústico e 400 com câncer da glândula parótida foram entrevistadas utilizando um protocolo comum, juntamente com um grupo controle de 7.658 pessoas.

Uma interpretação prudente ...
Com relação aos gliomas, o câncer do cérebro com maior risco de mortalidade, o estudo Interphone afirma que "os dados dos países escandinavos e do Reino Unido identificaram um maior risco de desenvolver este tipo de tumor no lado da cabeça normalmente usado para telefonar."
Os resultados sugerem que a probabilidade de os usuários desenvolverem um glioma após 10 anos de uso contínuo do telefone celular é até 60% mais elevado nos países escandinavos, quase 100% maior na França e perto de 120% na Alemanha.
Para os meningiomas e neuromas acústicos, os resultados não são tão claros, embora perceba-se uma tendência semelhante. Para os tumores da glândula parótida, por outro lado, nenhum aumento no risco foi observado.
Mas futuras investigações, com períodos de latência maiores, serão necessárias para confirmar estes resultados.
Elisabeth Cardis, do Centro de Investigação em Epidemiologia Ambiental (CREAL) em Barcelona, na Espanha, coordenadora do Interphone, no entanto, minimiza a natureza alarmante destes primeiros resultados:
"Eles de fato indicam um possível aumento do risco entre os usuários a longo prazo, mas essa observação talvez seja artificial, devido a duas influências principais que podem invalidar as conclusões. Por um lado, os relatórios podem estar subestimados devido ao viés da seleção [dos voluntários], ou seja, quase 55% de taxa de não-resposta entre os usuários saudáveis. Por outro lado, pessoas com câncer pode ter superestimado seu próprio uso de telefones celulares. Isso é o que é conhecido como viés de memorização," diz ela.

Usuário regular
Um grande número de organizações que fazem campanhas para a adoção de normas mais rigorosas sobre o uso de telefones celulares acredita que a definição de "usuário regular" - utilizado no estudo Interphone para representar alguém usando um telefone celular pelo menos uma vez por semana por pelo menos seis meses - é muito amplo, podendo distorcer os resultados.
"Este é, contudo, um conceito muito claro adotado em todos os estudos", diz Elizabeth Cardis. "Quando as pessoas se encontram nesse perfil, um questionário detalhado é enviado para documentar suas histórias completas do uso do telefone celular. Nós fizemos análises pelo número de anos de utilização, número total de chamadas, o número de horas etc."

Interferências com o sistema imunológico
Os resultados finais do Interphone deverão ser publicados nos próximos meses. Até lá, os governos não podem (ou não querem) utilizar o estudo como uma base para a introdução ou a modificação de suas legislações.
Entretanto, outros estudos apontam na mesma direção, como uma tese de doutoramento defendida na Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, em junho de 2008, perante um júri internacional de especialistas.
Dirk Adang, orientado por André Vander Vorst, mediu o impacto das ondas eletromagnéticas em quatro grupos de ratos. Roedores de três destes grupos foram submetidos ao longo de um período de 18 meses, o equivalente a 70% de suas vidas, a diferentes níveis de exposição eletromagnética, sempre em conformidade com as normas internacionais vigentes. O grupo controle não foi exposto.

Efeitos da radiação sobre o sistema imunológico

O estudo chegou a duas conclusões principais.
A primeira diz respeito ao efeito da exposição à radiação eletromagnética sobre os sistemas imunológicos dos ratos. Em análises de amostras de sangue, realizadas a cada três meses, Dirk Adang identificou, nos ratos dos três grupos que sofreram a exposição, um aumento dos monócitos, células brancas do sangue envolvidas na eliminação de corpos estranhos do organismo.
Esta descoberta sugere que o organismo responde à exposição a doses baixas de radiação eletromagnética como se fosse uma agressão externa.
A segunda e mais preocupante conclusão diz respeito à taxa de mortalidade: 60% dos ratos dos três grupos expostos morreram dentro dos três meses do experimento, contra 29% no grupo controle.

Princípio da precaução contra os celulares
Novamente, com relação ao experimento realizado com ratos, esses resultados não permitem conclusões definitivas. Um relatório da Comissão Europeia, publicado em 2009 pelo Comitê Científico de Riscos Emergentes e Recentemente Identificados, indica que não há nenhuma evidência de qualquer impacto das ondas eletromagnéticas sobre a saúde humana, mas recomenda que mais pesquisas sejam realizadas sobre o assunto.
Embora as condições nas quais os telefones celulares são prejudiciais para a saúde pública não estejam claramente estabelecidas, pode-se razoavelmente duvidar de que os úteis aparelhinhos sejam totalmente inocentes.
O que dizer então das cercanias das antenas de retransmissão? E do efeito combinado com as ondas Wi-Fi? O impacto desses parâmetros sobre a saúde ainda é desconhecido.
Mais estudos científicos independentes serão provavelmente necessários para esclarecer todas essas dúvidas. Enquanto isso, cientistas estão defendendo o princípio da precaução:
* Evitar o uso excessivo dos telefones celulares, especialmente entre as crianças e os jovens;
* usar fones de ouvido com fio ou dispositivos sem fios;
* não utilizar telefones celulares em veículos em movimento, o que os obriga a operar com potência total para manter a conexão.
Afinal, não é largamente aceito que o uso excessivo de qualquer coisa é prejudicial?

A eletro-hipersensibilidade existe de fato?
Certas pessoas parecem ser mais sensíveis às ondas eletromagnéticas emitidas particularmente pelas antenas de retransmissão de telefonia celular.
Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluir a hipersensibilidade elétrica na sua lista de patologias, a doença só é reconhecido na Suécia e na Grã-Bretanha.
Sabine Rinckel, uma cidadã da cidade de Estrasburgo, entrou com inúmeras ações judiciais para obter reparação de danos por parte das autoridades francesas. "Eu sofria de enxaquecas e dores nas costas desde que foi instalada uma antena de retransmissão no telhado do meu prédio", conta ela, que tem 40 anos de idade. "Tenho formigamento nos dedos e nas pernas. Sem mencionar esses choques elétricos que machucam meu maxilar. Eu passei por uma cirurgia em 1981, durante a qual parafusos e placas foram inseridos nos ossos do meu rosto."
Os médicos que examinaram Sabine Rinckel foram incapazes de diagnosticar qualquer coisa porque sua patologia não é reconhecido pela profissão.
"Apesar de ter mudado de apartamento, eu continuo sentindo estes sintomas. Eles são tão fortes que eu sou capaz de localizar as antenas de retransmissão sem vê-las," diz a paciente.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Filtros solares reprovados em teste



Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/noticias/filtro_solar_reprovado.shtml

A Associação Pro-Teste Consumidores (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) colocou em dúvida a formulação e a eficiência de alguns protetores solares comercializados no Brasil incluindo uma tabela com os filtros solares testados como se fosse de autoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
No entanto, este teste não foi submetido à análise da SBD e a tabela utilizada pelos jornais O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde em suas respectivas matérias repercutindo o assunto não é de sua autoria.
A SBD informa que, após a publicação da matéria, recebeu uma Carta-ofício encaminhada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor tecendo explicações sobre o teste realizado com o produto “protetor solar”. Salienta, no entanto, que não teve acesso às análises técnicas efetuadas que serviram como base para os resultados publicados.

Comunicado da SBD
Em relação aos principais dados apresentados, a Sociedade Brasileira de Dermatologia apresenta sua posição abaixo:

Quanto à composição
- O Benzofenona-3 é permitido em concentrações de até 10%, em conformidade com o disposto na RDC 47/06 da Anvisa. O ingrediente é largamente utilizado como filtro UVA em diferentes produtos há muitos anos no Brasil. Sendo também permitido em países da União Européia e Estados Unidos.
A COLIPA (“European Cosmetic, Toiletry and Perfumary Association”), através do Comitê Científico para Produtos de Consumo (SCCP) emitiu parecer em 2008, onde conclui que o uso da Benzofenona-3 como filtro UV em fotoprotetores não oferece riscos à saúde da população, conclusão essa baseada em estudos toxicológicos realizados.
Desta forma, a SBD entende que, à luz do conhecimento atual, não há justificativas para recomendar a proibição da Benzofenona-3 em protetores solares.


Quanto à Proteção UVB (FPS) e Resistência a água

- A SBD entende que para aferir o FPS e a resistência a água deve ser utilizado o teste in vivo com voluntários humanos, seguindo normas do FDA (Food and Drug Administration) e COLIPA (“European Cosmetic, Toiletry and Perfumary Association”) que são as recomendadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O Pro Teste se utilizou da técnica in vitro baseada em leitura espectrofotométrica e com baixa correlação para o estudo in vivo.

Quanto à Proteção UVA
- O Pro Teste realizou o teste de PPD in vitro, publicado pela COLIPA (“European Cosmetic, Toiletry and Perfumary Association”) como alternativa ao PPD in vivo. Porém, ainda não existe um consenso internacional sobre o melhor método para a avaliação da proteção UVA. Os países que compõem o MERCOSUL estão revendo os critérios e regras para o nível de proteção UVA, além das metodologias a serem empregadas. Assim, a quantificação do UVA depende da metodologia empregada.

Quanto à Fotoestabilidade
A descrição do método no ofício para determinação da fotoestabilidade apresentada no estudo realizado pela PRO TESTE é bastante vaga, dificultando a interpretação dos resultados pela SBD. Como não existe ainda método referência para avaliação de fotoestabilidade, a SBD entende que, sem a melhor descrição do método, não há condições para sua avaliação.

A importância da proteção solar
Por fim, a SBD frisa a importância da população se proteger do sol, através do uso de bonés, roupas e filtros solares. O uso adequado de filtro solar continua sendo recomendado para a prevenção do dano solar agudo e crônico, particularmente na prevenção do câncer cutâneo.

Fonte: Comunicado da SBD aos associados (04/12/2009).

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Envelhecimento cutâneo



Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/est_fotoenv.shtml

O conceito de beleza atualmente em vigor e procurado pela grande maioria das pessoas é o da pele jovem, sem manchas ou rugas. Entretanto, com o avanço da idade, a pele começa a sofrer alterações que modificarão seu aspecto gradativamente caracterizando o envelhecimento cutâneo.
Mas por que com a idade a pele transforma-se dando origem ao surgimento de manchas, rugas e ao aspecto de pele "sem viço" ? O motivo de tal transformação são as alterações decorrentes do envelhecimento intrínseco e extrínseco da pele.
O envelhecimento intrínseco é decorrente do desgaste natural do organismo, causado pelo passar dos anos, sem a interferência de agentes externos e equivale ao envelhecimento de todos os órgãos, inclusive a pele. A aparência é a da pele idosa encontrada na face interna do braço, próxima à axila. É uma pele fina, com pouca elasticidade, mais flácida e apresentando finas rugas, porém sem manchas ou alterações da sua superfície.
O envelhecimento extrínseco, ou fotoenvelhecimento é aquele decorrente do efeito da radiação ultra-violeta do sol sobre a pele durante toda a vida. O sol, que propicia momentos de lazer e que dá o bronzeado que aprendemos a considerar como modelo de saúde e beleza, é também o principal responsável pelo envelhecimento cutâneo, pois é a sua ação acumulativa sobre a pele que faz surgirem os sinais da pele envelhecida.
Veja, na foto desta senhora, abaixo, a diferença entre a pele do dorso das mãos, área continuamente exposta ao sol e a pele das coxas, sempre protegida por suas roupas. Apesar das regiões terem a mesma idade, a pele das mãos tem aspecto envelhecido e a das coxas não. Isto demonstra bem a importância da exposição da pele ao sol para o seu envelhecimento.
A pele fotoenvelhecida tem como características a perda da elasticidade, manchas escuras ou claras, rugas finas e profundas e a alteração da superfície da pele, que pode se apresentar mais áspera, ressecada e descamativa. Além disso surgem as ceratoses solares, lesões que atingem a camada mais superficial da pele formando "crostas" e que, eventualmente, podem transformar-se em um câncer da pele.

Queimaduras solares X envelhecimento e câncer da pele
Durante toda a vida e, principalmente na infância e na adolescência, as exposições repetidas ao sol exercem efeito sobre a pele de forma acumulativa. O dano causado só se manifestará com o passar dos anos. Mesmo naqueles que não frequentam praias, o efeito da exposição diária da pele ao sol vai aparecer no futuro, trazendo todas as características da pele "fotoenvelhecida".
Enquanto somos jovens, a pele possui mecanismos que corrigem o dano solar, não permitindo o surgimento das alterações causadas pelo sol. No entanto, o efeito se acumula e mais tarde os mecanismos de defesa não conseguem mais reverter o mal causado à pele. É quando começam a aparecer os sinais do envelhecimento. É fácil perceber a ação do sol no envelhecimento cutâneo comparando-se a pele da face, do colo ou do dorso dos braços, que recebem maior exposição solar, com a pele da axila, que fica escondida do sol.
Além de causar o envelhecimento cutâneo, as queimaduras solares repetidas e frequentes deixam a pele mais predisposta ao surgimento do câncer, especialmente em indivíduos de pele clara (fototipos I e II). A radiação ultravioleta do sol, além de alterar o código genético das células, inibe mecanismos de defesa que nos protegem contra o câncer da pele. Algumas das características do envelhecimento cutâneo, como as "casquinhas" e "asperezas" que aparecem com a idade, são lesões que podem vir a se transfomar futuramente em um câncer da pele e devem ser tratadas.

Como prevenir o fotoenvelhecimento?
A principal forma de prevenir o envelhecimento da pele é a proteção solar, que deve ser iniciada na infância. A responsabilidade da proteção da pele das crianças é dos pais, que devem também estimular fortemente os adolescentes a se protegerem. A educação desde cedo cria o hábito saudável da proteção solar, que deve continuar por toda a vida, prevenindo o envelhecimento cutâneo e o surgimento do câncer da pele.
Tomando-se certos cuidados, os efeitos danosos do sol podem ser atenuados. Veja como proteger sua pele da radiação solar:
* use diariamente protetores solares, com FPS 15 ou maior, nas áreas de pele continuamente expostas ao sol e que mais envelhecem, como a face, pescoço, colo, braços e mãos.
* para o dia a dia, dê preferência aos filtros solares "oil free" que são mais agradáveis de se usar pois não deixam a pele gordurosa.
* use sempre um filtro solar com fator de proteção solar (FPS) igual ou superior a 15, aplicando-o generosamente pelo menos 20 minutos antes de se expor ao sol e sempre reaplicando-o após mergulhar ou transpiração excessiva.
* a duração da ação de um filtro solar é de cerca de 2 horas. Após este período deve ser reaplicado.
use chapéu e guarda-sol quando for à praia. Ainda assim, use o filtro solar pois parte da radiação ultra-violeta reflete-se na areia atingindo a sua pele.
* evite o sol no período entre 10 e 15 horas.
Estas recomendações são especialmente importantes para as pessoas de pele clara, as quais devem evitar qualquer tipo de exposição ao sol sem proteção.

Como melhorar a pele fotoenvelhecida?
Para aquelas pessoas que já sofreram a ação do sol e apresentam os sinais do envelhecimento cutâneo, além da proteção solar, o uso de algumas substâncias na forma de cremes, loções ou géis, podem a médio ou longo prazo reverter alguns dos efeitos do fotoenvelhecimento. Produtos contendo ácido retinóico, adapaleno, ácido glicólico ou outros alfahidroxiácidos são utilizados para melhorar o aspecto da pele envelhecida, aumentando sua hidratação, corrigindo alterações de superfície, atenuando as manchas e melhorando a sua elasticidade.
Os melhores resultados são obtidos com os produtos a base de ácido retinóico. Esta substância atua na pele estimulando a renovação celular de sua camada mais externa (epiderme) e reestruturando o colágeno e as fibras elásticas de sua camada média (derme). O efeito a longo prazo, é o de uma pele com superfície mais viçosa, lisa e hidratada, clareamento das manchas, atenuação das rugas finas e melhora da elasticidade. A pele adquire o aspecto de "rejuvenescida".
No entanto, estas substâncias devem ser utilizadas com cautela, pois podem acarretar efeitos colaterais se usadas de forma errada. Antes de iniciar um tratamento, deve ser feita uma avaliação da pele por um médico dermatologista, que é o profissional capacitado para indicar o tipo de produto e a concentração mais apropriada para cada pessoa, de acordo com o seu tipo de pele e grau de comprometimento.
Os melhores resultados são obtidos após cerca de 1 ano e meio de tratamento, apesar de sinais de melhora já poderem ser percebidos desde os primeiros meses. O tratamento deve ser mantido ao longo dos anos para a permanência dos resultados, pois os efeitos do dano solar acumulado durante a vida continuarão a ser exercidos e a interrupção do tratamento permitirá que voltem a se manifestar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Furúnculo



Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/furunculo.shtml

O que é?
Infecção bacteriana da pele que provoca a necrose (destruição) do folículo pilosebáceo. É causada pela bactéria estafilococos.

Manifestações clínicas
A lesão inicia-se por um nódulo muito doloroso, vermelho, inflamatório, endurecido e quente, centrado por um pêlo, onde pode aparecer pequeno ponto de pus.
Com a evolução do quadro, ocorre o rompimento do nódulo e a eliminação de pus e de uma massa esbranquiçada, popularmente conhecida como "carnegão", formando uma ferida ulcerada que, ao cicatrizar, pode deixar uma mancha escura no local.
As lesões são mais frequentes em áreas de dobras da pele, sendo muito comuns nas nádegas e virilhas, mas podem surgir em outros lugares como o abdômen e as coxas.
Quando ocorrem repetidamente, a doença recebe o nome de furunculose e está associada à uma deficiência do organismo em evitar a infecção do folículo. Quando várias lesões surgem simultaneamente, próximas e interligadas, o quadro recebe o nome de antraz, ocorrência mais comum na região da nuca.

Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos locais e sistêmicos. Nos casos muito dolorosos e com superfície amolecida, pode ser feita a drenagem da lesão, com alívio imediato da dor.
Quando ocorre a furunculose, deve-se pesquisar e evitar o que está favorecendo o surgimento das lesões e estimular a imunidade do indivíduo a combater a infecção. O médico dermatologista é o profissional indicado para o tratamento dos furúnculos e da furunculose.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Anorexia e Bulemia

Anorexia

Disponível:http://disturbioanorexia.blogspot.com/2009/11/explicando.html

Essencialmente é o comportamento persistente que uma pessoa apresenta em manter seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio corpo, que leva o paciente a ver-se como "gordo". Apesar das pessoas em volta notarem que o paciente está abaixo do peso, que está magro , o paciente insiste em negar, e quer perder mais peso. O funcionamento mental de uma forma geral está preservado, exceto quanto a imagem que tem de si mesmo e o comportamento irracional de emagrecimento.O paciente anoréxico costuma usar meios pouco usuais para emagrecer. Além da dieta é capaz de submeter-se a exercícios físicos intensos, induzir o vomito, jejuar, tomar diurético e usar laxantes. Aos olhos de quem não conhece o problema é estranho como alguém "normal" pode considerar-se acima do peso estando muito abaixo. Não há explicação para o fenómeno mas deve ser levado muito a sério pois 10% dos casos que requerem internação para tratamento (em hospital geral) morrem por inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos.
Como é o paciente com anorexia? O paciente anoréxico só se destaca pelo seu baixo peso. Isto significa que no seu próprio ambiente as pessoas não notam que um determinado colega está doente, pelo seu comportamento. Mas se forem juntos ao restaurante ficará evidente que algo está errado. O paciente com anorexia não considera seu comportamento errado, até recusa-se a ir ao especialista ou tomar medicações. Como não se considera doente é capaz de falar desembaraçadamente e convictamente para os amigos, colegas e familiares que deve perder peso apesar de sua magreza. No começo as pessoas podem até achar que é uma brincadeira, mas a contínua perda de peso apesar da insistência dos outros em convencer o paciente do contrário, faz soar o alarme. Aí os parentes se assustam e recorrem ao profissional da saúde mental.Os pacientes com anorexia podem desenvolver um paladar estranho ou estabelecer rituais para a alimentação. Algumas vezes podem ser flagrados comendo escondidos. Isto não invalida necessariamente o diagnóstico embora seja uma atitude suspeita .Depois de recuperado o próprio paciente, já com seu peso restabelecido e com a recordação de tudo que se passou não sabe explicar porque insistia em perder peso.

Na maioria das vezes prefere não tocar no assunto, mas o fato é que nem ele mesmo concorda com a conduta insistente de emagrecer. Essa constatação no entanto não garante que o episódio não volte a acontecer. Depois de recuperados esses pacientes retornam a sua rotina podendo inclusive ficar acima do peso.Há dois tipos de pacientes com anorexia. Aqueles que restringem a alimentação e emagrecem e aqueles que têm episódios denominados binge. Nesses episódios os pacientes comem descontroladamente até não aguetarem mais e depois vomitam o que comeram. Às vezes a quantidade ingerida foi tão grande que nem é necessário induzir o próprio vomito: o próprio corpo se encarrega de eliminar o conteúdo gástrico. Há casos raros de pacientes que rompem o estômago de tanto comerem.
A idade média em que surge o problema são 17 anos. Muitas vezes eventos negativos da vida da pessoa desencadeiam a anorexia, como perda de emprego, mudança de cidade, etc. Não podemos afirmar que os eventos negativos causem a doença, no máximo só podemos dizer que o precipitam. Muitos pacientes têm apenas um único episódio de anorexia na vida, outros apresentam mais do que isso. Não temos por enquanto meios de saber se o problema voltará ou não para cada paciente: sua recidiva é imprevisível. Alguns podem passar anos em anorexia, numa forma que não seja incompatível com a vida mas também sem restabelecer o peso ideal. Mantendo-se inclusive a auto-imagem distorcida. A internação para a reposição de nutrientes é recomendada quando os pacientes atingem um nível crítico de risco para a própria saúde.
Sobre quem a anorexia costuma incidir?As mulheres são largamente mais acometidas pela anorexia, entre 90 e 95% dos casos são mulheres. A faixa etária mais comum é a dos adultos jovens e adolescentes podendo atingir até a infância, o que é bem menos comum. A anorexia é especialmente mais grave na fase de crescimento porque pode comprometer o ganho esperado para a pessoa, resultando numa estatura menor do que a que seria alcançada caso não houvesse anorexia. Na fase de crescimento há uma necessidade maior de ganho calórico: se isso não é obtido a pessoa cresce menos do que cresceria com a alimentação normal. Caso o episódio dure poucos meses o crescimento pode ser compensado. Sendo muito prolongado impedirá o alcance da altura geneticamente determinada. Na população geral a anorexia atinge aproximadamente 0,5%, mas suspeita-se que nos últimos anos o número de casos de anorexia venha aumentando. Ainda é cedo para se afirmar que isto se deva ao modelo de mulher magra como o mais atraente, divulgado pela mídia, esta hipótese está sendo extensivamente pesquisada. Para se confirmar se a incidência está crescendo são necessários anos de estudo e acompanhamento da incidência, o que significa um procedimento caro e demorado. Só depois de se confirmar que o índice de anorexia está aumentando é que se poderá pesquisar as possíveis causas envolvidas. Até bem pouco tempo acreditava-se que a anorexia acontecia mais nas sociedades industrializadas. Na verdade houve falta de estudos nas sociedades em desenvolvimento. Os primeiros estudos nesse sentido começaram a ser feitos recentemente e constatou-se que a anorexia está presente também nas populações desfavorecidas e isoladas das propagandas do corpo magro.
O tratamento da anorexia continua sendo difícil. Não há medicamentos específicos que restabeleçam a correta percepção da imagem corporal ou desejo de perder peso. Por enquanto as medicações têm sido paliativos. As mais recomendadas são os antidepressivos tricíclicos (possuem como efeito colateral o ganho de peso). Os antidepressivos inibidores da receptação da serotonina têm sido estudados mas devem ser usados com cuidado uma vez que podem contribuir com a redução do apetite. É bom ressaltar que os pacientes com anorexia têm o apetite normal, ou seja, sentem a mesma fome que qualquer pessoa. O problema é que apesar da fome se recusam a comer. As psicoterapias podem e devem ser usadas, tanto individuais como em grupo ou em família.A indicação dependerá do profissional responsável. Por enquanto não há uma técnica especialmente eficaz. Forçar a alimentação não deve ser feita de forma rotineira. Só quando o nível de desnutrição é ameaçador. Forçar alimentação significa internar o paciente e fornecer alimentos líquidos através de sonda naso-gástrica. Geralmente quando se chega a isso torna-se necessário também conter (amarrar) o paciente no leito para que ele não retire a sonda.

Bulimia Nervosa

Disponível: http://disturbioanorexia.blogspot.com/2009/08/bulimia-nervosa.html

A bulimia nervosa é uma disfunção alimentar associada à anorexia nervosa, com um diferencial: a pessoa bulímica tende a apresentar períodos em que se alimenta em excesso, seguidos pelo sentimento de culpa por causa do ganho de peso. Para "compensar" o ganho de massa, o bulímico exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e/ou faz uso excessivo de purgantes e diúreticos.
Além dos mesmos danos à saúde causado pela anorexia, a bulimia nervosa tem outras complicações, tais como danos severos ao esôfago, às glândolas salivares e aos dentes, por causa do ácido estomacal, presente no vômito, que corrói tais órgãos,o que em alguns casos pode levar à morte .

Comparação anorexia e bulimia

Disponível:http://disturbioanorexia.blogspot.com/2009/08/comparacao-anorexia-e-bulimia.html

Há pessoas que comem mais do que outras, assim como há algumas que engordam mais facilmente do que outras. No entanto, há quem chegue ao extremo da alimentação, ou enfardando, ou não comendo praticamente nada. Isto é que acontece nestas duas doenças: a bulimia nervosa e a anorexia nervosa.
Embora qualquer um saiba distinguir estas perturbações alimentares, estas têm sintomas comuns, uma vez que a bulimia desenvolve-se durante meses, ou até anos, como a anorexia.
Em cada 10 mulheres com anorexia ou bulimia, só há um homem também doente com elas. Estas perturbações acontecem sobretudo na adolescência, enquanto os jovens estão em casa.

Anorexia
A anorexia nervosa é uma doença caracterizada por uma dieta alimentar rígida, que acaba num peso muito abaixo do normal. Acontece sobretudo em mulheres entre os 15 e os 25 anos. Esta doença também pode provocar a morte .Estes são os sintomas que uma pessoa anoréxica tem:
Ø Medo de engordar;
Ø Deixar de comer;
Ø Perca acentuada de peso;
Ø Demasiado exercício físico;
Ø Irregularidade ou até inexistência da menstruação (no caso das mulheres, é claro).

Pensa-se que as moças de família têm maior probabilidade de ter esta perturbação. As moças com parentes que tiveram anorexia também têm de ter cuidado acrescido. Cerca de uma em cada três anoréxicas tinham peso a mais antes de começar a cortar a alimentação. No entanto, a doente continua a não consumir alimentos calóricos até ter um peso inferior ao que seria normal.
Apesar do termo «anorexia» significar «perca de apetite», a anoréxica continua a ter apetite, mas luta por não comer. Com o passar do tempo, a anoréxica vai começar a sentir sintomas que se associam à bulimia e vai começar a provocar vomito e a tomar laxantes, mas a anoréxica vai continuar a ter um peso bastante baixo.

Bulimia
A bulimia nervosa é, tal como a anorexia, uma doença alimentar em que a paciente come muitos alimentos de uma só vez, que a seguir é equilibrada pelo vomito, uso de laxantes e diuréticos e exercício físico exagerado. Abaixo os sintomas:
Ø Medo de engordar;
Ø Alimentação compulsiva;
Ø Peso normal;
Ø Irregularidade ou inexistência da menstruação;
Ø Uso de laxantes e/ou indução do vomito.

Esta perturbação alimentar atinge sobretudo moças de 20 anos, que tiveram peso a mais na infância. As bulímicas, assim como as anoréxicas, não querem engordar, mas conseguem manter o peso normal, mesmo usando laxantes e induzindo o vomito. A razão disto acontecer é que as bulímicas têm uma vontade incontrolável de comer alimentos calóricos, como bolachas, bolos ou chocolates, em muito pouco tempo. Depois, a doente provocará o vomito e irá sentir-se culpada e com baixa auto-estima. Um ciclo vicioso e o caos alimentar são intalados.

• Consequências da anorexia e bulimia
A imagem a baixo lista as consequencias da anorexia e bulimia:

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Doença de verão, fuja desse mico!



Disponível: http://boaforma.abril.com.br/comportamento/saude-mulher/doenca-verao-fuja-desse-mico-525911.shtml

Junto com o sol, a estação traz doenças oportunistas que podem encurtar ou até acabar com as suas férias. Para sair da mira, listamos os problemas mais comuns nessa época, o que fazer para se livrar deles e, o melhor de tudo, como evitá-los

Bicho geográfico

A causa - É nas fezes de cães e gatos que se encontra o parasita responsável pela doença conhecida como bicho geográfico. Como muitas pessoas levam seus animais à praia, a areia acaba se tornando um foco de contaminação – prato cheio para as larvas do gênero ancilóstomo penetrarem na pele. Os pés costumam ser o alvo mais fácil, mas mãos, pernas, bumbume barriga também podem ser afetados.

Os efeitos - “A pessoa sente uma coceira insuportável e só consegue enxergar uma erupção saliente”, explica a dermatologista Ana Maria Rachou, do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. No começo, o bicho geográfico parece uma picada de inseto. Depois é que ele começa a fazer um caminho, deixando na pele uma linha avermelhada.

O tratamento - É preciso procurar um médico, que vai receitar medicamento oral ou tópico, e evitar o sol até que as lesões desapareçam.

Como prevenir - Sempre que possível, circule pela praia de chinelos. Se caminhar na areia ou na beira da água descalça, lave os pés depois com água doce, de preferência fria. Muito cuidado também na hora de sentar ou deitar para tomar sol: use uma toalha limpa ou até mesmo a canga para evitar o contato direto com a grama ou a areia. Além disso, vale o bom senso de não levar animais à praia.

Conjuntivite

A causa - É uma inflamação da conjuntiva, membrana transparente que reveste o globo ocular e a parte interna da pálpebra. Existem três tipos de conjuntivite: química,alérgica ou infecciosa (viral ou bacteriana). A primeira é causada por alguma irritação, como o contato dos olhos com xampu, cloro da piscina ou material de limpeza. A alérgica é comum em quem tem alergia a poeira ou pelos de animais. Na infecciosa por bactérias, a contaminação acontece principalmente em águas sujas, como praias poluídas ou piscinas sem manutenção adequada. A viral vem associada a gripe ou resfriado.

Os efeitos - Os mais comuns são coceira, vermelhidão, lacrimejamento, sensação de areia, desconforto à luz, visão embaçada e inchaço nas pálpebras. Na infecciosa, aparece secreção amarelada ou pus. “Vale lembrar que os sintomas da conjuntivite são parecidos com os de outras doenças oculares. Daí a importância de consultar um especialista”, avisa a oftalmologista Luciana Guimarães, da Quality Estética e Saúde, no Rio de Janeiro.

O tratamento - Assim como na gripe, apenas os sintomas podem ser aliviados. Compressas de sorofisiológico gelado amenizam o incômodo e diminuem o inchaço (não use o mesmo algodão nos dois olhos). A fitoterapia indica compressas com chá de camomila, já que a planta contém alfabisabolol e camazuleno, substâncias anti-inflamatórias. Especialistas recomendam evitar a exposição ao sol. A conjuntivite bacteriana é a única que exige tratamento com antibióticos em forma de colírio.

Como prevenir - Não coçar os olhos, lavar as mãos com frequência, trocar a fronha e a toalha de rosto são medidas simples que evitam o contágio.

Herpes

A causa - O vírus do herpes é oportunista: adormecido no corpo, espera a imunidade baixar para aparecer. E o verão é uma brecha e tanto, já que os raios solares enfraquecem o sistema imunológico e facilitam o aparecimento das feridas. O herpes do tipo 1 costuma causar lesão nos lábios, na face ou no nariz. O do tipo 2 está associado principalmente à região genital.

Os efeitos - Primeiro, surge uma coceira. Depois, a vermelhidão e, por fim, pequenas bolhas que doem e viram feridinhas. “Nos casos mais graves, há mal-estar e febre”, completa a dermatologista Ana Maria Rachou.

O tratamento - Os médicos recomendam comprimidos ou pomadas com princípios ativos para inibir a ação do vírus. Em casos doloridos, há a necessidade de associar anti-inflamatórios. Além disso, lave a área e não mexa na lesão, para não contaminar outras partes do corpo. Compressas de água boricada podem amenizar o incômodo. Há uma vacina contra herpes, mas o objetivo não é evitar o contágio, e sim espaçar as crises. A eficácia, porém, depende da imunidade de cada mulher.

Como prevenir - Manter a imunidade em alta ajuda a afastar o vírus. Do ponto de vista nutricional, o herpes está relacionado à falta de zinco e de vitamina E. Então, aposte em alimentos ricos nessas substâncias, como soja, nozes ou semente de girassol, e tome sucos verdes, com couve, escarola ou salsa batidos com cenoura e maçã, para desintoxicar. Usar filtro solar labial também é importante. Como a doença é contagiosa, não divida o mesmo copo, toalha ou batom. Não esqueça que você pode se contaminar pelo beijo ou relação sexual, inclusive quando não há feridas.

Candidíase

A causa - O fungo Candida albicans é o responsável pela infecção que atinge as partes mais quentes e úmidas do corpo, como a região genital. No verão, a roupa de praia molhada ou úmida favorece a proliferação do fungo.

Os efeitos - “A candidíase pode causar desde ardor para urinar e vermelhidão até coceira, corrimento esbranquiçado e inchaço na vulva”, conta a ginecologista Patrícia De Luca, de São Paulo.

O tratamento - Feito o diagnóstico, o médico prescreve um antifúngico oral ou tópico. Uma receita simples ajuda a aliviar o desconforto: misture uma colher de sopa de bicarbonato de sódio em 1 litro de água morna e faça um banho de assento de 15 minutos. Homeopatas recomendam remédios à base de hortelã-pimenta (equilibra a flora bacteriana), de melaleuca (possui ação antifúngica) e de tília (fortalece a imunidade).

Como prevenir - Use calcinha de algodão. Modelos de lycra não absorvem a transpiração, deixando a vagina quente e úmida. Biquíni molhado também gera o mesmo problema, assim como o uso diário de absorventes (fora do período menstrual). Evite lavar essas peças no chuveiro e pendurá-las no banheiro. O local é úmido e colabora para o surgimento do problema.

Micose

A causa - O calor e a umidade formam o ambiente ideal para os fungos responsáveis pela micose darem sinal de vida. É por isso que essa doença aumenta no verão, quando transpiramos mais. Conhecida como pano branco, atinge qualquer parte do corpo, dos pés à cabeça.

Os efeitos - Pequenas manchas brancas arredondadas e coceira no corpo e na cabeça são os sintomas mais comuns.“Mas descamação leve, seborreia, vermelhidão e queda de cabelo às vezes aparecem”, diz a dermatologista Ana Maria Rachou. Sem contar que o problema pode surgir entre os dedos dos pés (frieira) e até nas unhas. Apesar dos incômodos, o fungo da micose não traz danos maiores à saúde.

O tratamento - Quando a área afetada é grande, geralmente o especialista prescreve remédios via oral. Se for localizada, como nas mãos ou nos pés, basta usar creme ou spray antimicótico. A fitoterapia sugere o tratamento com plantas ricas em enxofre, como a calêndula e a tuia. Na forma de tintura, o extrato deve ser aplicado sobre as manchas brancas. O enxofre – apesar de não cheirar bem – também tem propriedades fungicidas que regeneram a pele. A recuperação é rápida, no entanto é importante seguir as recomendações médicas até o fim do tratamento para que a lesão não volte a aparecer.

Como prevenir - O essencial é manter as unhas limpas e cortadas e não remover totalmente as cutículas, pois elas protegem pés e mãos dos fungos. Outra providência é montar o seu kit de manicure. Além dos alicates, as lixas e o palito devem ser só seus. Evite andar descalça em lugares públicos (principalmente na praia, porque a areia é foco de contaminação pela umidade)e não esqueça de usar chinelos em vestiários. No verão, prefira sandálias fresquinhas. Meias e tênis deixam os pés úmidos. Opte por calcinhas de algodão e tire o biquíni molhado assim que chegar da praia ou sair da piscina.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Peelings superficiais seriados


Peelings químicos superficiais: antes e depois

Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/peel_seriados.shtml

Ácido retinóico
O ácido retinóico é utilizado para tratamento de fotoenvelhecimento, acne, manchas e alterações de superfície da pele. É considerado um dos produtos mais eficazes para se obter o efeito de "rejuvenescimento cutâneo".
Seus efeitos foram comprovados por estudos clínicos e através de biópsias, onde se observam alterações da estrutura da pele após a sua utilização. Clinicamente, estas alterações manifestam-se por uma melhora da textura, do brilho e da aparência da pele, com a diminuição das manchas e atenuação das rugas finas.

Peelings seriados
A aplicação seriada do ácido retinóico em concentrações elevadas, com intervalos que variam de 7 a 15 dias, promove um peeling uniforme que acelera o processo de renovação da pele e estimula a produção e reorganização do colágeno.
Equivalente a um peeling químico superficial, esta técnica apresenta algumas vantagens, destacando-se a ausência de queimação e o não comprometimento da rotina diária da pessoa, pois a descamação resultante é discreta e não impede o convívio social.
Para se obter um melhor resultado são necessários pelo menos 5 peelings. Após cada aplicação, a medicação deve permanecer na pele durante 6 a 8 horas, quando então pode ser retirada através de lavagem com água e sabonete suave.

O preparo e os resultados
Antes do início dos peelings, a pele deve ser preparada, para receber melhor o tratamento, com a utilização, em casa, de formulação contendo ácido retinóico e agentes clareadores, durante 15 a 30 dias. Esta medicação deve ser mantida durante todo o tratamento. Durante o dia, antes de sair ao sol ou mormaço, deve ser usado um protetor solar, pois a pele fica mais sensível à radiação solar.
No dia seguinte ao peeling a pele pode ficar levemente rosada e, dois dias após, começa uma fina descamação, da cor da pele, que dura de 3 a 5 dias. Os resultados começam a ser percebidos logo após o primeiro peeling com a sensação de melhora da textura da pele, que fica mais lisa. Com a continuação do tratamento, melhoram também as manchas e rugas finas.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Peelings químicos



Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/est_peel.shtml

Os efeitos dos ácidos sobre a pele podem aparecer mais rapidamente quando utilizados em alta concentração para a realização dos peelings químicos. Os peelings são procedimentos médicos, e apenas médicos estão habilitados para fazê-los, pois em mãos inábeis podem trazer resultados desastrosos. Nestes procedimentos, podem ser utilizados diversos tipos de ácidos de acordo com o resultado que se deseja obter e com a profundidade que se deseja atingir.
Os peelings químicos podem ser superficiais, médios e profundos. Os resultados são mais aparentes quanto mais profundos, assim como aumentam também os riscos e o desconforto durante o peeling e no pós-peeling. O peeling profundo só pode ser realizado sob sedação, devido à dor durante o procedimento, enquanto que alguns peelings superficiais são completamente indolores.
Bons resultados podem ser obtidos com vários peelings superficiais seriados, realizados a pequenos intervalos. A descamação subsequente costuma ser fina e não chega a atrapalhar o dia a dia, podendo a pessoa voltar à sua vida normal no dia seguinte.
Os peelings superficiais melhoram a textura da pele, clareiam manchas e atenuam rugas finas, além de estimular a renovação do colágeno que dá melhor firmeza à pele.
Já os peelings médios, provocam descamação mais espessa e escura, necessitando de 7 a 15 dias para retorno à vida normal, porém são mais indicados quando a pele já apresenta asperezas como as ceratoses (lesões pré-cancerosas) e rugas mais pronunciadas. Os peelings médios renovam a camada superficial da pele, clareando manchas e alterações de superfície da pele, como rugas, algumas cicatrizes de acne e as ceratoses.
O peeling profundo é bem mais agressivo que os demais, provoca a formação de muitas crostas e o pós-peeling exige o uso de curativos e a recuperação pode durar até um mês. No entanto os resultados são muito bons, com renovação importante da pele e diminuição até mesmo de rugas profundas como as rugas ao redor da boca e dos olhos.
Para se realizar um peeling químico, a pele deve ser preparada previamente com antecedência de 15 a 30 dias e também receber um tratamento pós-peeling. Estes cuidados permitem a obtenção de melhores resultados, além de ajudar a evitar possíveis efeitos indesejáveis dos peelings, como pigmentação pós-peeling ou queimaduras, que podem acontecer mesmo quando todos os cuidados são tomados. Por isso os peelings só devem ser realizados por médicos que estejam aptos a resolver qualquer problema que se apresentar após o peeling.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Tratamento das estrias


PS: Estria antiga-branca.

Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/est_estrias.shtml

Tratamento das estrias

As estrias atróficas são lesões decorrentes da degeneração das fibras elásticas da pele que ocorrem por sua distensão exagerada ou devido a alterações hormonais. É comum o surgimento durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e também na obesidade e na gravidez. Atinge os dois sexos porém é mais frequente no sexo feminino, sendo uma das principais queixas de estética entre as mulheres.
A ruptura das fibras forma lesões lineares, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão. Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdomem (gravidez), mamas e dorso do tronco (homens). Inicialmente as lesões são avermelhadas ou róseas evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada, com pele de aspecto deprimido. Em pessoas de pele morena as estrias podem ser mais escuras que a pele sadia. A pele na área afetada tem consistência frouxa.

Como evitar?
O surgimento das estrias depende de uma tendência pessoal. Algumas pessoas as desenvolvem mesmo com pouca distensão da pele e outras não desenvolvem estrias nem na gravidez, quando a distensão da pele é muito grande.
De qualquer forma, recomenda-se a hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes para tentar evitá-las, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias. Deve-se beber pelo menos 8 copos grandes de água por dia (2 litros) e evitar engordar demais e rapidamente, eliminando doces e gorduras da dieta e praticando exercícios físicos regularmente. Nas meninas, na fase da puberdade, estes cuidados são muito importantes, pois é nessa época que costumam surgir as estrias nas nádegas, coxas e mamas. Nos rapazes, a fase do "estirão" pode causar estrias horizontais no dorso do tronco.

Tratamento
As estrias são lesões irreversíveis e portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor. Para isso várias técnicas podem ser empregadas, entre elas:
* tratamento com ácidos: alguns tipos de ácidos, especialmente o ácido retinóico, estimulam a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar.
* peelings: os peelings tem a mesma ação dos ácidos, no entanto, de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado. Também deve ser evitada a exposição solar.
subcisão (subcision): esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à formação de colágeno.
* dermoabrasão: o lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor.
* intradermoterapia: consiste na injeção ao longo e sob as estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão.
* laser: a aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Ultrassom e Drenagem linfática para celulite



Disponível: http://www.dermatologia.net/novo/base/estetica/ultrasom_celulite.shtml

Ultrassom para celulite e gordura localizada

O Ultrassom (US), usado na medicina desde 1950 com a finalidade de diagnóstico por imagem, chega agora na dermatologia para fins terapêuticos: tratamento da celulite e gordura localizada.
Esta nova categoria de ultrassom concentra focalmente a energia na área a ser tratada, preservando os tecidos vizinhos. Penetra mais superficialmente do que o US para imagem (que atinge os órgãos internos), localizando-se na profundidade da hipoderme (o tecido onde se acumula a gordura).
O primeiro aparelho de Ultrassom de alta intensidade, entrou no mercado com o nome comercial de Ultrashape, com a proposta de se realizar em média 3 sessões, com intervalos de 1 mês. A penetração do US atinge até 3cm de profundidade.
Em cada aplicação perde-se cerca de 2 cm de medida, na área tratada. A gordura destruída é metabolizada pelo fígado, e exames de controle não demonstraram nenhuma agressão a este órgão. O método é indolor, com raríssimos efeitos colaterais.

Ultrassom + drenagem linfática
Outro aparelho que está chegando ao mercado se chama Ultracontour, com a proposta semelhante ao Ultrashape, mas com algumas características diferentes. Logo após a aplicação do US é colocado um gel na área tratada e realizada uma drenagem linfática. A gordura que foi destruída, é mobilizada, transportada para as vias linfáticas e posteriormente eliminada nas fezes e urina.
A penetração na pele fica em torno de 1 cm, tornando o método mais seguro. Este método é dinâmico e causa um leve aquecimento da região do procedimento. Faz-se em média de 4 a 8 sessões com intervalo de 7 a 14 dias. Após o tratamento, o paciente retorna imediatamente às suas atividades e, até agora, não foi reportado nenhum efeito colateral.

Como funciona?
O mecanismo de ação da quebra de gordura se dá por aumento da energia dentro do adipócito (célula de gordura), com formação de bolhas de ar que vão se confluindo até causar a ruptura da membrana celular, com saída da gordura para o espaço entre as células, que é, posteriormente, drenada para o fígado ou para as vias linfáticas.
Esta nova modalidade de tratamento, está sendo vista como bastante promissora para o tratamento da celulite e gordura localizada, pois é um método não invasivo, indolor e sem efeitos colaterais. Vários estudos estão sendo realizados e vêm mostrando ótimos resultados.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cartilha para gestantes tira dúvidas sobre a gravidez



Disponível: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=cartilha-para-gestantes-tira-duvidas-sobre-gravidez&id=4825

Cartilha para gestantes tira dúvidas sobre a gravidez

Dúvidas sobre gravidez
Uma nova cartilha educativa mostra às gestantes como proceder em momentos decisivos da gravidez e aborda questionamentos constantes das mulheres em relação ao pré-natal e ao pós-parto.
Resultado de uma pesquisa desenvolvida na Escola de Enfermagem da USP, pela enfermeira obstetra Luciana Magnoni Reberte, o material foi elaborado com base em dúvidas e sugestões de gestantes e profissionais da saúde, e foi vencedor da oitava edição do Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, promovido pelo Ministério da Saúde.

Dúvidas das grávidas
O principal diferencial da nova cartilha para gestantes foi a abordagem participativa das grávidas.
"Fizemos um levantamento do que havia disponível para as gestantes no Sistema Único de Saúde (SUS) e encontramos apenas duas cartilhas elaboradas por instituições públicas de saúde e outra que não era específica para gestantes, mas tinha como foco o cuidado da criança. Em nenhuma delas havia a participação efetiva das gestantes e foram elaboradas sem saber ao certo quais eram as dúvidas e necessidades das próprias leitoras", explica Luciana.
Todo o conteúdo presente na cartilha elaborada pela pesquisadora é resultado de dúvidas que surgiram de gestantes em um grupo de encontro organizado no Hospital Universitário (HU) da USP.
Com o objetivo de conhecer as demandas e necessidades das mulheres grávidas, Luciana criou uma base de dados referente aos questionamentos que eram motivo de dúvidas para as mulheres.
Desconforto físico na gravidez, problemas emocionais, como a ansiedade, dúvidas em relação ao parto e as soluções para algumas dessas questões foram abordadas pelas gestantes nas reuniões e inseridas na cartilha educativa.

Cartilha para gestantes
Segundo Luciana, "foi observado que as sugestões passadas às gestantes no grupo apresentaram muitos resultados positivos para as participantes e nos questionamos se poderia ser interessante expandir esse conhecimento a outras pessoas.
A cartilha para mulheres grávidas foi a melhor maneira encontrada para ampliar o alcance das dicas, sugestões e informações para aquelas que não fizeram parte do grupo e possuem as mesmas dúvidas básicas sobre gravidez".
Uma preocupação recorrente durante a produção do material foi em relação à linguagem que seria utilizada. Clareza nas informações e simplicidade na escrita foram estratégias usadas pela pesquisadora para que a cartilha fosse mais bem compreendida pelo amplo público-alvo do material.
"Nossa preocupação foi grande com o jeito de escrever a cartilha. Optamos por uma linguagem clara e objetiva, além de evitarmos usar termos técnicos. Não queríamos tratar as gestantes com infantilidade, mas tornar compreensível a leitura e a apreensão das informações por qualquer pessoa que quisesse lê-la", diz a pesquisadora.

Mudanças durante a gravidez
A cartilha desenvolvida por Luciana trata de assuntos desde o pré-natal, como as mudanças que acontecem no corpo das mulheres durante a gravidez e os cuidados básicos com a alimentação que elas devem ter, até o pós-parto - a amamentação, os cuidados com o corpo e com o recém-nascido.
Além disso, o material enfatiza os benefícios da participação ativa de um companheiro, seja ele marido ou não, durante e depois da gravidez. "A cartilha mostra as melhores maneiras de o acompanhante ajudar a gestante tanto fisicamente, com massagens e cuidados com a alimentação, quanto psicologicamente, aliviando a ansiedade, por exemplo", diz a enfermeira.

Celebrando a vida
Além disso, Luciana afirma que o material é uma fonte de informações básicas que todas as mulheres deveriam ter, mas que apenas com o acompanhamento pré-natal em hospitais não é possível. A pesquisadora salienta que "a informação é um direito de todos e a cartilha serve também para isso: trazer às mulheres temas que serão úteis e importantes para essa fase de suas vidas".
Um dos grandes objetivos de Luciana é tornar o material disponível a todas as interessadas, principalmente as gestantes atendidas pelo SUS. "O prêmio que a dissertação recebeu do Ministério da Saúde foi muito importante, pois ajuda a dar impulso para o próprio material. Seria muito interessante que a cartilha fosse, realmente, implementada em unidades de saúde, por exemplo, o que possibilitaria que muitas outras mulheres tivessem direito a essas informações tão importantes sobre a nova fase que estão vivenciando", conclui a pesquisadora.

A cartilha Celebrando a vida está disponível no site da Escola de Enfermagem da USP (www.ee.usp.br/doc/celebrando_a_vida.pdf).

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Seis conselhos para desintoxicar o organismo



Disponível: http://saude.sapo.pt/artigos/noticias_actualidade/ver.html?id=1038825&pagina=1

Já recuperou dos excessos das festas de fim de ano? Então siga os nossos conselhos. E desintoxique o seu organismo.

Os excessos das épocas festivas – na alimentação, na ingestão de álcool… – reflectem-se inevitavelmente no nosso organismo, através de um mal-estar intestinal ou até de uma sensação geral de ressaca… O corpo sente-se como que «intoxicado». Felizmente, passados alguns dias, tudo parece voltar à normalidade. O problema é que a própria «normalidade» se pode afigurar, nos moldes actuais, algo «intoxicante» para o organismo: «uma vida apressada, com horários apertados, sem tempo para praticar qualquer tipo de actividades físicas e/ ou relaxantes, nem fazer refeições saudáveis, calmas e a horas, pode ser considerada um comportamento intoxicante» para o organismo, considera Alexandra Bento, presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas (APN).

A eliminação das toxinas acontece diariamente, mas, se os hábitos alimentares e de vida forem inadequados, é possível que o corpo comece a acumular resíduos. Por isso, agora que se iniciou um novo ano, aproveite para adoptar hábitos mais saudáveis, e, assim, «desintoxicar-se».

Os benefícios são vários: depurar o organismo, retardar o envelhecimento, aumentar a vitalidade, potenciar a memória e a agilidade mental, melhorar a produtividade, reforçar as defesas, prevenir doenças e alcançar um bom estado de saúde e bem-estar. E, quem sabe, até perder um ou dois quilinhos...

1. Beba, pelo menos, 1,5 litros de água por dia
O consumo de água é, «pelas suas várias funções ao nível da eliminação de toxinas», um dos maiores princípios de uma dieta desintoxicante, refere a nutricionista Alexandra Bento.
Em média, um adulto perde cerca de 2,4 litros de água por dia, através da urina, das fezes, da respiração e da sudação, pelo que é imperioso ingerir água numa quantidade que compense as perdas. A nutricionista Maria Paes de Vasconcelos aconselha a que se beba pelo menos «1,5 litros de água por dia» – cerca de oito copos –, já que, habitualmente, obtemos a restante quantidade de que necessitamos através dos alimentos.
Esta especialista reforça que «para hidratar o nosso organismo, deve-se beber, idealmente, sempre e só água». Mas, se for adepto(a) das infusões ou chás, também pode ir por essa via. Mas sem açúcar à mistura!

2. Use e abuse de frutas e verduras
Um dos aspectos a ter em conta numa alimentação depurativa é o reforço do consumo de frutas e verduras. «De uma forma geral, os alimentos de origem vegetal têm propriedades interessantes em termos de protecção do organismo. A riqueza em antioxidantes deste tipo de alimentos permite um bom controlo das agressões a que o organismo poderá estar sujeito, ajudando na eliminação de diversos tóxicos», afirma a nutricionista Alexandra Bento. Além disso, produzem uma revitalização geral do corpo.
Por isso, a presidente da Associação Portuguesa dos Nutricionistas aconselha, no mínimo, o consumo de «cinco porções de hortofrutícolas». Dentro deste conjunto, alimentos como o limão ou o ananás são especialmente bem-vindos. O ananás, porque é a fruta diurética por excelência. Quase todas as dietas de emagrecimento recomendam o seu consumo porque desincha. Já o limão, devido à sua alta concentração de fitoquímicos, entre eles o limoneno, estimula as enzimas e limpa o fígado, eliminando melhor as gorduras e as toxinas presentes no organismo.
As sopas também são uma boa solução: «Trata-se de um caldo bastante rico, uma vez que consumimos os hortícolas e a água onde foram cozinhados», explica a especialista. «Apenas se vai perder alguma vitamina C porque é termo-sensível.»

3. Evite comida com muita gordura, açúcar, sal, corantes e conservantes e os produtos de confeitaria industrial
Se há alimentos e produtos indesejáveis numa alimentação que se deseja depurativa, os mencionados acima fazem parte dessa lista: «Alimentos que tenham na sua composição muita gordura, açúcares refinados e/ou sal» são de evitar, avisa a nutricionista Alexandra Bento.
Deve-se prescindir dos alimentos que contêm aditivos ou conservantes químicos, dos óleos hidrogenados (como as margarinas), das frituras, dos doces, enlatados, porque estes alimentos geram uma significativa quantidade de toxinas no nosso organismo.

4. Reduza a ingestão de álcool, tabaco e cafeína para o mínimo possível
Não é preciso explicar por que é que o consumo de bebidas alcoólicas é «intoxicante» para o organismo. A sensação geral de «ressaca» no dia seguinte a um comportamento abusivo de álcool, composta por incomodativos sintomas, que passam por dor de cabeça e mal-estar geral, é bem conhecida. E não vale a pena pensar que existem produtos milagrosos para combater esses efeitos. De acordo com Rui Tato Marinho, hepatologista e dirigente da Sociedade Portuguesa da Gastrenterologista (SPG), em declarações à Agência Lusa, o único remédio para a ressaca é o tempo, já que todos os outros produtos que prometem curar os efeitos do excesso de álcool são apenas «um negócio»…
Rui Tato Marinho avisa também para a diminuição das defesas do organismo a seguir à ingestão excessiva de bebidas alcoólicas. Por isso, o melhor é reduzir a ingestão de álcool.
Também a cafeína e os cigarros devem ser minimizados. O tabagismo é dos comportamentos mais tóxicos para o organismo, de tal modo que, vale sempre a pena lembrar, os fumadores vivem, em média, menos dez anos do que os não-fumadores…

5. Não coma mais do que o necessário
Comer de mais não é bom para o organismo. Não só porque contribui para o excesso de peso corporal – que, consequentemente, pode acarretar alguns problemas para a saúde –, mas também porque o fígado não é tão eficaz a desempenhar as suas funções, como eliminação de toxinas e outras.
Mas, atenção: quando dizemos para não comer de mais, não o(a) estamos a aconselhar a que coma de menos! Dietas restritivas não suprem as necessidades de vitaminas e minerais do organismo e comprometem a saúde e a beleza.
O segredo é fazer pelo menos cinco refeições por dia, mas não abusando na qualidade de alimentos ingeridos. Coma pausadamente e mastigue bem; assim, aperceber-se-á melhor de quando é que estará saciado(a), para que não caia em excessos.

6. Pratique alguma actividade física
A prática regular de actividade física é um comportamento considerado desintoxicante. «Associada a uma alimentação saudável, leva a um melhor estado de saúde em termos gerais. Concretamente, induz o gasto aumentado de energia, potencia a excreção de toxinas e alivia o stress», afirma a especialista Alexandra Bento. Por isso, deixe-se de desculpas e exercite-se! Não é preciso inscrever-se num ginásio (se bem que é uma opção bem-vinda): só tem de praticar, diariamente, algum tipo de actividade física - como andar a pé - por um período mínimo de 30 minutos (contínuos ou acumulados)... Do que é que está à espera?
Sem exageros

Quando ouvimos falar de dietas desintoxicantes, lembramo-nos de ementas à base de hortofrutícolas, que duram só alguns dias mas que, levadas ao extremo, são difíceis de cumprir. Contudo, o que lhe propomos é, mais do que uma dieta desintoxicante, uma alimentação e um estilo de vida saudáveis. Não durante alguns dias, mas durante todo o ano.

Porque, de um modo geral, uma alimentação sadia - «equilibrada, completa e variada, assente nos princípios da Roda dos Alimentos» –, associada à prática regular de actividade física é, por si só, depurativa – ou seja, permite-lhe «prevenir o aparecimento de diversas doenças e melhorar igualmente o seu aspecto exterior, ao nível da pele, cabelo, unhas, e conseguir a integridade das suas capacidades físicas e mentais», considera Alexandra Bento, presidente da APN.

A nutricionista acrescenta que «se fizermos confecções culinárias onde utilizemos os alimentos aconselhados pela Roda dos Alimentos, respeitando as quantidades indicadas, iremos contribuir para uma redução da ingestão de substâncias tóxicas e conseguiremos uma optimização da capacidade de eliminação de toxinas.»
Além disso, por mais benéficas que as dietas ditas desintoxicantes possam ser, convêm sempre que sejam seguidas por um nutricionista que se assegure da adequação das mesmas. Por isso, desintoxicar sim, mas sem exageros e sem dietas loucas!